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Recebo uma pequena importância numerária da previdência
social pública, tendo ela por lei, descontado de meus salários quando em atividade numa empresa pública que me contratou como engenheiro logo que me formei - não cabendo a ela recolher menos que certo percentual sobre o valor de
vinte salários mínimos vigentes à época. O tempo passou, as coisas mudaram e recebo
muitíssimo menos do que a promessa com base em vinte salários. Mas no segundo
ano decorrido de minha aposentadoria houve uns meses que não me pagaram. Procurei
saber o porquê e fui informado que eu não havia feito a PROVA DE VIDA e, portanto, me cortaram. Pensei: deram-me por morto. Preenchi formulário, dois
meses depois vieram os atrasados e aprendi a lição: todos os anos tenho que dar
prova de estar vivo. E para não deixar passar o prazo, recomendaram-me que o
fizesse no mês de meu aniversário.
Como sou leonino, acabei de chegar da instituição financeira que me paga, após provar que estou vivo. Lembrei: tenho um poema sobre o
incerto, a incerteza, a inexorabilidade do tempo ou o fim da corrente de um rio
que ante o mar se apavora. Vou postar isso na minha página e o faço, pois:
VELHICE
Autor: Laerte Tavares
Lembro que um dia alguém disse,
Sendo eu ainda menino
Ingênuo e com pouco tino,
Que era uma “eme”, a velhice.
Hoje, eu velho, a rabugice
Faz-me ver bem ao contrário.
Velhice é o sedentário
Estágio do rio corrente
Que somos e quando, à frente,
Forma um grande estuário.
O mar para o rio é a morte,
Mas o estuário é a largura
Maior de sua estrutura
A dar-lhe um enorme porte
Espraiado, intenso e forte,
No estágio em que teme o mar.
E assim, dá de comparar
O rio com a vida da gente:
Estuamos de repente
Vendo o fim se aproximar.
Então, o homem maduro
Torna-se equilibrado
Por ter um enorme passado,
Um presente mais seguro
E um insondável futuro
Que dá medo do porvir,
Fazendo-o refletir
Diante de um fim incerto
Comparado ao mar aberto
Prenunciando o engolir.
Sou velho, mas bem vivido
E preso a profundos laços.
Eu me extravaso em abraços
Dando à vida mais sentido
A mim e ao ente querido
Que eu abrace com calor
Por qualquer razão que for.
Isso faz a criatura
Sentir na alma mais ternura
E no coração mais amor.
Quando eu for lançado ao mar,
Daí sim: será a “eme”!
Não sei se ainda terei leme,
Bússola, sonda ou sonar;
Âncora para ancorar;
Nem se sextante e timão
Em minhas mãos estarão
Ou singrarei à deriva
Em embarcação primitiva
Sem remo e sem guarnição.
Ao mar? Só depois de morto.
Onde eu me farei às velas?
Em águas calmas, procelas?
Singrarei em rumo torto?
Chegarei em algum porto?
Encontrarei a concórdia
Ou abalroarei à mixórdia?
Encontrarei a concórdia
Ou abalroarei à mixórdia?
Só sei que o cais de atracada
Será um cais onde há o nada
Ou o cais da misericórdia!
Na vida há rumo, há um norte!
Porém, eu depois de morto
Não saberei em que porto
A minha nau de transporte
Levar-me-á pós a morte.
Por isso, em vida eu bem vivo.
Velho, mas tenho motivo
Para viver bem feliz:
Achei o amor que me quis
E o amor é o meu lenitivo.
Essa tal de prova de vida é um saco! E a contribuição sobre 20 salários que depois na hora H vira uma merreca. Isso sim é uma "eme",rs...Poesia linda, muito linda e verdadeira...Enquanto estivermos dispostos, de bem com a vida, estamos bem! Depois é depois! abraoçs,chica
ResponderExcluirInfelizmente, a prova de vida é necessária em um país no qual algumas pessoas são tão "espertas..." Mas valeu pelo poema, que ficou muito bacana!
ResponderExcluirOlá, Laerte, pois é, a 'Prova Viva' de não estarmos mortos! Que coisa...mas, emfim, eles têm seus motivos, somos um povo muito 'criativo'...e uns pagam pelos outros.
ResponderExcluirMas esse assunto para uma coisa valeu: o poema ficou belíssimo, triste sim, mas na tristeza há muita beleza, as emoções nos tocam muito, vai profundo. Mas, mesmo assim o otimismo aí está em alta!! Gostei!
Grande abraço, Laerte, uma boa semana.
corrigindo: enfim
ExcluirUm bom fim de semana!
Essa prova de vida, que existe em Macau e em Portugal, apesar de necessária e compreensível, é profundamente ridícula.
