Comoveu-me o grande maestro José Ribeiro, o popular Zezinho, que ao ler na minha página literária os modestos versos que fiz enaltecendo nossa Academia Catarinense de Letras, ele compôs daquilo um excelente canto em homenagem aos cem anos de nossa academia, depois de me pedir licença para introduzir um refrão à letra.
Salve a nossa Academia!
Sodalício, eu me comovo
Sentindo-te glória do povo
Que em popular cantoria
Canta com muita alegria
Um canto feito ao teu feito
Cantado com amor e o jeito
Do jeito que o povo sente
O teu sentido de ser
Do povo e a parecer
Com ele, evidentemente!
Autor: Laerte Tavares
Uma bela homenagem.
ResponderExcluirAquele abraço
Uma bela homenagem nesta composição musical (marcha) ao centenário.
ResponderExcluirFicou óptimo o refrão "Salve...", nesta
letra de seu cunho, Laerte.
Parabéns a si e aos maestros.
Abraço amigo
Cuide-se
Olá Laerte,
ResponderExcluirEspero que esteja tudo bem consigo e com os seus.
Belíssimo refrão, mas também só se pode esperar excelência da sua parte.
Um abraço!
Lindo cântico e homenagem à essa linda data! abraços, chica
ResponderExcluirMuito bacana!
ResponderExcluirParabéns!
Felicitaciones, apreciado poeta, que tus versos sirvieran para un himno de inspiración literaria. Un abrazo. Carlos
ResponderExcluirMuito bem. Fantástico! :))
ResponderExcluir--
Lembra-ste do meu primeiro sorriso?
-
Beijo, e um excelente dia...
Srrsssss... Lindo! Parabéns.
ResponderExcluirContinuação de sentidas (e merecidas) comemorações.
Abraço amigo.
~~~~
Que lindo esse hino à Academia:)
ResponderExcluirparabéns a todos os participantes!
Todo que sea cumplir años es bueno personas o instituciones y si es de una cultural excelente.
ResponderExcluirEl himno es precioso.
Saludos.
Longa vida à Academia
ResponderExcluirque em Santa Catarina nasceu
que os apaixonados das letras guia
e a prosa que em cem anos promoveu!
Precioso homenaje Silo para esta academia de letras que nombras, y que suena estupendamente con la música. Hermoso coro.
ResponderExcluirUn abrazo.
Se complementaram maravilhosamente, com gosto de nostalgia!
ResponderExcluirAbraço, Laerte!
Mais uma vez, toda a glória à Academia Catarinense de Letras neste Dia Nacional da Poesia, com votos do maior sucesso ao distinto poeta que ocupa a cadeira 16.
ResponderExcluirParabéns, Laerte, pelo talento.
Fiz no meu blog uma pequena homenagem à literatura poética brasileira.
Votos de bom fim de semana num abraço cordial.
~~~~~~~~~~
Gracias por la visita,me gustó tu blog,saludos cordiales.
ResponderExcluirQue bela ficou a marchinha! Parabéns aos dois talentos, por essa rica homenagem à Academia Catarinense de Letras. Abraço.
ResponderExcluirParabéns Laerte, ficou magnífico!
ResponderExcluirQue linda homenagem, amei ler, ver, ouvir a marchinha e seu belo poema, sempre com a cultura em cima, parabéns à Academia Catarinense de Letras!
ResponderExcluirAbraços apertados, eu feliz por estar de volta de umas boas férias, com todos os cuidados e responsabilidade!
hahaha!!! Que linda marchinha comemorativa!! Tem o espírito do povo catarinense, muito alegre!
ResponderExcluirE tu, meu amigo, "bombando" na bela letra que saiu do fundo do coração, orgulhoso de participar e ocupar a cadeira 16!
Aplausos, Laerte, uma ótima semana, com paz e saúde!
Abraço e beijo a todos aí!
Parabéns amigo Laerte.
ResponderExcluirBela e sentida homenagem à centenária Academia.
A marchinha está um mimo.
Beijo.
Olá amigo Laerte!
ResponderExcluirObrigada pela visita e gentil comentário.
Parabéns pela homenagem Academia!
Bonito texto!
Parabéns!
Boa semana!
Abraço!
Mário Margaride
Faz bem em homenagear a sua Academia. Gostei imenso.
ResponderExcluirUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Poeta / Escritor, LAERTE TAVARES !
ResponderExcluirFico a imaginar o efeito deste cântico,
elaborado, certamente, com tanto amor !
