ARMAÇÃO
DE ITAPOCORÓI
Vista panorâmica de Armação do Itapocoróy, por pintor de expedição a serviço da Coroa Portuguesa - 1827
Como alguém
que arruma a mala fazendo cálculos mentais e desce para acertar contas na
modesta hospedaria, eu suspiro, tomo sentido, somo e sondo meus últimos dias de
férias neste encantado e aprazível lugar. Na Armação do Itapocoróy há
encanto em cada canto, desde o canto do sanhaço ao canto da varanda, já vazia, em que a churrasqueira jaz, ou ao canto do mar sem canto que tanto soluça em paz. Foram dias prazerosos, os meus, e os dias dos meus, também. Porém, com estadias de graça? Não
quero fechar a conta, mas quero pagar a monta sem haver como quitar. Feito um
hóspede humilde que dá o seu último réis ao hospitaleiro hospedeiro, lembro-me,
por gratidão, deixar meus versos sem graça para que algum verso faça sentido à
exaltação desta querida terra (Ex-Arraial do Itapocoróy – muralha de pedra; solo
do índio Carijó, colonizado por pescadores portugueses continentais e, que
mais tarde, a partir do séc. XVIII, devido à invasão dos espanhóis na Ilha de
Santa Catarina, passou a ser habitado por um grande número de pescadores portugueses açorianos que transferiram consigo, da terra invadida, as instalações de uma armação baleeira e, aqui estabeleceram sua estrutura – local de processamento da baleia, desde
a pesca, a extração do azeite e da barbatana a serem comercializados – e o
sítio passou a se chamar Armação).
Recordando recantos, cujos nomes esquecidos atualizei com meus amigos Feda, Bem, Carlinho, Déi, Passinho, Arno, Idalgo e outros, para compor um poema narrativo com as denominações primitivas que os primeiros habitantes e pescadores (antigos) deram a cada local geográfico da pequena costa, os quais temos a honra de preservar a fim de manter a originalidade histórica.
Recordando recantos, cujos nomes esquecidos atualizei com meus amigos Feda, Bem, Carlinho, Déi, Passinho, Arno, Idalgo e outros, para compor um poema narrativo com as denominações primitivas que os primeiros habitantes e pescadores (antigos) deram a cada local geográfico da pequena costa, os quais temos a honra de preservar a fim de manter a originalidade histórica.
O lugar é
reduto de destaque pela beleza de suas praias e matas retratadas com perfeição
nas telas de pintores franceses, na sua passagem pelo arraial. Peculiaridades
como os costumes e características da população, além da importante riqueza
natural, foram motivos de perfeitos registros em um capítulo no livro “Viagem à
Província de Santa Catarina”, do botânico francês Auguste de Saint-Hilaire, quando
da sua visita à Armação do Itapocoróy no ano de 1820.
Oh, Armação bela e calma,
Tu és a paz de minha alma...
Tua enseada singela
De nome Itapocoróy
(O muro que te constrói)
Tem a Praia da Cancela
Com o oceano atrás dela,
Situada de frente ao Oeste
E de costas para Leste,
Diametralmente oposta
Ao Atlântico, cuja costa
Fica atrás de um morro agreste.
Bem defronte da Cancela
Vê-se a Pedra do Robalo.
Além, em curto intervalo,
Há a Pedra do Bagre, bela
Laje ao mar que se revela
À vizinhança. Ao seu lado,
O Cavalo Escanchado
É um matacão que alcança
Praia e mar, com a semelhança
De um animal arqueado.
Bela visão, ver da praia,
O sol se pondo ao mar
A refletir e a pintar
O céu; a restinga, de atalaia,
Espia a luz que desmaia
Nos braços da Penha, à frente,
Para tingir o poente
De um amarelo-canário,
Formando lindo cenário
Transcendental – comovente.
Colada com a Cancela
Fica a Praia da Companha.
Expressão que hoje é estranha.
Porém o nome revela
Certa guarnição singela
Debalde e de prontidão
Disponível à ação
Quando arpoavam baleia,
Que era rebocada à areia
Para os fornos da armação.
Companha tem uma magia
Por seu formato singelo
A dar-lhe o status de um belo
Porto que, ao findar o dia,
Voltam de suas porfias
Os barcos pra fundear
No circunscrito lugar.
