Fogueira tradicional de São João em Armação
ARMAÇÃO
Capela São João Batista de Armação do Itapocoróy-SC
ARMAÇÃO
DE ITAPOCORÓI
Festa
Junina, Joanina ou Junônia, importante manifestação popular que, segundo a
história, teve início na Europa antiga, sendo um ato pagão, quando povos como os celtas,
bascos, egípcios e sumérios realizavam festivais da colheita, usualmente com danças ao
entorno de uma fogueira para espantar os maus espíritos e cerimônias
invocando a fertilidade, estímulo à natureza ao crescimento da vegetação, com o
intuito de promover a fartura e a vinda das chuvas. O evento acontecia durante
o solstício de verão (marcado
pelo dia mais longo do ano).
A partir da introdução do calendário gregoriano e afirmação do Cristianismo, os cristãos
passaram a dar um significado religioso às festas juninas. Aproveitando o solstício de verão por ser próximo a data
(24 de junho) do nascimento de João
Batista, primo de
Jesus, importante por batizar as pessoas, purificando-as para a vida na fé e nos ensinamentos de Cristo,
conforme pregam “as escrituras bíblicas”. Passaram então, a denominar o evento de “Festa Joanina”.
Por aqui, após a colonização do Brasil, a festa
passou a ser introduzida aos moldes da cultura europeia, já que o evento não provocou estranheza aos negros nem aos índios que viviam neste território, por se assemelhar às festas de suas culturas, ocorridas no mesmo período do ano.
Assim, São João Batista, o maior
de todos os profetas, vindo antes de Cristo e que o batizou nas águas do Rio
Jordão, ficou o patrono principal dessas festividades, embora outros santos tenham concorrido, como São Pedro e Santo Antônio de Lisboa (ou Pádua). A atenção é para não
confundir João Batista com João Evangelista que foi discípulo de Cristo, ou João
Damasceno, de seiscentos da era cristã, doutor da Igreja
Católica que a defendeu dos iconoclastas - aqueles que faziam apologia e
doutrina para quebrar as imagens sacras por não acreditarem nelas.
Em minha terra natal Armação do
Itapocoróy, a festa de São João Batista, padroeiro da paróquia praiana,
cuja capela beira trezentos anos de existência, é comemorada com grande devoção, empenho e afluência de pessoas, principalmente marítimas. Antes a implantação da capela, a reverência religiosa dos nautas era feita a uma enorme cruz cravada no promontório mais alto do cabo marítimo delimitador da
baía de Itapocoróy, situado ao lado norte, denominado Ponta da Cruz, imponente símbolo da cristandade
inerente ao povo local do Arraial de São João Batista, depois, Armação do
Itapocoróy.
No meu tempo de menino, um dos
baluartes desse evento era um extraordinário cidadão, de saudosa memória, a figura
do tenente Milton Fonseca, expedicionário, natural de Laguna, SC, radicado em
nossa terra, um herói da Segunda Guerra Mundial que serviu com presteza,
orgulho e carinho a comunidade, até seus últimos dias de vida. Seu Milton foi um homem que esteve à testa das promoções mais grandiosas das festas juninas locais,
trazendo excelentes artistas, como os cantores Tonico e Tinoco, de graça,
para animar e abrilhantar uma das festividades nos idos de mil novecentos e
cinquenta, um espetacular evento à cidade, na época.
Dada a extraordinária condição do
porto de abrigo aos nautas surpreendidos por borrascas em alto-mar, que ali
faziam a arribação necessária à fuga, aguada e complementação de víveres na
plácida baía, a parte mais importante das festividades dava-se à véspera do
dia. A igrejinha situada em promontório elevado, iluminada por fogueira para a última noite da novena e com queima de fogos, recebia em repercussão,
dezenas de barquinhos pesqueiros que aportavam do mar alto em pesca ou de
portos distantes: Rio de Janeiro, Santos e Rio Grande, ao mesmo tempo em que as tripulações soltavam seus fogos de artifício desde a entrada ao porto, num período que compreendia do fim da tarde até altas horas
da madrugada, a saudar São João e São Pedro patrono dos pescadores. Na
manhã seguinte, dava-se a missa seguida de procissão terrestre até a areia da
praia para embarque das imagens em embarcação sorteada à festiva procissão
marítima, acompanhadas de centenas de barquinhos enfeitados com bandeirolas,
estandartes, toalhas, tapetes e flâmulas alusivas ao evento.
SÃO JOÃO
Prima da Virgem Maria,
Santa Isabel prometeu
Que ao nascer o filho seu,
Fogueira ela acenderia,
Se fosse à noite. Se dia,
Punha um boneco de pano
Sobre um mastro soberano,
Em certa altura à evidente
Visão de sua parente
A constatar sem engano.