Parabéns, Poeta, uma peça cultural para sempre...
Um fraternal abraço e uma feliz semana !
Sinval.
Eu que comecei por ser um muito sofrível utilizador da palavra dita e escrita. No entanto, por diversos motivos que me transcenderam em absoluto e que como tal estão a um nível muito superior a mim, quer como pessoa individual, quer como pessoa humana _ sim, se for o caso estou a dizer que estão ou pelo menos se aproximam dum nível Celestial/Divinal _, o facto é que a partir de cerca da minha segunda década e meia de vida, literalmente contra todas as espectativas até então, me vi forçado a começar a escrever para tão só necessitar sobreviver mais um (in)constante e (im)permanente presente momento. E tendo eu, de momento, já ultrapassado a quinta década de vida, sem jamais poder ou sequer querer deixar de escrever. De resto a escrita impôs-se-me, entretanto, como minha maior, melhor, quando não mesmo única forma de expressão e até de existência própria _ num fundo só após escrever tudo o mais me vale a pena, inclusive para poder continuar a escrever.
ResponderExcluirMas em suma e até pelo referido atrás, sem absolutas falsas modéstias, estou longe, mesmo muito longe de ser um académico do que quer que seja e das letras muito em particular, no entanto, apesar disso e/ou até por isso, muito me apraz constatar esta bela e inspirada homenagem à Academia Catarinense de Letras por parte do, por si só, iluminadamente letrado e por mim muito honrosamente estimado Laerte Tavares.
Com um, por assim dizer, Atlântico abraço de admiração, consideração e gratidão _ salva ainda a rima, me subscrevo:
VB
Olá Bom Dia!
ResponderExcluirAdorei este poema á academia
Muito bom gosto e dedicação
Abraço
Fico muito lindo. Parabéns!
ResponderExcluirAgradecendo e retribuindo visita ao meu cantinho.
ResponderExcluirTudo de bom.
Saudações ;)
Olá, querido amigo Laerte!
ResponderExcluirA Academia Catarinense de Letras representa mto para você e daí sua homenagem, de que gostei imenso.
Quantos "Zezinho(s)" a não amarão, também?
Seu poema está mto bem feito e estruturado, e como sempre fico lendo e relendo o que você escreve.
Me ri imenso qdo você no blogue do amigo português, Mário Margaride, disse que gostava de fazer poesia, mas não tinha talento, então só tinha a mania. Se enxergue, rapaz! Não sofra de falsa modéstia, pois você sabe mto bem o talento, engenho e arte que possui para a escrita, tanto prosa, qto poesia.
A marchinha é bem agradável e apetece até ir com ela na rua dançando e trauteando.
Obrigada por vir de novo ao meu blog e deixar aquele comentário tão rico de cultura e de carinho. Ah, e me deixou um beijo-rs. Estranhei pke sempre deixa abraço, mas eu retribuo o beijo para aí, para você e família.
Dias felizes e sem pandemia!
Amigo Laerte,
ResponderExcluirDeixei o meu comentário à meia-noite e um minuto daqui, portanto aí menos 4 horas, 20:01, e surgiu no seu blogue às 16:01. Que se passa? Fuso horário incorreto, não?
Tudo de bom!
Uma bonita melodia, numa excelente homenagem.
ResponderExcluirGostei.
Abraço e saúde
Uma homenagem é sempre uma honra . E vê- se o carinho pelo poema dedicado a Academia.
ResponderExcluirParabéns Laerte
Uma maravilhosa homenagem muito bonito, abraços.
ResponderExcluirUma beleza de homenagem à Academia, gostei meu amigo.
ResponderExcluirUm abraço e continuação de uma boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Bonita homenagem.
ResponderExcluirwoaunh mas que linda homenage parabens adorei bjs
ResponderExcluirum abraço. grato
ResponderExcluirNão foi o primeiro no meu blog, não, mas foi como se fosse, amigo Laerte.
ResponderExcluirSeu comentário, seu doce comentário, me aqueceu a alma e o corpo. Você é um poeta e um homem fantástico!
Beijinhos pra você e para todos aí de casa.
Juntar Talentos, Parabenizar Talentos, abraçar numa mesma Homenagem a quantos elevam a cultura com dedicação, desprendimento e muito Amor.
ResponderExcluirMe curvo e V. felicito.
Abraço
SOL
Bela inspiração, amigo Laerte.