Ali bailam, refletindo
Seus cascos no mar tão lindo,
Formando um postal sem-par!
Com um trapiche sobre ela,
Passou o povo a chamá-la
Praia do Trapiche – fala
Que toma corpo e revela
Ser uma corruptela.
Por que necessitaria
Trocar o nome que um dia
O povo português deu
Para a Companha, por seu
Sistema de pescaria?
Um pouquinho mais à frente
É o porto da Carioca.
Denominação que evoca
Antiga fonte existente
Com água de uma vertente,
Onde aguavam embarcações
Em escala ou arribações,
Por mau tempo ou por destino
Em que o nauta peregrino
Vinha atrás de provisões.
O Porto da Carioca
Fica antes da Igreja
Já quase em frente, que seja,
À Croa (pra muita gente)
Ou Coroa (indiferente).
Porém, o real sentido
Desse aluvião é tido
Como algo a representar
Baixio que exista no mar
E, em maré-baixa, é emergido.
Constituem a Croa,
Dois molhes em patamares
De pedrinhas aos milhares,
Parecendo a uma lagoa.
Um molhe que ao mar aproa
Com outro mais transversal,
Formam uma cruz – o sinal
Da tradição portuguesa.
Curiosa, com certeza,
Tal formação natural.
Mais adiante, é o Cascalho;
Ponta da Cruz, em seguida.
Cruz que ali foi erigida
No início do trabalho
Do português. Com o malho
D’água, fez-se um Boqueirão
Pelo poder da erosão
Contínua, ao embate do mar,
Onde dá para passar
Só batéis, no raso vão.
A Praia do Cascalho dá
Visão a belos ocasos
Do sol, refletindo em rasos
Baixios da Croa. E já
Foi visto dali o que há
De crepúsculo singelo:
“Cor de canário amarelo”,
Dizia o grande poeta
Marcos Konder, de seleta
Percepção para o belo.
Começa a Ponta da Cruz
Como o marco inicial
Do muro monumental
Dessa enseada de luz
Tão imponente. Induz
Conceber-se uma muralha
Descomunal que se espalha
Dalí da Ponta, pra frente
“Itapocoroyamente”,
Feita a cortiça da tralha.
Vem o Buraco do Pato,
Nome, talvez muito antigo
Da caverna, um abrigo
Em que os patos do mato
Aninhavam e davam trato
À prole que ali nascia.
O lugar gera uma magia
Ecoando o marulhar
Das ondas mansas do mar
Ao remanso que ele cria.
A Praia da Paciência,
Protegida ao mar aberto,
E porto, da Vigia, perto,
Tripulação de emergência
Alí ficava à ocorrência
De verem baleia ao mar.
Por isso o nome ao lugar
Pois que ficava à espera
A tripulação que era
Destinada a arpoar.
Da Paciência, seguindo,
Vem Ponta da Guaivira
Que para o alto-mar mira.
E outro lugar bem-vindo
É a Ponta da Vigia. Lindo,
Abre-se para o alto-mar,
E um vigia, a observar,
Ficava de prontidão
À Ponta a ver na amplidão
Se havia a ocorrência
De baleia, a dar ciência
Para a Paciência, então.
E da Vigia em diante
Descortina-se o oceano
Amplo, o mar soberano.
Seguindo o costão, avante,
A paisagem exuberante
É divina, onde se avista
A Praia Grande que dista
Muito pouco do local
Em que o lindo visual
É soberba obra de artista.
Além, costão que detém
A Praia do Marimbá
Pequenina que está
Encravada em escovém
Aonde a maré vai e vem
A transportar o esquisito
Marimbá. Peixe bonito,
Porém, misteriosamente,
Em baixa-mar é presente,
Com maré-cheia é só mito.
Desta prainha se vê,
Como uma folha de flandre,
A bonita Praia Grande.
Feito um recanto à mercê
De admiração, porque
Se põe atrás de um chuveiro
Criado pelo aguaceiro
Misterioso. Sempre que a onda
Bate no costão estronda
E se evapora em nevoeiro.