E, nessa noite, um clarão
Deixou tudo iluminado
Como o teor do recado
Da vinda de São João,
O esperado varão
Que Zacarias, o esposo,
O aguardava ansioso
Por ser profeta, talvez,
Pois profecia se fez
Ao tal augúrio ditoso.
Vinte e quatro era o dia
E junho seria o mês
Que a profecia se fez
Quando a tal fogueira ardia
Para mostrar à Maria
Ter nascido esse varão,
O profeta São João
Quem depois batizou Cristo,
Conforme estava previsto,
Às margens do Rio Jordão.
E, fez-se dessa maneira,
A celebrar São João
Como fiel tradição
Religiosa, a fogueira.
Auspiciosa e primeira
Foi a de Zacarias, feito
Dela, praxe, ao jeito
De justa homenagem
A São João, por passagem
Do seu dia como eleito.
Então, viva São João!
Viva Isabel, Zacarias!
Viva a festa e as folias
Populares. Devoção
Arraigada ao cristão
Desde a praia de onde vim
E nas cidades. Assim,
Revive-se o nascimento
De João e o advento
Texto informativo e propício ao dia e a noite de hoje. A poesia retrata fielmente essa tradição secular de São João festejar. Ah tempos bons os idos, quando os festejos juninos tinham valor, era muita festa, muito forró, queima de fogos, já atualmente, essa linda e relevante tradição está sendo elitizada e perdendo sua essência. Feliz São Joaõ, abraços!
ResponderExcluirAdorei ler e aprender aqui contigo! Ficou lindo e viva S.João e bons festejos.Aqui quase nem se veem festejos, so clubes e escolas! Pena! Antes era tão lindo!abrs,chica
ResponderExcluirBoa noite Laerte
ResponderExcluirUm prefácio elucidativo delineado com maestria e um poema visceral homenageando esta tradição que revive as passagens bíblicas.
Essa linda tradição e festejo é relevante para perpetuar a cultura
E viva São João e ótimos festejos por aí
Um abraço
Em Portugal o S. João também é muito festejado, do norte ao sul do país, tendo no entanto o seu ponto alto na cidade do Porto.
ResponderExcluirQuando eu era menina, também no local onde morava o S. João era o mais festejado dos Santos populares, talvez porque a maioria das pessoas, que ali viviam, tinham raízes no Porto.
Gostei muito do poema.
Abraço e bom fim-de-semana
Laerte, obrigada por ensinar quem gosta de aprender. Eu!
ResponderExcluirO poema é lindo.
«E viva São João, São Pedro e Santo Antônio!»
Abraço.
Bom dia Laerte.
ResponderExcluirQue matéria fantástica.
Grata por compartilhar conosco
seus leitores.
Eu aguardo sua visita no
Espelhando, viu?
Ótimo fim de semana.
Bjins
CatiahoAlc.
Bom dia Laerte.
ResponderExcluirMuito bom conhecer melhor a tradição das festas Joanina.Parabéns pela rica informação, o poema bem oportuno e gracioso. Menino vc sobeja inspiração! Bom final semana.
Abraços!
Gostei da forma como você nos mostrou todo o seu conhecimento sobre esta tradição das festas Juninas. Gostei do poema, tão ao estilo popular que se enquadra tão bem nesta época.
ResponderExcluirUm beijo.
Desculpem eu mesmo ter que postar comentário feito via e-mail por um extraordinário amigo português que tanto o admiro, Senhor Afonso Guerreiro.
ResponderExcluirinício da mensagem encaminhada:
De: José Afonso Guerreiro
Assunto: Breve Comentário
Data: 24 de junho de 2017 11:08:34 BRT
Para: Laerte Silvio Tavares
Meu Bom Amigo : - Após alguns dias de ócio e lazer, eis-nos, de novo, a apreciar e comentar o atual contexto do "Silo Lírico". Eu já adorava o s/conteúdo pela beleza dos S/ poemas e pelas ricas e extraordinárias citações, mas hoje, ao ler e admirar as "Maravilhas que encontrou" acho que o Silo beneficiou de uma forte contribuição a começar pela alusão à figura poética de Adolfo C. da Rocha, o grande Miguel Torga, um dos principais poetas de Portugal, de cuja obra eu destaco "Poemas Ibéricos" e continuando com Sophia de Mello Andresen, Fernando Pessoa, Carlos Drumommd, Tom Jobim, Mário Quintana, Augusto Cury, Exupèry, Ary dos Santos, Carlos do Carmo e, por último, a contribuição ímpar de Laerte Sílvio Tavares, que culmina um valiosíssimo enriquecimento do "Silo Lírico.- Por tudo isso, as m/mais sinceras Felicitações e um grande abraço do Afonso.
