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quarta-feira, 8 de março de 2023

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

 

A VOCÊ UMA ROSA

O Dia Internacional da Mulher não poderia eu, deixar passar entre as nuvens cirrosas nas alturas. Tenho que me fazer presente não para enaltecer o protagonismo das mulheres no poder, mas para cantar as suas fragilidades, meiguices e encantamentos que tanto me seduzem, e eu, canto-os todos os dias, porque todos os dias são dias de se render homenagens a elas e aos seus encantos. Parabéns, minhas queridas! Que sejam felizes e plenas de realizações nos  diversos campos de convivências, hoje e nos demais dias. 


A MULHER

Mulher é humana e é feito um ente

Encantado em um tal encantamento 

Que encanta a todos. Não a julgo ou tento

Entendê-la, sentindo-a transcendente. 

 

Entre os descrentes sou estranho crente 

Que crê, prudente, só no sentimento 

Do que é real; e a alma toma assento 

No trono da verdade que ela sente.

 

Assim eu sinto o encanto da mulher 

Não encantada por fada qualquer,

Mas com luz própria feita de ternura. 

 

A mulher é humana e é divina. 

Tem o eterno brilho de menina. 

É a luz de um fanal com graça pura. 

 

terça-feira, 3 de janeiro de 2023

MINHA HIGIDEZ

Poemas que compus quando internado: 

HOSPITAL 

O hospital nos reconforta.

A atenção é enorme.

Enquanto se come e dorme,

Alguém bater à nossa porta.
 

Deus escreve em linha torta.

Faz com que o mal se transforme

No bem e, assim, conforme,

Dá luz à vida não morta.
 

O hospital é um hotel

Cinco estrelas, no papel

De nos restaurar a vida.
 

É feito a um servo fiel

Com a vida em lua de mel

Dando à saúde guarida.

 

"OH, VIDÃO"
 

É trinta e um de dezembro.

A Sandra e eu no hospital.

Para cumprir ritual,

Trilhei tradição que lembro.
 

Brinde de espumante ao membro

Direito, via canal

Venoso. Com a via oral

Eu canto, em voz que desmembro:
 

Uma voz, faço em tenor.

Sandra, em soprano inferior

Formando, assim, um dueto.
 

Feliz Ano Novo, Amor!

À Luz do Pai Criador,

Dancemos, em minueto!?...


    Baixei ao hospital para reposição de sódio por inchaço generalizado, decorrente de disfunções cardiovascular-respiratórias e detectaram, dias após ao tratamento,  uma agressiva erisipela bolhosa nas pernas.
    O importante disso foi como encarei, otimista, a provação, chegando a encaminhar um poema ao médico amigo, Dr. Jorge Helias que nos ligava constantemente, bem como a um colega escritor de Blumenau que havia me enviado seu livro recém-editado, Cao Hering, ironizando que eu estava a brindar com espumante, via venosa, em companhia de minha esposa, o primeiro do ano.
    Porém, ainda mais curioso é que recebi alta ao meio-dia do dia primeiro do ano e da cadeira de rodas, na qual a enfermeira me conduzia à portaria do nosocômio, já liguei à central de radiotáxi pedindo um carro. Passados alguns minutos, recebi mensagem informando não terem localizado táxi, ainda, mas continuariam tentando. Aguardei e veio a resposta de que não existia carro àquele horário. Liguei ao aplicativo Uber – recebi mensagem de preço majorado ao valor da corrida, mesmo assim confirmei. Responderam-me que a corrida foi cancelada por não haver veículo disponível. A portaria do Hospital ligou para todos os pontos de táxis que tinha na lista, sem que um só atendesse. Meio-dia de Primeiro do Ano, a cidade morta, às moscas, com a posse de todos os políticos, à tarde, nem carro passava em frente ao prédio. 
    Inesperadamente, um anjo azul da Pomerânia, se me revelou: estacionou à minha frente, um flamante automóvel Corola. O condutor saltou, dirigindo-se à cabina de cobrança do parque, do meu lado. Analisei o ariano de dois metros e dirigi-me a ele. Expus meu drama e indaguei se seria capaz de conduzir-nos a nossa casa (minha mulher carregada de bolsas e valises e eu), situada nas imediações próximas. Ao que ele, imediatamente, disse sim; abrindo as portas do carro para que eu me acomodasse ao banco dianteiro e minha mulher no banco de trás. Deu início ao trajeto e nos falou: o pior é que meu pai, que se encontra na U.T. I., indagou-me se o corrupto já tinha tomado posse e eu lhe disse que não. Respondi-lhe: É, que vergonha, as nossas Forças Armadas deixarem os patriotas que estão há mais de cinquenta dias acampados em frente aos quartéis; gente idosa, tomando chuva e vento, dormindo em barraquinhas e os militares não deram uma declaração a eles, como se a posse do Ali Babá fosse normal, perante tantos indícios de anomalias na forma como foi processado o pleito. É o cúmulo do desrespeito e falta de consideração para com o povo brasileiro de bem. Eles perderam toda a credibilidade. São odiados pela esquerda e, agora, serão rejeitados pela direita. Triste fim de uma instituição que tem como patrono, nosso herói maior, o Duque de Caxias. O senhor assentiu e eu fiz mais alguns comentários sobre outros Judas, indagando o seu nome? – Celso Hofmann. Não querendo ser um atrevido inquisidor, deixei por isso e fui de copiloto orientando o trajeto, quando, por excepcionalidade, havia uma farmácia de plantão no percurso, onde ele parqueou o auto e desembarcou para comprar materiais de higiene ao pai. Já servido, deixou-nos em frente ao nosso edifício. Emocionado, consignei nossa gratidão.
    Minha mulher acionou códigos de uma e outra porta de acesso ao prédio, código do elevador social e, finalmente ao doce lar.
    Apelei aos meus contatos tentando encontrar dados sobre o anjo azul e no dia seguinte recebi do meu fraterno amigo Braz da Silveira, escritor e emérito acadêmico da Academia de Letras da cidade vizinha, Biguaçu, onde ambos residem, dados que o amigo, com credencial de Sherlock Holmes e olho de geômetra, conseguiu-me todos com endereço postal do cidadão, deixando-me apto a enviar-lhe um bom vinho e uma cerveja alemã como homenagem à sua generosidade. 

