Obra de Rodrigo de Haro - meu particular amigo e confrade
Hoje eu quero mandar flores
A todos os meus amores.
À Rainha de Sabá,
À dama de Calcutá,
Para a minha mãe também
Que me vela do além.
À minha mulher amada,
Já a trouxe à luz da alvorada,
A eleita rosa encarnada.
Flores para Gioconda
Que tanto me olha e sonda.
Flores para Salomé,
À Virgem de Nazaré,
Àquela linda menina,
Sheherazade, Messalina...
Flores para a matriarca,
Às súditas e à monarca.
Flores à índia guerreira,
Para a mulher benzedeira.
Flores, flor, flores e flor
Com afeto, com amor
Neste dia da mulher
Que homenagem é mister.
Dia de consagração
Por tamanha devoção
Que devoto ao ser querido.
Mulher faz todo o sentido
Da minha vida e
destino.
Mulher é o ente divino
Que tanto me faz sonhar...
Viva o seu dia! E um altar...
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Viva o centenário da Academia catarinense de Letras!
Dedico o poema abaixo às imortais e
extraordinárias obras literárias de meus confrades e confreiras da Academia
Catarinense de Letras, que ao longo de suas existências criaram e difundiram à
amada Santa Catarina como luzeiros da literatura de nosso sodalício, farol
literário do Estado, que no corrente ano comemora seu centenário ACL100Anos.
A Academia Catarinense, constituída vinte e três anos após a
instalação da Academia Brasileira de Letras, é uma das mais antigas do país, sendo a primeira a admitir mulheres em seus quadros. Logo após sua fundação, em 30 de outubro de 1920, foram eleitas e tomaram posse: Maura de Senna Pereira, poetisa, jornalista e escritora e Delminda da
Silveira, professora de língua portuguesa e língua francesa, poetisa e escritora. E hoje, a Academia Catarinense tem a honra de contar com três confreiras: Urda Klueger, Lélia Pereira da Silva Nunes e Maria Tereza Piacentini.
TRAGÉDIA HUMANA
Tragédia humana é a morte.
Eu sou um existencialista
E, quanto mais ela me dista,
Mais eu rumo ao meu norte
Procurando por suporte
A criação literária
Com minha verve primária
E modéstia temerária,
Mas com uma vontade gigante
Para que eu deixe o bastante
Dessa arte extraordinária!