Acervo do artista
Logo mais iremos, Sandra e eu, ao vernissage do meu nobre, particular e grande amigo Rodrigo Antônio de Haro, autor de inúmeras e maravilhosas obras... degustar, eu particularmente, um tinto, dada a temperatura que persiste em ser do inverno que longe já vai. Parafraseando Antoine de Saint-Exupéry, começo a ser feliz desde agora, imaginando encontros que teremos com confrades amigos.
Postas as flores, eis um poemeto modesto para se fazer presente os meus versinhos que têm a intensão de alegrar o mundo que estiver triste.
OLHOS CADENTES
Estes teus olhos cadentes
Que me transpassam a ternura,
Na minha alma perdura
Quais brasas incandescentes.
Aferram-me a fogo e dentes
E me marcam com a doçura
Virginal da criatura
Que és, mas que tu não
sentes.
Teus olhos são duas luas
Sonolentas como as tuas
Carícias doces de amor.
Eu sonho o luar com as duas
Brasas em chamas e nuas
A incendiar meu pudor.
Vim conhecer teu espaço... Adorei e aqui vai:
ResponderExcluirOs olhos dizem tanto
num olhar...ou num sorrir...
são carícias feitas de encanto.
Bjo
Feliz por ter neste espaço
ResponderExcluirAté então, pois deserto,
Olhos distantes que certo
Procuraram este regaço.
Este poemito que faço
De olhar lasso, mas aberto
Faz o meu ser mais desperto
Para deixar-te um abraço.
E as carícias de encanto
Dão-me a alma de um santo
Para a retribuição
Do teu poema que é um canto
Cantado por acalanto
E nina o meu coração.
Minha gratidão. Laerte.
Há neste olhar algo que encanta
ResponderExcluirHá neste olhar algo que inspira
Há neste olhar algo de uma santa
Claro que neste o amor respira.
Muito bonito mestre, belo encantamento.
Meu terno abraço e boa semana de paz.