Poema declamado por Laize Alves, do livro ESPERANÇAR

quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

FELIZ NATAL

 

imagem da web

    Desejando a todos os confrades amigos desta blogosfera, Feliz Natal, os homenageio com um poeminha composto em sextilhas duplas sob a forma de soneto da poesia campesina dos pampas sul-americano, composto por este atávico e retrógrado versejador contumaz – “o engenheiro construtor de versos” (segundo crítica literária da minha terra). 

    Sempre que chega o Natal, meu coração do menino antigo se enternece e afetuoso é impelido a distribuir alegria ao próximo, atavismo herdado de meus antepassados portugueses. 

    Desejo a todos um Feliz Natal e Próspero Ano Novo. 

   

FELIZ NATAL 

 

Natal – os cristãos se alegram e fazem a festa da luz

Do universo absoluto e pleno do divino amor.

Amor fraterno e cordial que é do Cristo Redentor 

 Concebido ao Santo Espírito – o Deus Menino, Jesus.

 

Que o Natal de luz e cores traga a paz que nos seduz

À festa cristã de irmãos com o divinal valor

Refletido de uma luz do universo superior 

Incidente em nossos lares cristãos, por fazermos jus. 

 

Muita paz, contentamento festivo ao peito fraterno

Detentor da vera imagem do Ente anímico, interno

Faiscante da centelha oculta e transcendental.

 

Num coração empedernido de alma em um pleno inverno,

A centelha se incandesce pelo amor intenso, terno

E celeste do divino e incendeia-se ao Natal.


OUTRAS PUBLICAÇÕES NATALINAS 

OUTRA PUBLICAÇÃO



sábado, 19 de novembro de 2022

DIA DA BANDEIRA NACIONAL BRASILEIRA

 

Hoje é o dia da Bandeira, o Pavilhão Nacional que representa a Pátria Brasileira. Quero homenagear esse símbolo singular de cor verde e amarelo, predominantemente, com este vídeo e um poema:


CANAL - VISÃO PROFÉTICA 


VIGÉSIMO TERCEIRO REGIMENTO DE INFANTARIA
 
Este é o meu Regimento,
O Vinte e Três Erre I (23ºRI),
E no Batalhão que servi,
Onde fiz o juramento
À bandeira, em evento
De emoção juvenil,
Para servir ao Brasil
Defendendo-o ao sacrifício
Da própria vida, em ofício
De guerra, com o meu fuzil.