ResponderExcluirOlá, era só para dizer que estou vivo :)))))
Aquele abraço
Caro Silo, che bello questo tuo racconto, qui abbiamo imparato a conoscerti meglio.
ResponderExcluirPer finire poi, la bellissima poesia che la ho letta con molto piacere.
Ciao e buon ferragosto con un forte abbraccio e un sorriso:-)
Tomaso
Recebo uma pequena importância numerária da previdência social pública...
ResponderExcluirOlá, Laerte
também recebo uma miséria...injusta
mas, não preciso de fazer "Prova de Vida"
O problema é sempre o mesmo, uns mais espertos abusam
e depois...
uns pagam pelos outros.
Obrigada pela partilha do seu belíssimo poema
Como é leonino, está de Parabéns!
Feliz aniversário.
mando-lhe os links de 2 blogues que têm artigos recentes,
é só clicar e ir ver:
já tinha experimentado há 5 anos, em Agosto de 2014, alugar um "TeePee" neste Parque de Campismo, onde todos os anos, o filho e netos vão acampar e conviver com amigos!
Este ano pensei nisso em Maio e fiz logo a reserva de 2 noites para Agosto...
http://meusmomentosimples.blogspot.com/
http://tempolivremundo.blogspot.com/
Abracinho da Tulipa
Ma-ra-vi-lho-so!!!
ResponderExcluirPois! A dita "prova de vida", é por assim dizer um mal necessário, face à maldosa esperteza dalguns que, caso contrário, ficariam a receber indevida e indefinidamente o pertencente a outros, já não existentes _ enfim coisas humanas e por isso não raro absurdas! ;-)
ResponderExcluirQuanto ao poema, é fantástico, a meu ver e sentir é necessário ser-se suficiente conhecedor de marinhagem, necessariamente de literatura e em resumo da própria vida, sem esquecer o talento natural.
Com votos de parabéns e duma excelente Sexta-feira
Abraço
VB
Eis aí, meu amigo Laerte, uma excelente postagem, na qual inicias contando o que a Previdência Social fez contigo após a aposentadoria: os vinte salários-mínimos reduzidos e a necessidade de provar que estás vivo, sem o que nada receberás.
ResponderExcluirMas tudo o que contas aí no teu texto é também a preparação do leitor para o poema que a seguir vem, com o título Velhice. Aqui o poeta se desdobra com o canto da vida e do que após ela virá, sendo que na verdade o poeta não sabe muito dessa fase após a vida. Vê-se que não há trégua, em razão da velhice, a vida espraia-se diante dele, que no final conta o seu segredo: O AMOR. Sim, o poeta não está só, tem o seu amor, a sua razão de viver, não importa em que idade.
Gostei muito do teu poema, Laerte. Desnecessário falar mais, pois a beleza está no poema, não no meu comentário. Parabéns!
Meu grande abraço, Laerte. Pedro
Que lindeza de poema a tal prova de vida o inspirou, amigo, Laerte, maravilhoso!!
ResponderExcluirCom tanta tecnologia é ridículo a prova presencial, é muito sofrimento para muitos, poucos idosos não tem limitações físicas, minha vó faleceu com 103 e muitas vezes foi desumano, mesmo tendo procuradora, precisava levá-la p renovar a procuração no cartório...Em tempos que se faz live até do banho do pet, não poderia fazer essa prova por vídeo ao vivo?!
Velhice...Velhice é muito subjetivo e TOTALMENTE pessoal, cada um tem suas rugas e risos para ser/sentir-se mais ou menos jovens. Conheço velhos jovens e jovens muito velhos.
Eu, aos 57 sinto-me uma anciã fisicamente e uma menina de alma.
Adorei o post e reflexão, abração!
Vim agradecer a linda poesia deic=xada lá! Adorei! Obrigadão! Ótima semana,abraços, chica
ResponderExcluirIncorporei ao post! Valeu!
ExcluirCuánto hay de filosófico y existencial en estos versos, que tienen de vida y de muerte, más de preguntas la última, y de certezas la primera. Infiero, que hay que vivir la que llamo vejentud. Cuánto sentimos que no hemos pasado en balde la existencia. Un abrazo. Carlos
ResponderExcluirBom dia...
ResponderExcluirHoje, de uma forma mais rápida, de maneira a chegar a todos. Espero a compreensão de todos. Cheguei com:- Entregas-me uma rosa num ávido beijo. {Poetizando e Encantando}
Bjos
Votos de uma óptima Segunda-Feira.
Bom dia amigo.
ResponderExcluirMuito bom conhecer um blog daqui da nossa ilha.
Abraços e sucesso
Tempos virão em que a segurança social e a ADSE tornar-se-ão insustentáveis e absurdamente injustaa para quem ainda está no activo.
ResponderExcluirUm Abraço
Oi Laerte, td bem?
