Poemas, Contos, Crônicas... Este “silo de armazenamento” não estoca o lirismo, mas o distribui, em forma de poemas, ao consumo de ávidos(as) pela doçura da vida!
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terça-feira, 31 de maio de 2016
terça-feira, 24 de maio de 2016
MARÍLIA
Foste a flor do jardim
Que não tive mais em mim.
Esse jardim existia
Pela tua companhia
Como sendo a linda flor
Florida em forma de amor.
Hoje sem ti, triste,
sinto
Ser o tal jardim distinto
Daquele que a flor vivia
Deixando a vida vazia,
Vida minha sem sentido
Sem o meu amor florido.
Volte, Marília querida!
Venha devolver a vida
De um infeliz feito eu,
Pois Marília sem Dirceu
É como um jardim sem flor
Ou amantes sem amor.
sexta-feira, 13 de maio de 2016
COMEMORAÇÕES
AVE
MARIA
Valei-me Nossa Senhora
Para que eu produza agora
Algo lindo em Seu louvor
Com fé, ternura e amor.
Hoje o cristão comemora
Por todo o universo afora
O Seu dia, com fervor
E seja com a atenção que for.
Eu, de humildade extrema,
Faço a Vós este poema
Simples como Vossas vestes.
Minha oração tem por tema
O amor que é meu mote ou lema,
E com a inspiração que Vós destes.
SALVE
A PONTE HERCÍLIO LUZ
A Ponte Velha faz anos!
São noventa – longa idade,
Mas posa feita a beldade
De trejeitos soberanos.
E há nela traços humanos
De certa religiosidade
Em bênção à toda cidade
A maus-olhados insanos.
As catenárias são braços
Pra cima a altos espaços,
Com a estola tocando ao mar.
Evoca o Senhor dos Passos
Contra todos os percalços
E a benze, do seu altar.
TREZE
DE MAIO
Treze de maio é um dia
De evocação à vergonha
Pela sevícia medonha
Perpetrada com ironia.
Hoje, a cidadania
Faz mea-culpa tristonha,
Olha pra trás e nem sonha
Qual a tamanha agonia.
Nem tocar se deve, pois
No antes, só no depois
Do dia treze de maio.
Oh brasileiros, vós sois
Um povo só. Não são dois.
Senhorio foi o lacaio.
domingo, 8 de maio de 2016
Tainha
“Em Florianópolis, antes...
Como era “de primeiro”,
Começava por janeiro ...
A todos os habitantes
De profissão ou amantes
A tal pesca de tainha,
Porque o trabalho tinha
Que começar no verão
Pra tudo estar pronto, então,
À hora que o inverno vinha...
E assim fica a ilha cheia
Por toda a orla marinha
De cardumes de tainha
Que quase encalham na areia,
Desde Armação – da baleia,
Volta à ilha, aos Naufragados.
Por quase todos os lados,
Há canoas lanceando
E a faina só para quando
Vir agosto – por meados...”
Do livro Ilha de Idílios
sábado, 7 de maio de 2016
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