ResponderExcluirA sua Letra inspiradora musicada, uma
homenagem inesquecível à essa Grande
Academia.
Parabéns ao Poeta e ao Músico.
Abraços
Olinda
corrigindo-me:
ResponderExcluir..a essa Grande...
:)
Viva a Arte Literária!
ResponderExcluirCom o meu fraterno abraço,
Não estou sozinha na arena,
Outros há que igual se batem;
Trocando a lança por pena,
Não há nó que não desatem!
*
Trazemos, na tez morena,
Sonhos dos que não se abatem;
Nossa fé não é pequena,
Não há monstros que nos matem!
*
Pelo soneto, avançamos
E em troca nada esperamos
Senão este encantamento
*
De irmos, sem donos nem amos,
Ouvindo os sons que tocamos
Espalhados plo firmamento!
*
Maria João Brito de Sousa - 07.11.20
Vai esmaecendo o brilho sedutor
ResponderExcluirDesse rosto que sei ter tido outrora,
Mas que seja o soneto o redentor
Da morte inevitável dessa aurora
*
Não há maior valor do que o valor
De em verso ir renascendo a cada hora
E a isto, meu amigo, eu chamo Amor
Florindo em canto e cor plo tempo fora.
*
Que surja, da palavra intemporal,
O verso que de parto natural
Nasceu de humano ventre/humanas mãos
*
Que a Arte seja sempre universal,
Que abunde e se reparta assim; plural
No encontro virtual de dois irmãos.
*
Maria João Brito de Sousa - 07.11.2020 - 14.02h
Agradecendo a participação no Dia da Poesia do Brasil.
ResponderExcluirTenho mais poemas... Srrsssss...
Dias pacientes e amenos.
O meu abraço amigo.
~~~~~~~~
Olá Learte! Desejo que esteja tudo bem consigo.
ResponderExcluirComo era de esperar da sua veia poética, apreciei bem a sua homenagem à Academia Catarinense de Letras. Parabéns!
.
Oi Laerte,
ResponderExcluirLinda letra e música
Parabéns
Abraços
Lua Singular
Parabéns aos membros
ResponderExcluirda academia. Não é sempre
que se tem oportunidade
de festejar uma data igual.
Laerte, meu amigo. Um abraço.
Mais uma vez lhe fico muito grata, Laerte!
ResponderExcluirAlguns talentos podem ser inatos
E quantos não serão desperdiçados,
Morrendo no silêncio porque os fados
Nunca lhes foram nem um pouco gratos?
*
Facilmente nos chamam insensatos
E muitas vezes somos abordados
Por quem nos julga tolos, tresloucados,
Que confundem o sonho com os factos.
*
Somos poetas, mas não somos loucos;
Lucidamente vamos navegando
Nesta barca em que muitos serão poucos
*
Pra dar quanto o soneto nos vai dando
Enquanto alguns, fazendo ouvidos moucos,
Decretam que o soneto está murchando.
*
Maria João Brito de Sousa - 08.11.2020
Com um forte abraço
Maravilhosa homenagem.
ResponderExcluirBoa semana
Abraços
Olá amigo poeta,
ResponderExcluirQue maravilha esse cântico para a ACL, parabéns pela linda homenagem e pela inspiração nesta canção.
Um abraço!
Que bello homenaje mi amigo,
ResponderExcluirsinceramente escribs hermoso.
Besitos dulces
Siby
Eu disse para o Alécio que ela
ResponderExcluirera o meu poeta preferido, mas
depois dessa sua poesia, Laerte,
você se tornou igual, igualzinho
aos bons, aos ótimos.
Um abraço e obrigado pelo momento.
Uma excelente homenagem.
ResponderExcluirBom resto de semana, caro Laerte.
Abraço.
Belíssimo!
ResponderExcluirParabéns a você e ao membros da academia.
Um abraço!
Bela a homenagem!
ResponderExcluirNão são, os dois conceitos, lineares,
ResponderExcluirNão é, por vezes, fácil distinguir
O Bem do Mal. Se acaso os encontrares,
Cuidado porque podem confundir
*
Desde o mais apurado dos olhares
Até ao mais sensível do "sentir";
Amigo meu, se disto discordares,
Imploro-te que me ouses desmentir.
*
Às vezes pelo Bem se faz o Mal
E, noutras, pelo Mal pode obter-se,
Inadvertidamente, o bem geral,
*
Cortando o Mal pela raiz, tão cerce,
Que só tarde e de forma pontual
O Mal dá conta e volta a reerguer-se.