Mais adiante se espraia
A Praia do Santo Antônio
Como um rico patrimônio
De mata. É nessa praia
Que a onda bate, desmaia
E faz a água pulverizada
Em vapor, virar em nada.
Quando esbarra no costão
Há uma transformação
Em chuva inesperada...
Existe a Praia do Canto
Onde o mar faz um remanso
Depois do costão. E há avanço
De vegetação, com um tanto
De mata, em bonito manto.
Logo é Pedra do Meio,
Laje rochosa, num veio,
Separando a anterior
Da Praia do Lanço, flor
Sublime em doce enleio.
Lembro que antigamente,
Antes de lancear tainha,
A Praia do Lanço tinha
Outro nome diferente
Desse que é mais recente.
Era a Praia do Caminho,
Por acesso em desalinho
Com a mais curta distância
Dada a uma reentrância
Da via em solo vizinho.
A Pedra da Cerca está
Estendida para o mar.
Ela faz descortinar
A Prainha do Poá
De água mansa, onde há
Areia que dizem que é
Milagrosa. E o Finca-pé
É ponta mais adiante
Comentada o bastante
Por ser bom pesqueiro, até.
Da Pedra da Cerca, em diante,
É a Prainha da Chica,
E já em seguida, fica
Pedra da Figueira ante
Uma vista estonteante.
Passa Poá, Finca-pé,
Vem o Costão, até
Uma estranha prainha
Que por ser pequenininha
Dizem que praia não é.
Vem Lajeado de Fora,
Ponta do Paiol, à frente,
Rego do Varrido, rente
À Passagem do Cachorro, ora
Esquecida, mas outrora
Nesse costão era enfoque
Dos acidentes. São Roque,
Ponta da Estrela depois,
Poço Negro, feito em dois
Pesqueiros, de grande toque.
Continuando é o Cantagalo.
Entre os pesqueiros é um
Bem famosos e incomum.
É importante citá-lo
Por ser pequeno intervalo
Piscoso desse costão.
Mas eis que uma assombração
Deixara o local famoso:
Um galo misterioso
Cantava triste canção.
Da Ponta do Cantagalo
Avista-se um leque aberto
De ene praias. Descoberto
O panorama, há um regalo
Aos olhos, grande intervalo
De áreas meio selvagens
Formando lindas imagens
De um conjunto que espelha
A soberba Praia Vermelha.
É de render homenagens!...
Primeira é a Praia do Lanço
Da Praia Vermelha. De longe,
Vê-se a Pedra do Monge,
Lajeado em mar manso
Que sobe num breve avanço
Para a restinga inclinada.
Rasteja e termina em nada
No encontro desses dois
Acidentes. Vem depois
Outra prainha encantada,
A do Rabo-da-baleia
E logo outras praias vêm.
Dentro do mar, mais além
Há a Laje Grande, veia
De pedras, como se alheia
À praia, foge ao mar
Até bem fora, a ficar
De superfície de fora.
E vagalhões, toda hora,
Castigam, em cheio, o lugar.
Seguindo o costão por trilha
De pedras, em via torta,
Chega-se à Praia da Horta.
Água corrente de bilha
Passa-se. E menos de milha
Vem Praia do Gravatá
Mudada de nome, já,
Por Praia de São Miguel,
Registrada no papel.
Navegantes é acolá!...
E a Ponta Negra, enfim,
Finaliza a proteção
Que cerca toda a Armação
Da fúria do mar sem-fim,
Por ser abrigada assim,
Vive tranquila, a baía
Sem ressaca ou maresia
Com águas calmas de lago...
Ah, Armação, és meu pago,
És beleza, és poesia!
Nascendo atrás da Companha,
O Sol vai “morrer” ao mar
Num crepúsculo sem-par
Em que a imagem se banha
Dentro da água, em tamanha
Beleza que hipnotiza
O observador, que visa
O ocaso ao seu destino
Pintado em matiz divino,
Na atmosfera da brisa.
À esquerda da Cancela
Há a Praia do Curral,
Depois Manguinhos, portal
Da Praia de Armação, ela
É uma extensão muito bela
Até ao Pasto Tavares,
Com nomes particulares
Que indicam cada seção
De praia ou de costão,
Dos referidos lugares:
Tem Praia dos Alemão,
Na sequência Fortaleza
Em que a mãe natureza
Fez de pedra a construção
De um forte de proteção,
O qual deu nome ao lugar.
