Desejo a todos, e a cada um em particular, um Sacrossanto Natal festejando o Menino que veio para saciar a fome do espírito e alma com o sagrado Pão Eucarístico que Jesus viria, um dia, a consagrar. E, da mesma forma, votos de um Feliz Novo Ano para mitigar a sede do corpo e da mente dos mais recônditos desejos reprimidos pela pandemia prolongada, mas não finda ainda, à celebração da vida em festa de Réveillon e a cada momento do novo ano.
Laerte Tavares.
Ainda, sobre reminiscências de infância, lembro que para enfeitar a noite natalina, fazíamos lamparinas com lâminas de cortiça de rolhas de vinho, do meu pai, que seccionadas e fendidas até um pequeno furo no centro do círculo feito com um arame quente, se atravessava curtos fios de algodão a servir de pavio; enquanto o toco de rolha posto a boiar no azeite sobre água era aceso dentro de copos coloridos, que queimando durante a noite, dado o baixo consumo de combustível pelo minúsculo pavio ou torcida (como o nominavam, também), iluminava o caminho para São Nicolau colocar nossos presentes nos respectivos ninhos feitos de barba-de-velho.
Para demonstração ao meu filho Arthur, confeccionei um exemplar, que exponho fotografias.