*
Maria João Brito de Sousa - 14.11.2020 -16.04h
Deu-lhe a vida, de presente,
ResponderExcluirApenas mais uma amiga
Que em versejo persistente
Faz do poema cantiga
*
Sempre, sempre que o consiga;
Deu-lhe a vida, de presente,
Esta que seu verso abriga
Embora estando doente.
*
E se a saúde consente
Mal outro verso lobriga,
Deu-lhe a vida, de presente,
Poeta que se afadiga
*
Pra lhe mostrar quanto liga
A versos com remetente;
Que esta amizade prossiga,
Deu-lha a vida, de presente.
*
Maria João Brito de Sousa - 15.11.2020
Com o meu fraterno abraço!
Boa tarde, caríssimo Laerte, deparo-me novamente, com homenagens aos cem anos da Academia Catarinense de Letras.Confirmamos com sua postagem o real valor histórico e literário para a cidade, estado e país.O maestro José Ribeiro, acrescentou à homenagem, os seus versos os quais musicou com muita maestria.Isso nos mostra o quanto o poeta representa ao mundo literário. Parabéns,grande abraço!
ResponderExcluirFalham-me os olhos, vão falhando os braços
ResponderExcluirE até o coração me vai falhando
Inda que sobre as teclas vá teimando
Em ser mais forte do que os meus cansaços.
*
Se galopa o soneto em seus compassos,
Este, coitado, nem sequer trotando
Se soube construir. Foi-se apoucando
Na lentidão dos débeis ou madraços...
*
Mas lá se construiu, pese este peso
Que o prende a tudo aquilo que eu desprezo,
Rastejando, talvez, mas não vergado
*
Ao que assim o tornou fraco, indefeso;
Arriscou tudo e, enfim, chegou ileso
À praia onde julgou ter naufragado.
*
Maria João Brito de Sousa - 17.11.2020 - 13.10h
*
Muito OBRIGADA!
Envio-lhe o meu sempre grato abraço, Laerte!
Boa noite de paz e saúde, Laerte!
ResponderExcluirMeus parabéns uma vez mais por ocupar uma Cadeira na Academia Catarinense de Letra e nos honrar com sua humildade.
Muito bom e merecido o canto como fruto da sua poesia.
Tenha dias abençoados!
Abraços fraternos de paz e bem
Um complemento perfeito, para tão significativa homenagem!
ResponderExcluirFicou muito bem o cântico! Continuação de óptimas comemorações, de uma data tão preponderante, no universo literário de Santa Catarina!
Um grande abraço, Laerte! E muitos parabéns, pela publicação de mais um livro seu... Fazendo votos de que seja o maior sucesso!
Feliz semana! Tudo de bom!
Ana
Divina não serei, nem divinal...
ResponderExcluirApenas incansável produtora
Do soneto, do qual sou servidora
Devota, fervorosa e tão leal
*
Que chego a transformar num ideal
A sua melodia redentora
Que nunca pára; toda a hora é hora
De dar mais voz à voz que é musical.
*
Estou doente, porém. De quando em quando
Vai-se-me a voz sumindo e degradando,
Perde, o soneto, a força d`harmonia.
*
Descanso uns dias, nunca descurando
O verso que mantenho em lume brando
Até que em mim renasça a poesia.
*
Maria João Brito de Sousa - 20.11.2020 - 12.02
Fraterno abraço
Sim, serei eu. De corpo e alma. Inteira,
ResponderExcluirMas ironicamente retratada
Pelo pincel da Musa transformada
Numa caricatura ou brincadeira.
*
Esta musa que afirmo verdadeira
É coisa que por mim foi inventada
Pra partilhar a "culpa", se culpada
Das minhas falhas, da minha canseira.
*
Sou eu cantando a minha pequenez,
Sou eu que aqui respondo aos teus porquês
Num pequeno soneto de amizade;
*
Já tudo o que afirmava se desfez
Para à realidade dar a vez;
Sou eu apenas, sou eu de verdade.
Maria João Brito de Sousa - 20.11.2020 - 14.30h
Outro fraterno abraço!
Parabéns pela excelente homenagem.
ResponderExcluirAbraço
"Na imortalidade, pelo brilho",
ResponderExcluirHá-de impor-se o soneto que me encanta,
Com sua graça infinda; tanta, tanta,
Que brilha mesmo enquanto sonetilho.