Já faz algum tempo – anos,
Do patriótico ato
Exercido e, ora, de fato,
Sinto os ardentes ufanos
Por meus pendores humanos
De foro íntimo, sem
Inferência de alguém
Ou tendência pelo meio
Social, como se um veio
Doutrinário ou algo além.

Hoje, ao ver essa criança
Levando ao soldado, flores,
Florescem novos pendores
Na minha nau de esperança
Que navegando em bonança
Aportou em Blumenau,
Nesse cais. A antiga nau
Não quer mais ver tribuzana
Por política tirana
Em borrasca ou tempo mau.

Viva o heroico soldado
De nossas Forças Armadas
Muito bem disciplinadas
Como Poder do Estado
Brasileiro, comandado
Pelo Senhor Presidente
Da República, unicamente.
Poder destinado à guerra,
Mas defensor desta terra,
Da lei, da ordem e da gente.

Confesso que, em essência,
Fiquei emocionado
Ao ver o nobre soldado
Como fui, em continência
Àquela pura inocência
Ao ir pedir proteção
À nossa nau ou Nação
Em águas calmas de um rio
E sujeita a um mar bravio
Por negligência ao timão.
Autor: Laerte Tavares

sábado, 3 de setembro de 2022

HOMENAGEM AOS DUZENTOS ANOS DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL E AO NOSSO IHGSC FUNDADO EM O7/09/1896

NO KINDLE: https://www.amazon.com.br/s?k=laerte+tavares&i=digital-text&ref=nb_sb_noss


    No próximo dia sete de setembro comemoraremos 200 anos de INDEPENDÊNCIA DO BRASIL, fato histórico em que resgataremos a importância das pessoas que lutaram para tornar o nosso país independente de Portugal – algumas em maiores destaques, outras anônimas, as quais com o tempo foram sendo descritas, a partir do acesso aos registros de pesquisas que ampliaram as ideias sobre as personalidades até ridicularizadas, conforme interesses, muitas vezes, ideológicos.     
Por essa e outras razões, feliz, ainda, estou com o lançamento de minha mais recente obra, e quero dividir meu contentamento com os amigos. No último dia 31, após sessão solene do INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE SANTA CATARINA fundado em sete de setembro, entidade secular presidida pelo preclaro amigo professor Augusto César Zeferino, versando sobre notas históricas da INDEPENDÊNCIA DO BRASIL, com participação do professor historiador José Carlos Petri, grande estudioso da nossa História Regional, e com palestra em comemoração aos 200 anos da Marinha do Brasil, proferida pelo Capitão de Mar e Guerra Francisco Eduardo Alves de Almeida em que deu-se o lançamento do meu pequeno livro, A FACE HUMANA DA INDEPENDÊNCIA. Evento regado por um bom tinto português, na companhia de grandes amigos(as) que me prestigiaram. 
A obra em que faço homenagem ao BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL, conta com a brilhante apresentação do amigo escritor e Desembargador Luiz Felipe Siegert Schuch, a quem sou grato. E para torná-la mais especial, dediquei-a ao saudoso e nobre amigo Rodrigo de Haro, in memoriam, que foi um monarquista convicto. Nela inseri três contos versando sobre o Império Brasileiro, objetos de prêmios conquistados em concursos literários da série GLORIOSO IMPÉRIO DO BRASIL. Coletâneas essas que abordaram: Duque de Caxias; Damas do Império e Um Hino ao Império do Brasil. Para integrá-la, descrevi sobre questões que levaram a corte de D. João, transferir-se para o Brasil, além dos contos histórico-ficcionais descrevendo importantes personalidades, como: Dom Pedro I (Dom Pedro IV em Portugal), José Bonifácio de Andrada e Silva; Chalaça o devasso boêmio, amigo de Pedro I; a missão dos naturalistas Bávaro-austríacos em pesquisas nas matas brasileiras; a austríaca Imperatriz Leopoldina – a primeira mulher a governar o Brasil; Pedro II em Nossa Senhora do Desterro; e Princesa Izabel “a Redentora” que assinou a Lei Áurea, dando fim à Escravidão em território nacional. Histórias contadas com humor, mas sem desviar a originalidade dos fatos documentados na História – “mestra da vida”. Trabalho que foi possível sair a tempo, graças a esmerada competência e dedicada atenção do grande profissional Valmor Fritsche, da conceituada editora DOIS POR QUATRO. 

