No próximo dia sete de setembro comemoraremos 200 anos de INDEPENDÊNCIA DO BRASIL, fato histórico em que resgataremos a importância das pessoas que lutaram para tornar o nosso país independente de Portugal – algumas em maiores destaques, outras anônimas, as quais com o tempo foram sendo descritas, a partir do acesso aos registros de pesquisas que ampliaram as ideias sobre as personalidades até ridicularizadas, conforme interesses, muitas vezes, ideológicos.
Por essa e outras razões, feliz, ainda, estou com o lançamento de minha mais recente obra, e quero dividir meu contentamento com os amigos. No último dia 31, após sessão solene do INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE SANTA CATARINA fundado em sete de setembro, entidade secular presidida pelo preclaro amigo professor Augusto César Zeferino, versando sobre notas históricas da INDEPENDÊNCIA DO BRASIL, com participação do professor historiador José Carlos Petri, grande estudioso da nossa História Regional, e com palestra em comemoração aos 200 anos da Marinha do Brasil, proferida pelo Capitão de Mar e Guerra Francisco Eduardo Alves de Almeida em que deu-se o lançamento do meu pequeno livro, A FACE HUMANA DA INDEPENDÊNCIA. Evento regado por um bom tinto português, na companhia de grandes amigos(as) que me prestigiaram.
A obra em que faço homenagem ao BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL, conta com a brilhante apresentação do amigo escritor e Desembargador Luiz Felipe Siegert Schuch, a quem sou grato. E para torná-la mais especial, dediquei-a ao saudoso e nobre amigo Rodrigo de Haro, in memoriam, que foi um monarquista convicto. Nela inseri três contos versando sobre o Império Brasileiro, objetos de prêmios conquistados em concursos literários da série GLORIOSO IMPÉRIO DO BRASIL. Coletâneas essas que abordaram: Duque de Caxias; Damas do Império e Um Hino ao Império do Brasil. Para integrá-la, descrevi sobre questões que levaram a corte de D. João, transferir-se para o Brasil, além dos contos histórico-ficcionais descrevendo importantes personalidades, como: Dom Pedro I (Dom Pedro IV em Portugal), José Bonifácio de Andrada e Silva; Chalaça o devasso boêmio, amigo de Pedro I; a missão dos naturalistas Bávaro-austríacos em pesquisas nas matas brasileiras; a austríaca Imperatriz Leopoldina – a primeira mulher a governar o Brasil; Pedro II em Nossa Senhora do Desterro; e Princesa Izabel “a Redentora” que assinou a Lei Áurea, dando fim à Escravidão em território nacional. Histórias contadas com humor, mas sem desviar a originalidade dos fatos documentados na História – “mestra da vida”. Trabalho que foi possível sair a tempo, graças a esmerada competência e dedicada atenção do grande profissional Valmor Fritsche, da conceituada editora DOIS POR QUATRO.
UM ELOGIO AO MESTRE
Autor: Laerte Tavares
Caro mestre Zeferino,
De nome Cesar e Augusto,
O teu ser merece um busto
Brônzeo, por visão e tino
De dar a rota ao destino,
Na condução do Instituto,
Em comando resoluto
No rumo e conhecimento,
Conduzindo-o a contento
E com rigor absoluto.
Nessa comemoração
De cento e vinte e seis anos
Dos destinos soberanos
Da egrégia instituição,
És exímio no timão
Levando ao cais da História
Nossa nau e a memória
De seu povo, sempre em proa
Sendo digno da coroa,
Príncipe augusto, da glória!
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