E, mais à frente, a avançar,
A Praia de Armação
Até Pedrinhas – um vão
De lindo mar, singular.
Das Pedrinhas, adiante,
Um morrinho, feito em lombo,
Leva à Praia do Quilombo
E a Ponta da Cuca, avante,
De costão exuberante
Até chegar à Prainha
Da Penha, uma rainha
Da Bacia da Vovó
Água que vira em pó
Se a onda quebra sozinha.
Passada a Prainha, vem
Costão que em terra embrenha:
A Ponta da Prainha da Penha
E ao ir para o norte, além,
O Rio Iriri que tem
Diferenças do Piçarras,
Rio, que de unhas e garras,
Um molhe o faz que se integre
À divina Praia Alegre
Por um conjunto de amarras.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSoberba a sua partilha!!!bj
ResponderExcluirFlorbela Espanca … em belo poema ao SOL POENTE:
Excluirhttps://mgpl1957.blogspot.pt/2018/02/sol-poente-de-florbela-espanca.html
Artes com o coração … criatividade e bom gosto está de parabéns:
https://asarteiricesdagracinha.blogspot.pt/2018/02/artes-de-coracao.html
Vejam como bacalhau e ervilhas combinam na perfeição:
https://ospetiscosdagracinha.blogspot.pt/2018/02/bacalhau-com-ervilhas.html
E os meus passeios de fim-de-semana … tem sido por Coimbra:
https://crocheteandomomentos.blogspot.pt/2018/02/passeio-de-um-domingo.html
Para si que seja uma semana bem divertida!!!
Lírico mesmo.
ResponderExcluirDeixo cumprimentos
ResponderExcluirFui ver por onde andou, e por onde andaram os açorianos, será por aqui ?!
https://www.youtube.com/watch?v=WDLckvHlS9Q
https://www.youtube.com/watch?v=f15JB9OAwZM
o sítio é lindíssimo e merece esse poema épico !!!
os açorianos eram. colonos inteligentes e laboriosos ! Li que também foram para ai muito algarvios,
aqui perto temos Armação de Pera :)
gostei de vê-lo de regresso que continue a olhar para o mundo com os seus olhos de poeta!!!
https://www.youtube.com/watch?v=RzZUFRXMRd0
parece que estamos em Portugal :) até têm a festa do Espirito Santo !!!
abraços
Angela
Uma bela descrição do que foi vivido e apreciado nas belas férias. Parabéns amigo! Tenha um abençoado fim de semana. Abraços
ResponderExcluirBelíssima partilha!!
ResponderExcluirTenha um excelente fim de semana.
S´[o posso aplaudir esse belo passeio poético por entre cada uma dessas praias lindas que tens por perto. Adorei o trabalho! Valeu ler! Parabéns! abraços, tudo de bom,chica
ResponderExcluirBom dia, Laerte
ResponderExcluirDas suas férias e do dinamismo desses lugares. Tudo com nomes característicos e o meu amigo com a sua verve poética trazendo-os até nós e fazendo-nos parte dessa História, antiga e actual.
Abraço
Olinda
Y lo que has vivido en esos días, te ha calado tan hondo, que ha sido un placer,mientras leía tus versos, imaginarme la belleza de esas playas, los paisajes de los alrededores y ese mar que acaricia la costa.
ResponderExcluirTe deseo una feliz semana.
Cariños.
kasioles
A julgar pela sua descrição um paraíso cercado de praisa. 7 se não me enganei a contar.
ResponderExcluirAbraço
https://poemasdaminhalma.blogspot.pt/
ResponderExcluirOlá caro Laerte, Bons olhos o vejam!
Depois dessas férias fogosas,
Muito tem para contar, mas antes que me esqueça, meus parabéns lhe quero dar!!
Da praia, do mar, e da terra
embarcou na caravela
e só parou em alto-mar…
Linda é a sua prosa
muito tem pra nos contar,
da cultura, dos costumes,
dos viveres e dos arrumes
e desse lindo lugar…
Perdão, pelo meu desafio
não perdeu fio, nem meada
por mais que me esmerasse
depois de ler me cansei,
com tão linda poesia
confesso que me encantei…
Obrigada Laerte, pela sua visita e pelo seu lindo elogio.