UM ELOGIO AO MESTRE
Autor: Laerte Tavares 


Caro mestre Zeferino,

De nome Cesar e Augusto,

O teu ser merece um busto 

Brônzeo, por visão e tino 

De dar a rota ao destino,

Na condução do Instituto,

Em comando resoluto 

No rumo e conhecimento, 

Conduzindo-o a contento

E com rigor absoluto.


Nessa comemoração

De cento e vinte e seis anos

Dos destinos soberanos

Da egrégia  instituição,

És exímio no timão

Levando ao cais da História

Nossa nau e a memória

De seu povo, sempre em proa

 Sendo digno da coroa,

Príncipe augusto, da glória!



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sexta-feira, 24 de junho de 2022

VIVA O DIA DE SÃO JOÀO E A FLORBELA ESPANCA


    Fã que sou de Florbela Espanca e devoto por sua arte em composições de sonetos, fiz uns versinhos à memória de tão extraordinária poeta na precisão de seus versos, revelando ao mundo mais um grande talento luso, consagrado e que, por outros, se vai consagrando em Camões, Bocage, Sá de Miranda, Florbela, Fernando Pessoa e tantos outros que há e que hão de vir, pois Portugal é berço e silo de profusões dos artistas da poesia. O meu lado ibérico-português cancioneiro e por ancestralidades da cidade do Porto e dos Açores buzinam ou latejam em minha memória com décimas; trovas; quadrinhas ao gosto popular; despiques; prosas poéticas portuguesas e até mesmo com músicas do folguedo folclórico tradicional português que me são evocados pela alma, jogando-me à fogueira de São João ao ouvir músicas juninas agora, em seu dia e que me fazem mais humano e saudosista. Amo Portugal e a sua cultura, da qual herdei um pouquinho e dou testemunho sem contributo por minha enorme pequenez como versejador que faz este arremedo de soneto:



FLORBELA ESPANCA
Autor: Laerte Tavares

Das belas flores foi a flor mais bela
E mais sublime do luso jardim
Que floresceu sem ser rosa ou jasmim,
Por transcendente, augusta e tão singela.

Nasceu mítica espécie, sendo ela
Planta trazida por um querubim
Que veio à Terra e a transplantou assim
Segundo dogma que Deus lhe chancela.

De um sacrossanto caule fez-se a flor
Magnífica, tanto em brilho ou cor,
Que Apolo a elege como a predileta.

Mas, quando a flor se fez em luz e amor,
Desceu dos céus um anjo de esplendor
E colheu Florbela, a Deus, nossa poeta.

sábado, 21 de maio de 2022

PROFECIA

 

IMAGEM FONTE INTERNET


Profecia


O que viu Dom Bosco?