O hábito das festas Juninas foram muito bem mostrados e o poema casa perfeitamente nesta época, muito bem feito!
ResponderExcluirUm beijo pra você!
É o Santo e a grande comemoração da cidade do Porto onde vivo - por aqui há uma grande festa, comem-se sardinhas assadas na rua, há o costume de se andar com martelinhos a martelar estranhos e lançam-se balões (este ano proibidos pelo risco de incêndio) e fogo de artifício. Gostei deste post de saber como é comemorado noutro lado e do poema.
ResponderExcluirum beijinho e um bom final de Domingo
Gábi
Em Portugal vive-se o período das festas dos Santos Populares (António, João, Pedro).
ResponderExcluirOs dois últimos que deram origem ao meu nome porque nasci no dia 27 de Junho, entre o São João e o São Pedro (João Pedro, tinha que ser!).
Aquele abraço, boa semana
Valeu, meu prezado amigo!
ExcluirEntão, hoje é o teu dia
De festa, paz e alegria!
Eu comemoro contigo.
Saúde! Também me ligo
Ao nome Pedro por via
De meu pai Pedro - seria
Pedro Joaquim, antigo
Nome bem familiar
À família do além-mar
Bem portuguesa do Porto.
Por isso, em particular
És meu amigo sem par,
Desse nosso humano horto.
Parabéns! Grande abraço. Laerte.
Olá, estimado Laerte.
ResponderExcluirGostei de verificar a configuração que as celebrações joaninas tomam no estado de Santa Catarina, tão povoado por gente das ilhas dos Açores.
Um artigo muito completo em termos de história e esclarecimento, coroado pelo seu interessante poema, semelhante a um hino religioso...
Hoje, também publiquei um 'post' sobre as festas em terras de seus antepassados...
Presentemente, na Ilha Terceira, a festa é mais profana do que religiosa e mobiliza planificação, recursos e logística da autarquia de Angra do Heroísmo.
Este ano a festa - devido ao tema - adquiriu um cariz muito patriótico... vai gostar de ver...
E S Pedro está a chegar... eu sou mais ligada a S José ... mas todos são uns queridos, muito amados pelo seu povo...
Dias abençoados em saúde e felicidade.
Abraços, para si e família.
~~~~
Belo texto meu amigo!
ResponderExcluirOlha que eu confundia com João Evangelista, hoje que fiquei sabendo que é o João Batista!
Vou te contar um segredo:
Eu sou evangélico, vou à igreja Batista. Lá na igreja as pessoas não curtem muito festa Junina, pelo fato de idolatria e tal, que acaba sendo um outro assunto mais profundo.
Mas eu pessoalmente, gosto muito de festas juninas, pois as encaro como folclore e não como religião.
Todo ano vou a pelo menos uma dessas festas, e esse ano inclusiva ajudei um amigo a organizar.
Não tenho preconceito quanto a isso.
Um abraço!
Gostei de conhecer a história de Joanina.
ResponderExcluirBons festejos pra você. O poema é muito bom. Gostei imenso.
Boa semana!
Abração poeta!
Olá, Laerte, lembro dessas 'Festas Juninas', no meu tempo de criança, no colégio, quando tinha a Quermesse, casamentos na roça etc, nos trajávamos como pedia a ocasião. Depois foram sumindo e hoje não se vê mais por aqui, como confirma a Chica. Agora é tudo mais voltado para as questões 'farroupilhas' e tradições gaúchas.
ResponderExcluirGostei do texto e também muito do poema. Revivi uma etapa de minha vida! E isso nos traz alegrias, muitas. Tenho as fotos, ainda.
Grande abraço, amigo! Parabéns pela postagem.
É interessante ver como um costume é exportado para outro país e se implanta e desenvolve ao longo dos tempos.
ResponderExcluirUma crónica interessante, finalizada com um poema magnífico.
Laerte, tem um bom resto de semana.
Abraço.
Olá Laerte.
ResponderExcluirPassando para conhecer o seu trabalho
e agradecer um bonito texto
que deixaste em meu blog sonhosdeumprofessor.
Agradeço imensamente cada palavras,
bebendo agora da fonte
de onde as mesmas vieram...
Um grande abraço...
E vamos conversando sobre estas coisas
que dão sentido a nossa vida.
Aluísio Cavalcante Jr.
