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LUCIDEZ
Estou lúcido e convencido que é melhor filosofar do que conhecer a verdade convencional para viver nela. Também jamais consegui conviver com o erro consensual. Sendo a filosofia uma relação do sujeito com o exterior há várias verdades, a depender do ponto de vista da visada e o entendimento da observação analisada à sua imagem e consequênciais deduzidas. Uma pessoa triste encontrará tristeza na rosa rubra da manhã. Um ser, em seu contentamento, achará alegre a tarde baça e chuvosa.Verdade universal e consensual não existe para o alienígena. Nem a mim. Conviver com a verdade dos outros é nocivo ao sujeito real,pois a realidade das coisas é relativa como a transitoriedade do sol. À orla da cama conversando com minha bem-amada, todas as verdades convergem para o real, a cama, porém, nessa hora não estou lúcido suficiente para filosofar. Quando chega a aurora já contaminado pela aparência cósmica, obrigo-me aos compromissos de rotina à realidade nua.O nascer do sol me faz pesaroso por não haver mais noite. A minha vida é simples como o esplendor da rosa rubra.E essa realidade me faz feliz.
PRESTIDIGITAÇÃO DIVINATÓRIA
Cheguei à conclusão de que o mundo está líquido. Nada mais é concreto e o saber evolui exponencialmente sem adivinharmos onde desaguará, pois a realidade de hoje não mais será a de amanhã.
Tenho uma filha médica, outra psicóloga, um pôs-doutor professor de Literatura Alemã e um quarto filho que entrará para a formação profissional neste ano. Entre as opções acadêmicas tradicionais, nenhuma parece viável à formação futura, pois com a decadência das universidades e as faculdades quase anacrônicas, tudo se faz temerário a investimentos de recursos e tempo.
O estudo moderno baseia-se no aprendizado e atualização constante, principalmente no domínio vasto da cibernética e aplicações financeiras.
Aconselhei meu jovem filho de dezoito anos que fizesse suas graduações em áreas culturais ao cotidiano da vida, e em curtos prazos de dois ou três anos. Ele optou pelas faculdades de economiia (quatro anos) e pela de Análises de Sistemas da Informática (três anos), porque quando se graduar, talvez já tenha que cursar mais três anos de “análises inferenciais da pós inteligência artificial”... e assim sucessivamente. Já não se trata de uma formação profissional, mas de uma atualização constante não mais da profissão, mas inteiração especulativa em diversos campos econômicos ou científicos. Não se imagina mais estabelecer-se profissionalmente, porém especular por “multiprocessos” através da “multiprofissão”, sistemas financeiros e funcionais de uma pós-economia, quem sabe, tendo em vista que as finanças também já estão líquidas, eletronicamente com bolsas de valores tomando vultos gigantescos (com aplicações em criptomoedas?). Será que chegaremos ao admirável ou abominável mundo novo?
O que acham os senhores?
PRESTIDIGITAÇÃO DIVINATÓRIA
Cheguei à conclusão de que o mundo está líquido. Nada mais é concreto e o saber evolui exponencialmente sem adivinharmos onde desaguará, pois a realidade de hoje não mais será a de amanhã.
Tenho uma filha médica, outra psicóloga, um pôs-doutor professor de Literatura Alemã e um quarto filho que entrará para a formação profissional neste ano. Entre as opções acadêmicas tradicionais, nenhuma parece viável à formação futura, pois com a decadência das universidades e as faculdades quase anacrônicas, tudo se faz temerário a investimentos de recursos e tempo.
O estudo moderno baseia-se no aprendizado e atualização constante, principalmente no domínio vasto da cibernética e aplicações financeiras.
Aconselhei meu jovem filho de dezoito anos que fizesse suas graduações em áreas culturais ao cotidiano da vida, e em curtos prazos de dois ou três anos. Ele optou pelas faculdades de economiia (quatro anos) e pela de Análises de Sistemas da Informática (três anos), porque quando se graduar, talvez já tenha que cursar mais três anos de “análises inferenciais da pós inteligência artificial”... e assim sucessivamente. Já não se trata de uma formação profissional, mas de uma atualização constante não mais da profissão, mas inteiração especulativa em diversos campos econômicos ou científicos. Não se imagina mais estabelecer-se profissionalmente, porém especular por “multiprocessos” através da “multiprofissão”, sistemas financeiros e funcionais de uma pós-economia, quem sabe, tendo em vista que as finanças também já estão líquidas, eletronicamente com bolsas de valores tomando vultos gigantescos (com aplicações em criptomoedas?). Será que chegaremos ao admirável ou abominável mundo novo?