Adorei mesmo!...mas depois de umas boas férias
Todas as baterias estavam por carregar. Desculpe!!
Ás vezes gosto de brincar!
Um abraço amigo e volte sempre.
Luisa fernandes
Pois é, depois desta homenagem à Armação do Itapocoróy fico a pensar no por quê da demora da Academia Catarinense de Letras em eleger o meu amigo Laerte Silvio Tavares para ocupar uma cadeira por ser um poeta dedicado a escrever seus poemas com tema da cultura do seu Estado, em especial do litoral, que tem em suas raízes o que herdou de Portugal, tanto do continente como a Ilha de açores.
ResponderExcluirParabéns poeta, pela crônica poética e pelo belíssimo poema, que nasceu da alma, do talento de poeta e do conhecimento de tua amada Armação e do litoral catarinense.
Estamos te recebendo, de volta das merecidas férias em Armação, com as nossas boas-vindas.
Um grande abraço Laerte, para ti, tua esposa e o filhão Arthur.
Pedro.
Maravilha, Laerte! Mas dando uma guinada em outra direção, que chamou muito minha atenção, é o amor que cantas à tua querida Terra! Que bonito é esse sentimento, é como se fosse e é, na realidade, um agradecimento contínuo, um orgulho saudável! E eu sei disso, também adoro meu Rio Grande, por isso entendo tão bem esse teu sentimento. Já li muitas linhas bonitas aqui ditas para tua Terra, teu chão. E isso, esse amor, só pode inspirar versos belos, pois sai lá do fundo do coração. Parabéns, meu amigo!
ResponderExcluirBeijos pra todos vocês, estão voltando 'zerados' para começar o ano!
Que bom!
Até!
Seja bem regressado ao nosso convívio.
ResponderExcluirAquele abraço, boa semana
Soberba postagem. Parabéns
ResponderExcluirHoje:- {poetizando e encantando} Arrepios de um luar encantado
.
Bjos
Votos de uma óptima Segunda-Feira
Olá, Laerte
ResponderExcluirFoi um enorme prazer vê-lo de novo na minha "CASA".
Agradeço suas gentis palavras. Aguardemos o eclodir da borboleta :)))
Esta postagem é uma maravilha. Não há dúvidas que somos irmãos - países irmãos - os meus antepassados andaram por aí a fazer das suas... :)))
O poema é lindíssimo, descrevendo essa terra que, a avaliar pelos seus versos, deve ser digna de ser visitada! Então eu, que adoro praia, mar de águas cálidas, e o bendito sol!
Adorei!
Votos de uma boa semana.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Então, foi revigorar-se ao seu torrão natal..
ResponderExcluirTorrão ou areão, é mais areão... sorrsss...
A chácara na ilha pode dar frutos deliciosos, mas são os ares da Armação e o peixe fresquíssimo (que inveja!) que lhe dão a fantástica energia que se verifica na vibrante composição deste belo e brilhante poema.
Memórias, férias e beleza natural são grandes inspirações.
É tocante como recorda os seus ancestrais e os que povoaram aquela costa.
Laerte, citei o seu nome no meu blogue, num 'post' que fiz sobre Bocage. Para ver como não me esqueço dos seus gostos.
Continuação de dias felizes para si e família.
Abraço, Amigo.
~~~
Que férias maravilhosas! E que facilidade em partilhá-lhas em prosa e poesia! Foi como se tivesse ido contigo. A história, a beleza do local e os portugueses ... Tudo me toca. E aqui deixaste o registo para qualquer um cobiçar.
ResponderExcluirParabéns, poeta e amigo Laerte.
Beijinho.
Desejos de um ano feliz, que pela descrição começou bem.
ResponderExcluirAbraço
Bom dia, Laerte, obrigada pela visita em meu espaço.