Olá amigo, passando para matar saudade das suas maravilhosas postagens que proporcionas aos visitantes.Festas juninas, um período maravilhoso, gosto muito! grata pela visita e as lindas palavras que deixou no meu blog.
ResponderExcluirUm final de semana feliz e uma nova semana abençoada com muita saúde e esperanças de dias melhores.
Abraços da amiga Lourdes Duarte.
Boa noite.
ResponderExcluirAdorei ler informações tão
importantes sobre um assunto
tão especial.
Que bom que compartilhou conosco.
Grata por essas valiosas informações.
Encantada por contar com sua presença
na festa de sete anos do
nosso Espelhando.
Bjins
CatiahoAlc.
Muito, muito bom.
ResponderExcluirSim, viva João Batista,
o profeta que abre o caminho
para o Senhor.
Sobre João Batista :
O exemplo de João
(Lola, baseada em Mc 1.1-70, publicada no meu livro Celebrando em Poeia)
Simplicidade com ousadia
Ousadia com simplicidade
Lição de enorme valia
Lição de João Batista
Busquemos com seriedade
Nossa inspiração
Nesta lição.
De João
Para que possamos encaminhar
Com simplicidade e ousadia
Os caminhos nos nossos dias
Desertos também
Por certo
Aliás...
A vida vira um deserto
Se a simplicidade
E a ousadia
Não estiverem por perto
Bem pé no chão
Saibamos ser
Simplesmente João
Ousadamente João
Para abrir o caminho
Como tão bem
Fez João
Chamado
E enviado por Deus
Que foi.
Chamados(as)
E enviados(as) por Deus
Que somos
Não tinha roupas
Como mandava o figurino
Usava roupas de pelo
De camelo
Ousava na simplicidade
E sobrevivia.
Não tinha banquetes
Como mandavam as etiquetas
Comia gafanhotos e mel
Ousava na simplicidade
E sobrevivia.
Não sou o Messias
Dizia
Não sou Elias
Insistia
Vivia para falar a respeito da luz
Ele não era a luz
Mas veio para falar da luz
Veio pra anunciar Jesus
Nós?
Agimos como se nós fôssemos a luz
E não falamos da luz
Acendemos a nossa luz
Apagamos a luz de Deus
Acendemos os holofotes
Da nossa passarela
Como se ela
Fosse o centro da caminhada
Ofuscamos os holofotes
Da passarela de Deus
Como se ela
Não fosse nada
Simplicidade e ousadia
Dica de vida do João
Pra gente colocar
No chão de nossa vida.
Obrigada pelo poema, gostei imenso. É sempre bom passar por aqui.
ResponderExcluirAbraço e boa semana
Um excelente texto informativo e um belíssimo poema.
ResponderExcluirUm abraço
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Muitíssimo interessantes essas informações. Gostei de saber, principalmente da coincidência da comemoração com as do índios e negros. Abraço!
ResponderExcluirHermoso lugar lindo recorrido que has hecho un poema fresco y dylce, un abrazo desde mi brillo del mar
ResponderExcluirGostei a origem das festas juninas, muito comemoradas aqui no Rio de Janeiro, também E o poema ótimo.
ResponderExcluirGrande abraço.
Léah
Gostei muito de saber a origem das festas juninas, muito comemoradas aqui no Rio de Janeiro, também E o poema ótimo.
ResponderExcluirGrande abraço.
Léah
Olá, Laerte!
ResponderExcluirUma aula informativa e poética!...
Gosto muito da sua habilidade com versos!
Beijos! =)
Muchas gracias por su visita u elogios a mi poesía.
ResponderExcluirMe gusta mucho su blog y esos hermosos versos donde aparece Zacarías, me llegó al corazón ya que un tío mío al que yo he querido mucho, hermano de mi madre se llamaba Zacarías.
Un abrazo
OI LAERTE!
ResponderExcluirUMA AULA NA QUAL FICAMOS SABENDO A ORIGEM DAS FESTAS JUNINAS, MUITO INTERESSANTE.
BELO POEMA TAMBÉM.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Passei para ver as novidades.
ResponderExcluirAproveito para lhe desejar um bom resto de semana.
Abraço.
Olá Caro Laerte. Pessoalmente não ligo a esta questão de Santos, até porque não sou Católico, mas Protestante. Todavia relativamente ao designado dia de S.João, 24 de junho, jamais o esquecerei na vida, em virtude da minha filha ter nascido nesse dia.
ResponderExcluirCumprimentos.
Lindos versos!
ResponderExcluirAdorei saber mais sobre as festas juninas.
abç
Obrigada pela partilha e o poema é lindo!
ResponderExcluirPor aqui ... de norte a sul ... estas festas arrastam multidões!