O que acham os senhores?
El texto propuesto, amigo Laertes, invita a reflexionar, pero creo que deberíamos tomar la vida como la planteas en los versos de cierre: desde la simplicidad. Un abrazo. Carlos
ResponderExcluirQue gran verdad no para todo el mundo son iguales las cosas ya que cada uno pensamos de diferente forma.
ResponderExcluirSaludos.
Caro Laerte,creio que cada um vive o que lhe ressoa como verdade.
ResponderExcluirA verdade é individual,consenso só cabe onde há respeito pelo pensamento e compreensão sobre o diferente.
Abraços e boa semana.
Linda tua poesia,como um desabafo como incapacidade de ter que viver com verdades , realidades que não são as nossas. Aquela nossa, com certeza, a cada manhã se mostra diante de nós! abração, linda semana, chica
ResponderExcluirUm texto cheio de lucidez e com um final muito belo."A minha vida é simples como o esplendor da rosa rubra.
ResponderExcluirE essa realidade me faz feliz."
Uma boa semana.
Um beijo.
Es triste tener que vivir con la realidad de tanta gente que sufre en el mundo, con lo cual nos vamos enroscando en nuestra propia realidad donde sino hay problemas, somos privilegiados.
ResponderExcluirUna buena reflexión Laertes.
Un abrazo y feliz semana.
Olá, amigo Laerte!
ResponderExcluirAceitar nossa realidade faz com que nossa vida seja cor de rosa... ou faz com que fique tudo azul... como se dizia ha um tempo atrás.
Fugir dela é cair no precipício, muitas vezes.
Tenha uma nova semana abençoada!
Abraços fraternos de paz
Olá, Laerte, sinto o mesmo, vivemos num mundo muito doente, aqui, acolá...nada mais é como os tempos em que vivíamos mais calmos e conseguíamos prever um futuro com mais tranquilidade.
ResponderExcluirComo eram bons aqueles tempos!!
Mas o que temos para agora, amigo, é levar nossa vida sem ansiedade, com simplicidade e ver que a realidade é outra, diria um tanto triste com o que almejamos para nossa vida e a dos filhos. Enfim, amigo, é o que temos, um futuro um pouco amargo por não conseguirmos, sequer, fazer o que nossos pais fizeram com muita sabedoria: arrumar, com segurança, a sua fase da vida mais importante.
Parabéns pelas verdades do excelente texto.
Grande abraço e feliz semana pra vocês!
Digo que "abominável mundo novo"!
ResponderExcluirBem lúcido o seu texto.
O mundo pula e avança muito rapidamente, o que era há um pouco, agora já está obsuleto. Um futuro algo negro para a juventude.
Abraços!
Acho que quem tem uma família com o sucesso de que fala não se pode expressar da maneira tão pessimista como o demomstra.
ResponderExcluirContinuação de boa semana.
Abraço amigo.
Juvenal Nunes
Olá, meu amigo Laerte, sempre achei que o poeta tem muito de filósofo e que o filósofo tem muito de poeta, o filósofo pensa e
ResponderExcluiro poeta sente. Filósofo e poeta, podem ser parecidos, no seu pensar,
mas, na verdade, são muito diferentes, ambos se fazem necessários
à cultura e à humanidade.
Acho também que você deu um conselho muito acertado ao seu
jovem filho, pois o mundo fora da informática praticamente não
existe, principalmente quando se fala em profissão que exige um
curso universitário. Se amanhã ele tiver qualquer uma das profissões liberais, terá que ser um grande conhecedor da informática. Hoje quando vejo o meu filho e minha filha advogarem , diante da tela do computador, como acontece com as audiências online, onde se vê Juiz, Escrivão e as partes litigantes e seus respectivos advogados na internet achamos que tudo é normal.
Laerte, gostei muito deste teu texto filosófico.
Bravo, poeta!
Votos de uma ótima semana.
Grande abraço para ti e para os teus.
Muito lúcido, meu amigo! O poeta e o pai. Porém, os filhos mais velhos devem ser orgulho do pai, pois estão (como dizem aqui os seus ancestrais) "bem encaminhados".
ResponderExcluirBeijo
Beautiful blog
ResponderExcluirPlease read my post
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