ResponderExcluirFico extasiada quando leio tanta escrita linda como a que está aqui em seu blog.Através de versos compôs um rico poema em homenagem à sua Terra, além de usá-lo para nos contar a história, poeta e escritor sabe como fazer para usar bem as palavras, merece a nota máxima, pois nos deu dois textos, um de prosa o qual complementou com um maravilhosos poema,e me deixou mais curiosa com tudo que nos contou. O poeta é uma mágico , pois faz das letras, pequenas palavras, e as usa para compôr lindo poema épico, eternizando assim os feitos de sua amada Terra.Parabéns! Abraço!
Grazie per essere passato da me e complimenti per il blog.
ResponderExcluirBuona serata
Gentile Laerte ... nome importante legato a racconti epici, mi dispiace ma riesco a leggere solo usando il traduttore e questa già una gran fortuna !!!!... Il commento che mi ha lasciato mi è piaciuto molto così ricambio la sua visita e sono colpita per tanta sua bravura ... complimenti di cuore ... sono si daccordo non importa la bellezza esteriore quella che in ogni tempo si celebra ma quella dell'anima perchè la prima svanisce prima o poi mentre la seconda , se la si possiede rimarrà per sempre,... mi farà piacere leggerla e ancora grazie..
ResponderExcluirgiusi
E eu a precisar tanto de férias :)
ResponderExcluirr: um advogado sério demais também não dá muito, nem um sorriso?? hummmm nãoooo lol
Boa Quarta.
Abraço
Olá Laerte
ResponderExcluirPara mim o seu poema teve um sabor especial ao vê-lo enaltecer com tamanha paixão a sua terra amada com praias tão lindas, de pescado fresquinho e as ondas a marulhar. Essas delícias que aprecio somente em férias pois o meu amado Minas Gerais não dispõe das belezas do mar. O poema é espetacular caro amigo
Laerte, grata pelas gentis palavras e elogios à minha pessoa que deixaste registrado no blog da querida Majo e também o seu carinho registrado no meu em doces e distintas letras
Um abraço e meu carinho
Gostei bastante :)
ResponderExcluirr: É muito bom quando gostamos do que fazemos, mesmo que seja por autonomia.
Boa quarta-feira
Bom dia \o/
ResponderExcluirGrata pela visita e comentário!
Tão bom passar as férias num lugar aprazível
e inesquecível...
E seus versos em homenagem ao fascinante
lugar, ficaram encantadores!
Beijos!
Oi, amigo Silo!
ResponderExcluirGrata por sua visita e versos sempre mto inspirados e talentosos.
Lendo seu texto, se nota que suas férias foram excelentes e te proporcionaram prazer visual, mental e anímico.
Armação pelo que você descreve é uma maravilha e nós, Portugueses, andámos por essas paragens. Os Portugueses deram mundos ao mundo, se costuma dizer e é bem verdade.
Os versos são tão completos e há tanta praia por aí e não só, que fiquei extasiada perante sua capacidade descritiva. Foi como se eu tivesse estado lá, tb.
Bom regresso, com net, preferencialmente, e um grande abraço.
Olá, Laerte
ResponderExcluirTrago-lhe resposta ao seu comentário lá no Xaile. :)
"Caro Laerte
Fez-me lembrar um colega meu que sempre se me dirigia chamava-me assim: "Ó menina ó ai ó linda". Isso, parafraseando uma cantiga popular destas paragens, "ó ai ó linda". Também existe uma outra versão em toada de fado na voz de Amália:
https://www.youtube.com/watch?v=lDnzMOg7VaI
Muito obrigada pela sua presença e comentário.
Abraço
Olinda"
¡Hola, estimado y admirado poeta!
ResponderExcluirEs un exquisito texto que expresa un canto y encanto en estos versos bien logrados, homenaje a esa bellísima tierra de mar abierto que refleja a las mil maravillas la linda pintura que encabeza este post mágico.
Gracias por tu buen hacer que siempre deleita los sentidos.
Todo un placer pasar por esta tu casa y leerte.
Te dejo un beso y mi admiración.
Se muy -muy feliz.
T
Caro amigo,
ResponderExcluirQue maravilha esta leitura aqui, a sua
arte poética espelhada na excelência
literária e amor devocional
à sua terra.
Parabéns, Laerte pela sua competência
literária de alto nível sempre!
Grata pela gentileza e comentário
ao seu estilo, com a generosidade
da poesia-comentário.
