Obra de Rodrigo Antônio de Haro (10cm x 13cm).
Apaixonado pela Ilha de Santa Catarina por ter as quatro estações do ano perfeitamente definidas, e por ser à primavera mais bela ainda, de luz magnética, com um poente ou aurora em que se denota matizes de luzes e cores, as mais exóticas da atmosfera deste maravilhoso Planeta Azul.
Recordo que o meu amigo, poeta Marcos Konder Reis dizia que no céu ilhéu era possível ver a cor amarelo-canário em certos ocasos outonais ou primaveris, com um gradiente de concordância às floradas dos guapuruvus (garapuvus – ao nativo) em amarelo-ouro.
À primavera as flores são ainda mais abundantes, desde os ipês-amarelos, ipês-roxos, jacarandás-mimosos e jacatirões (ou manacás-da-serra) em arborizações de logradouros, até aos ajardinamentos das amplas praças públicas e jardins residenciais com suas azaleias, acácias, bougainvilles, alamandas e tantas outras plantas.
Assim se engalana a ilha, lotada de flores que formam verdadeiros tapetes roxos, amarelos e multicoloridos, no solo sob as árvores. Mas as dádivas celestiais maiores, são os frutos numa profusão de espécies, de sabores, cores e aromas que compõe uma enormidade de tipos em sucessivos tempos primaveris, quando adentra o verão, mais de vagar.
Recordo que o meu amigo, poeta Marcos Konder Reis dizia que no céu ilhéu era possível ver a cor amarelo-canário em certos ocasos outonais ou primaveris, com um gradiente de concordância às floradas dos guapuruvus (garapuvus – ao nativo) em amarelo-ouro.
À primavera as flores são ainda mais abundantes, desde os ipês-amarelos, ipês-roxos, jacarandás-mimosos e jacatirões (ou manacás-da-serra) em arborizações de logradouros, até aos ajardinamentos das amplas praças públicas e jardins residenciais com suas azaleias, acácias, bougainvilles, alamandas e tantas outras plantas.
Assim se engalana a ilha, lotada de flores que formam verdadeiros tapetes roxos, amarelos e multicoloridos, no solo sob as árvores. Mas as dádivas celestiais maiores, são os frutos numa profusão de espécies, de sabores, cores e aromas que compõe uma enormidade de tipos em sucessivos tempos primaveris, quando adentra o verão, mais de vagar.
Exaltando as belezas, homenageio não somente a nova primavera, mas também a augusta Ilha primaveril cheia de encantos com suas quarenta e duas praias paradisíacas. Salve a primavera e a nossa ilha de idílios.
PRIMAVERA DA INFÂNCIA
Sai o inverno e a primavera
Chega com o doce hino
Do sabiá em seu trino,
Que nas primeiras horas, dera.
Tempo de flores à espera
Do sazonal e divino
Fruto que, quando menino,
Furto de fruto era mera
Peraltice sem maldade
Da minha saudosa idade
Com ingenuidade afim.
Ora, essa estação me invade
Com a sacrossanta saudade
Do moleque que há em mim.