    Para não dizerem que eu não faço nada, irei fazer a minha profecia: O QUE VIU DOM BOSCO. Eis:
    Quando adolescente fui estudante em um colégio Salesiano, no regime de internato, e o tempo inteiro vivíamos sob a batuta dos padres dessa Congregação Salesiana instituída pelo italiano Dom Bosco. Além do latim e outras línguas, estudávamos as matérias científicas e as de conhecimentos gerais. Dado o tempo integral, nos recreios prevaleciam os esportes e os indivíduos, em grupinhos, contavam piadas e histórias de todos os matizes. Mas, a história que mais me marcou foi a do Pecado Mortal (apelido de um menino da turma, por ser o mais carola ou beato, porém forte e valente a impor respeito, possível requisito a ser escalado pelos padres para tocar o sino nos horários determinados às nossas obrigações diárias).
    O Pecado Mortal, de olhos azuis incisivos e penetrantes, qual nome germânico não recordo, contava-nos que em um dos sonhos proféticos de Dom Bosco apareceu-lhe certo anjo representado em rapaz moderno muito elegante e educado que o conduziu, em sonho, por toda a América do Sul, entrando pelo Extremo Sul da Patagônia e subindo em direção à linha do Equador. Detiveram-se, porém, no Planalto Central do Brasil, quando lhe disse o moço – esta é a terra prometida como a Capital do Mundo para onde Deus mandará um Anjo Guerreiro, não sendo Miguel Arcanjo, o qual com sua espada consagrada baterá no chão e dele brotará mel para suprir as Nações da Terra que o solicitarem ao Brasil!
    Coincidentemente, na época em que ouvimos tal história, estavam construindo Brasília em pleno Planalto Central do Brasil, hoje Capital Federal; e o menino narrador dizia-nos ter ouvido de nosso confessor, um padre alemão, velhinho, que na Segunda Guerra Mundial serviu como capelão no Exército nazista, que o lugar profetizado por Dom Bosco seria Brasília. Aquela história calou fundo na memória deste adolescente envelhecido, tanto, que nunca a esqueci. O tempo passou e a historinha da carochinha ou do Pecado Mortal ficou-me ridicularizada em lugar modesto do cérebro.
    Agora, acendeu-me o sinal de alerta. Depois de lembrar que Deus é brasileiro, segundo à crença, e de um jogador de futebol confirmar que jogou na terra de Jesus, Belém (do Pará), li uma crônica que dizia ser o Brasil o país dos homens deslumbrantes. Aqueles que por seus encantamentos deslumbram o mundo. Isso, desde os indígenas componentes da formação do Exército Brasileiro, que por seus atos de bravuras pasmaram o mundo. Vem depois, José Bonifácio, estadista, poeta e conselheiro do Príncipe Regente no Brasil Império. Dom Pedro II, um intelectual de escol que deslumbrou os quatro cantos da Terra; Barão do Rio Branco, diplomata – indivíduo que negociou as demarcações de nossas fronteiras, amigavelmente, com os vizinhos, sem conflito algum; Rui Barbosa, o intelectual baiano que sustentou, em língua inglesa, na Corte Internacional de Haia, a tese da força da lei prevalecer sobre o direito da força, e venceu em favor do Brasil, com a tese da força da lei. Também, Osvaldo Aranha, ex-presidente da ONU – estadista maior que em assunto espinhoso prevaleceu o seu conceito de direito, mediando conflitos entre povos e criando o Território de Israel; o padre voador Bartolomeu de Gusmão e Alberto Santos Dumont, dois inventores extraordinários, cada um no seu tempo. Para pessoas da minha época exemplifico com os astros brasileiros: Aracy Moebius de Carvalho Guimarães Rosa, meu inesquecível ídolo paranaense – o Anjo de Hamburgo, heroína que durante a Segunda Guerra Mundial conseguiu salvar diversos Judeus das garras nazistas e encaminhá-los para o Brasil, Pátria acolhedora; Tom Jobim, compondo músicas a deixar os estrangeiros com água na boca; Pelé que encantou o mundo do esporte; Fittipaldi e Ayrton Sena, dois ases do volante que deixaram o mundo de boca aberta. Grandes foram esses brasileiros que encantaram o mundo e que orgulham a Nação Brasileira por suas competências e altivez.
    – E, o sonho, amigo?
    – Ah, o sonho...
    Comecei a pensar no maluco de relho em punho e erguido, imitando Cristo, a expulsar os vendilhões do templo. Não vou dar o nome do messias para não me comprometer, mas o sargentão, casca-grossa ou pelo duro, não teme o diabo tal a São Miguel Arcanjo que o derribou. Já imaginaram se o maluco vence o capeta e bota o feio de acne mandando em São Paulo? São Pedro há de olhar lá de cima e não crer. E se o feio fizer bonito e tomar o lugar do maluco nas próximas de 2026?... Irá jorrar mel em Brasília – venda de alimentos para o resto do mundo, visto que o país dos irmãos do norte, dado o atual presidente que tem, está crescendo como cola de cavalo; os de olhos fechados que começaram a abri-los agora, já comem da mão do Brasil... E, guerra nuclear, já era. Os homens estão chegando para abortar qualquer tentativa nesse sentido que desestabilize o nosso sistema solar, para não interferir no equilíbrio do sistema estelar deles. A minha profecia é que temos o maluco, do qual daqui a algum tempo, dirão ter sido ele o redentor que plantou para, em época futura, estar o Brasil a alimentar o Planeta Terra. E agora, pela alta demanda de alimentos no mundo, com a FAO solicitando que o Brasil produza-os mais; e com Elon Musk no seu foguete espacial na cauda do Brasil, quem sabe se o país decolará rumo ao desenvolvimento pleno. E, o maluco, será o redentor?

Duzentos anos de Independência - Hino
(presente enviado por meu dileto amigo Maestro Zezinho)