Bj
OLÁ ,SOU SEU MAI NOVO SEGUIDOR.
ResponderExcluirCheguei até aqui através dos blogues da Vitalina de Assis do qual sou seguidor :"Afinal todo mundo tem seu dia de spike e Avessamente".
Perdoe não fazer um comentário especifico do seu texto agora, ,as já a estou seguindo e prometo ler se possível boa parte do seu blog.
E convido você a conhecer os meus, o que me deixaria honrado.
Um abração carioca.
Um texto com pormenores históricos bem interessantes e um poema que gostei mesmo muito. Parabéns e obrigada pela visita ao meu blogue.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirA todos os amigos:
ResponderExcluirA nossa querida Leninha se submeterá a uma segunda cirurgia (já prevista desde a primeira), nesta Segunda-Feira, dia 10.
Apesar da delicadeza do momento, ela se mantém tranqüila, confiante, em paz.
Além das orações e do apoio dos amigos aqui de perto, gostaríamos de contar com as preces de todos vocês que sempre a apoiaram em todos os momentos.
Que Deus recompense a cada um!
Vera Lúcia
Interesante entrada.
ResponderExcluirMe ha gustado mucho.
Besos
Laerte, meu querido amigo, entrando para deixar-te um abraço e um agradecimento pelas afetuosas palavras deixadas lá no meu cantinho. Os teus versos sempre se aconchegam no meu coração e ficam ali, entre sorrisos e estrelas, tecendo agradecimentos.
ResponderExcluirQue a tua vida seja sempre inundada de sucesso, realizações, alegrias.
Meu carinho no beijo no teu coração,
Leninha
Estarei ligado amanhã, como já estive hoje na missa do Senhor Jesus dos Passos. Muita fé! Laerte.
ExcluirDepois de uma época complicada, de novo para ler suas publicações sempre tão completas.O S. João passou, mas aproveito para lhe dizer que há aqui cidades onde tudo pára tendo em atenção as festividades que se revestem de grande entusiasmo. Tanto o Evangelista como o S. João Batista, dois santos maiores na liturgia da Igreja.
ResponderExcluirBeijinho*
Belo post!
ResponderExcluirAqui também se festeja o S. João (Porto) e o Sto António (Lisboa).
Um abraço
Meu caro Laerte,
ResponderExcluirVocê não tem ideia de quanto "brinquei" o S. João. O quanto arrastei o pé nos salões das casas dos amigos. Era uma tradição para manter a casa aberta e com as comidas típicas e receber os amigos. Ainda fazemos festejos com os poucos amigos da minha época de adolescente.
Não é saudosismo, é só lembrança.
Forte abraço,
Meu amigo Laerte, esta tua postagem, "Festa Junina" diz muito para que é da Santa Terrinha, com as belas imagens, o texto escrito com maestria, e o poema "São João", que diz bem do teu talento e dos vínculos profundos que tens com Santa Catarina, em especial com o litoral que vai de Itajaí a Florianópolis. Essa compreensão que tens dessas raízes culturais enriquecem a tua poesia e com ela enriquecem-se os leitores que a apreciam. Gostei muito de "ouvir" essa fala sobre a cultura de nosso povo. Parabéns.
ResponderExcluirUm grande abraço.
Pedro
Laerte, faço aqui uma correção:
ExcluirOnde se lê "para que é da Santa Terrinha", leia-se: para QUEM é da Santa Terrinha.
Um abraço.
Bom dia!
ResponderExcluirEm sua simplicidade, o povo sabe fazer festas lindas...tradições que passam de geração a geração, da cultura antiga em que a natureza e as boas amizades eram tidas como sagradas. O fogo sempre foi motivo de aproximação das pessoas, símbolo do calor da hospitalidade e da fraternidade, ao redor do qual se contavam histórias de vida. Que venham muitos junhos e muitas festas da roça!
Um abraço dos amigos
Bíndi e Ghost
Lindas as festas do São João no meu PORTO natal. Há muito que lá não vou, mas também é certo que não vou demorar muito.
ResponderExcluirFamosas são as quadras ao São João e do São João. Conheces?
Um grande abraço e agradecido quedo pela ilustração que aqui trouxeste.
Aqui está uma poesia extraordinária, assente na historia e na cultura que cruza os mares.
ResponderExcluirDa minha parte o meu reconhecimento.
Beijinho, Laerte.
Beijinho, Laerte.
Olá amigo!
ResponderExcluirNO blog https://afetocolorido.blogspot.com/
tem uma mensagem para os pais!
Que as commemorações pelo seu dia tenham sido bem prazerosas.
Noite de paz!
Abraço!