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O dia dedicado às mães é um dia de comemoração com data de abrangência quase universal, que ocorre desde as priscas Roma e Grécia. No Brasil, diferentemente de outros lugares, a data comemorativa estabelecida por decreto, ficou sendo o segundo domingo de maio. Para mim, dia das mães são todos os dias, por elas serem o esteio, núcleo e o foco no convívio familiar. Além disso, existem mães que são mães, tias que são mães, avós que são mães, irmãs que são mães e até mesmo pais que são mães, mas sem poder contar como tal, por não terem dado luz às crias tidas.
Entretanto, havendo tantas parentes mães no universo familiar e social, a figura da mãe torna-se preponderante na balança das atenções de uma sociedade ou nação. Por essas e outras razões é que deixo aqui meus cumprimentos efusivos, evocando à Virgem de Fátima, coincidentemente homenageada nesta época, para que derrame suas graças e bênçãos sobre todas as mães, e que sejam muito felizes.
MÃE
Quando Deus criou o mundo
Sentiu um vazio profundo
Por não haver poesia.
E para existir tal arte
Faz o homem, dele cria
A mulher musa, e reparte
Com ela luz que procria.
E surge a mãe criadora
Que é poesia e que fora
Concebida como um ente
A ser extensão de Deus,
Perpetuando a semente
Em humanos filhos Seus
Ao amor eternamente.
Ser mãe é ser luz eterna
Qual pequenina lanterna
A iluminar com fulgor
Enorme. E sua luz irradia
Com raios de muito amor,
Esperança e poesia,
De raríssimo esplendor.
Dia das Mães é de luz,
Maior que outros, e induz
O amor n’alma e coração
Do filho reconhecido
Para a tal consagração
Do mortal ser, no sentido
Da luz à procriação.
MINHA MÃE!
Mãe que não rima com nada...
Era de rimar com tudo,
Pois até na boca do mudo
Ouço-a pronunciada.
Palavrinha idolatrada
Pequena, enorme e, contudo,
Mais forte que um escudo,
Mais fraca que água parada.
Mãe, mamãe ou mãezinha
O nome é uma ladainha
Repetida ao mundo inteiro.
Eu, como perdi a minha,
A lembrança que eu a tinha
Encontro-a no travesseiro.
MULHER
POEMA PUBLICADO EM REVISTA DIGITAL – “ANTOLOGIA
EXTRAORDINÁRIA
FÉNIX – “MULHERES PELA PAZ” – MARÇO –
AUSBURG ( ALEMANHA)”.
Com a lâmpada do sonho incandescida,
A donzela procura o próprio brilho,
E o reflexo de si espelha um filho
Como imagem a eternizar a vida.
Ânsias augustas, afagos à lida
De trilhar sob a luz do antigo trilho
Que trilhou sua mãe, como estribilho
De uma trilha da avó, já percorrida.
Lindo dom de ser mãe, eternizando
Essa luz que dá luz, e apaga quando
Outra luz se acender à luz futura.
E ser mãe
é dar luz em brilho brando
Como estrela de um céu só seu, brilhando
Por criar a criante criatura.