*
Da fraca verve com que hoje o polvilho,
Nasce o fio do soneto e cresce a manta
Em que a palavra canta e se acalanta
Já livre do que dizem ser espartilho.
*
Nesta amplitude imensa me deponho;
Lucidamente bebo o mel de um sonho
Que bem sei, nunca irei concretizar.
*
A vós, ó sonetistas, eu proponho
Que brindeis com a taça do medronho
Que fui plantando neste meu pomar.
*
Maria João Brito de Sousa - 21.11.2020 - 11.50h
Com o meu fraterno abraço, Laerte!
"Plantada em Pantheon de seu pomar"
ResponderExcluirEstará a sua obra, companheiro,
Que agora estou cativa a tempo inteiro
Disto que escrevo e do que ousei plantar.
*
Sem tamanho ou estatuto pra brilhar,
Só quero brilho sobre este canteiro
Que cresce de Janeiro até Janeiro
Enquanto eu cá estiver para o cuidar.
*
Depois... depois a vida continua,
Passa-se o testemunho, o verso estua,
Talvez ecoe ainda, no futuro.
*
Talvez outro poeta, à luz da lua,
Se lembre desta casa, nesta rua,
E nela veja a ponte em vez do muro.
*
Maria João Brito de Sousa - 21.11.2020 - 16.33h
:) Outro abraço grande, Laerte! :)
O SONETO
ResponderExcluir"Dá à luz o belo que o universo doura"
Quem ao soneto queira como eu quero
Se desse amor espontâneo, são, sincero,
Nascer a flor que o fruto comemora.
*
Que a cada dia cresça, a toda a hora,
Com a alegria que aqui recupero
E a melodia com que hoje o tempero,
Fruto que irmane este que colho agora.
*
Que soe musical, harmonizado,
Que espelhe o pasmo de nascer espantado
Do breve instante em que se improvisou.
*
Que volte a ser presente e não passado,
Que no futuro venha a ser cantado
Porque é muito maior que isto que eu sou!
*
Maria João Brito de Sousa - 22.11.2020 - 13.06h
*
Com o meu carinhoso abraço, Laerte!
"Quando com frio eu fui dormir mais cedo"
ResponderExcluirNo travesseiro pousada, a cabeça,
Como se houvera feito uma promessa,
Ficou o dito-cujo mudo e quedo
*
Concedendo o silêncio que eu concedo
A essa delicada e fofa peça
Que me aconchega mal Morfeu começa
A enlear-me no seu doce enredo.
*
É no mutismo da contemplação
Que o travesseiro cumpre a tal função
De garantir-me um sono repousante
*
E mudo ficará enquanto eu não
Me levantar pousando os pés no chão
Ainda que, talvez, cambaleante.
*
Maria João Brito de Sousa - 23.11.2020 - 14.26h
Forte abraço, Laerte!
"Deito com ela - a gente se ama(!)"
ResponderExcluirBem mais, ainda, do que amor promete
E a toda a hora gente se repete
Na partilha do sonho e sono e cama.
*
Vistas as coisas, assim, pela rama,
Ao travesseiro pouco já compete
E ainda que em conforto vos complete,
Calado fica por respeito à dama.
*
Quanto ao meu travesseiro surdo e mudo,
Pesadelos não tem, nem eu lhe acudo
Se alguma vez algum vier a ter;
*
Serenamente durmo a noite inteira
A não ser que uma cãibra traiçoeira
Me atinja as pernas e me faça erguer.
*
Maria João Brito de Sousa - 23.11.2020 - 17.40h
Outro abraço, Laerte!
ResponderExcluir"São um milagre mas, às vezes, falha"
E é, no meu caso, o sódio que rareia
Deixando-me num estado que falseia
O aparente equilíbrio. O corpo ralha,
*
E até a mente, às vezes, se baralha
Assim que a coisa se desencadeia
E ou se recebe sódio pela veia,
Ou morre o corpo durante a batalha.
*
Mas de outras coisas falemos agora
Que eu não estou com vontade de ir-me embora
Pois muito tenho ainda que escrever.
*
Tanta vez fui e tanta vez voltei
Que, lhe garanto, até me habituei
A essa coisa chata que é morrer.
*
Maria João Brito de Sousa - 23.11.2020 - 19.53h
*
Outro abraço, Laerte
São Sebastião, livrai_me desta peste que se abateu sobre a humanidade. Livrai_me e livrai minha filha, minha família e toda a terra. Amém!
ResponderExcluir