Deixo os meus votos de um feliz
feriado de carnaval na harmonia
e paz junto com a sua família!
Grande abraço.
Una excelente presentación de tu entrada, en la parte narrativa donde ya nos avisas de esa delicia de lugar: Itapocoy, y qué belleza de lirismo, de tu poema recogidito, para mostrar ese sentimiento por un espacio paradisíaco, donde en la lectura de los versos, nos dejas ver que tienes un lugar. Tu poema hace que uno se enamore de este espacio, pergeñado con una emoción que enajena. Por lo menos yo me hesentido atrapado por la belleza de este rincón con vista al inmenso Atlántico. Guardadas las proporciones, me sentía con esa sensación de aislamiento y paz, que se siente, cuando visita en Colombia la edénica San Andrés.
ResponderExcluirUN abrazo grande. Carlos
Poética e maravilhosa homenagem a Armação do Itapocoróy.
ResponderExcluirUm grande abraço
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Belíssimo registo!
ResponderExcluirGosto tanto da sua poesia, e da sua facilidade em fazer tão belos poemas rimados!
Boa semana, amigo.
Abraço!
Somos la suma de tabtas huellas como preSentimientos han ido dejando los momentos en nuestras mejillas.
ResponderExcluirUn abrazo de luz a tu luz
Armação, recanto especial para se admirar belezas, como a paisagem do porto da Praia da Companha com suas águas mansas, onde as embarcações miúdas de pesca ficam fundeadas ao abrigo da enseada.
ResponderExcluirBelíssima postagem!
Trocar de ares é sempre bom, renova a energia e de uma certa forma modifica o olhar.
ResponderExcluirBoa semana.
Bela descrição Laerte deste maravilhoso
ResponderExcluirespaço que se sobressai, entre tantos,
por manter suas belezas naturais
e características, algo cobiçado por tantos
nos atuais dias...
Que a ignorância ambiciosa não o destrua.
Grande abraço!
Buena descripción haces de la casla, tan buena que parecía que estaba en ella.
ResponderExcluirUn abrazo, feliz semana.
Olá, querido amigo!
ResponderExcluirGrata por sua visita e comentário tão carinhoso.
Abraço e resto de feliz carnaval.
Olá, Laerte!
ResponderExcluirLi e consegui mergulhar no mar, bronzear ao sol, passear na areia molhada, ouvir o "galo misterioso", apreciar a beleza da paisagem e até ouvir suspiro do poeta no último dia de férias.
Quando se ama um lugar a poesia acontece.
Perfeito, amigo.
Abraço.
Se para quem como eu não faz a mínima ideia do local o poema já é qualquer coisa de soberbo, para quem o conhece deve ser uma coisa de antologia e com direito a figurar num museu local ou até na praça pública gravado em pelourinho a condizer.
ResponderExcluirOs meus aplausos, de pé, por este brilhante poema.
Bom fim de semana, caro amigo Laerte.
Abraço.
Bom dia amigo Laerte! Com que fôlego fizeste a descrição de lugar tão belo...Santa Catarina é mesmo um lugar mágico, de belezas que fazem voltar todos os anos os turistas, pois não há como se aproveitar tantos lugares deliciosos em uma só viagem.
ResponderExcluirParabéns pelo presente que dás ao lugar, com versos tão ticos e coloridos!
Abraços
Bíndi e Ghost
P.S. *versos tão ricos e coloridos
ResponderExcluir¡Hola Laerte!!!
ResponderExcluirPaso para releer tu gran y exquisito poema el cual es placentero. Y dejarte mi agradecimiento por tu huella bonita.
Siempre es un placer pasar por esta tu casa, tus letras enamoran, gracias.
Te dejo un besito deseando tengas un bello fin de semana.
Eres poseedor de una magnífica inspiración lírica y literaria.
ResponderExcluirTe dejo un abrazo.
Um local de que muito gosta! Disso ninguém ficou com dúvidas! Primeiro um texto falando um pouco da história do local, depois um poema bem conseguido, descrevendo até à exaustão cada praia, cada história ali vivida, enfim tudo quanto diz respeito a estas paragens belas.
ResponderExcluirUm abraço
Beatriz