ResponderExcluirQue belo texto, meus parabéns! Precisamos falar sobre a velhice, principalmente em tempos de reforma da previdência!
Abs
Vivo e bem vivo, meu amigo poeta.
ResponderExcluirAbraço
Boa tarde Laerte,
ResponderExcluirMuito obrigada pelo lindo poema que deixou no meu blogue. Um imenso privilégio.
Muito injusto o que fizeram e estão fazendo com você, pagando abaixo do valor previsto e tendo de fazer prova de vida. Difícil entender!
Terminou com um belíssimo poema.
Na verdade, na vida, o mais importante é mesmo o Amor. Ele prevalece acima de tudo.
Um beijinho.
Ailime
0 importante é estar vivo e vontade de viver com alegria e saúde, escrever belos poemas como este que me deliciei a ler.
ResponderExcluirBeijo
Que aventura rs...
ResponderExcluirAqui no Brasil só Deus sabe como ficará a questão de aposentadoria, tem gente morta recebendo e vivo sem ver um centavo. Vai entender rs...
bjokas =)
Pagar impostos anualmente... já deveria ser prova de vida suficiente...
ResponderExcluirEnfim... enchem-nos de burocracias... creio... para ver se nos matam... esta é a minha teoria, muito particular...
Belíssima poesia, Laerte, que expressa muitíssimo bem, o que lhe vai na alma, em termos da previdência daí... com um "eme" bem grande... :-)) bem no género, ao que temos também por aqui...
Beijinho! Até breve!
Ana
Caro Laerte
ResponderExcluirTexto e Poema a dizer, e muito bem, das contingências da vida, que exige "Prova de Vida" para se provar que não se está morto, quando há mil e uma maneiras, hoje em dia, de isso ser tão claro como água.
Tanta tecnologia para quê? Por cá também a "velhice" incomoda e com a esperança de vida a aumentar, ela incomoda ainda mais...
O seu Poema é um Hino à Vida e enquanto estamos vivos é vivê-la em pleno, com os nossos entes queridos e amigos à nossa volta.
Abraço
Olinda
Laerte,
ResponderExcluirAdoro essa alegria de
constatar que a poesia
está sempre junto a nós
em todas as situações.
Mas em fim se temos que
provar estar vivos
que seja com poesia,
não é mesmo?
Bjins
CatiahoAlc.
ResponderExcluirOlá Laerte, passando e saboreando o poema repleto de experiência vivida ! assim mesmo para os outros temos de fazer prova de vida, para nós será prova de amor, porque isso diz tudo, e aqui está tudo dito :
"...Por isso, em vida eu bem vivo!
Velho, mas tenho motivo
Para viver bem feliz:
Achei o amor que me quis
E o amor é o meu lenitivo!"
nem mais, assim me pareceu que foi dito por F Pessoa/
[Quando vier a primavera,], Alberto Caeiro - Pedro Lamares
a realidade não precisa de nós !
https://www.youtube.com/watch?v=ZNWEmKLLFWA&t=35s
e onde o Tejo se afunda no mar:
https://www.youtube.com/watch?v=qhTEoBDErqQ
abraço grande
Angela
https://poesiesenportugais.blogspot.com/
Olá, Laerte!
ResponderExcluirMuito curiosa, esta sua publicação; repleta de imagens tão subtis quanto fortes, prenhes de alcance filosófico.
Um abraço e um tranquilo fim-de-semana.
Oi, amigo!
ResponderExcluirNão sei responder ao seu completo e magnífico post com poema, soneto ou não, como você faz com seus amigos comentaristas, mas sei lhe dizer k você escreve mto bem e encadeia suas ideia, magnificamente.
Gostei mto de teus versos, pke estão repletos de positividade. Velho, que nada! Tem o amor como âncora e lenitivo. Então, de k mais precisa você?
Na 6ª linha do seu texto inicial, você escreveu percebo. É percebo ou recebo?
Prova de vida é fundamental. Eu acho k em Portugal, os aposentados tb têm ou tinham de fazer.
Abraços e felizes dais.
Muito bacana.
ResponderExcluirMas o rio talvez nao morra no mar, se integra a sua grandiosidade.
Um abraço meu amigo.
Prezado amigo Volney,
ExcluirSe o rio não morre no mar,
Então tens que concordar
Que após à morte eu irei
Para um mar em que a lei,
Tal ao teu rio, me integrar
A algum estranho lugar,
Cujo “o que seja”, eu não sei.
Por isso, o questionamento:
Se às velas, por qual vento?
Ou singrarei à deriva...
Atracarei em cais bento
Ou infernal? Ou assento
Em nada ou em luz cativa?
É bem mais fácil seguir a caminhada da vida com amor no coração.
ResponderExcluirUm poema espectacular.
Beijinhos
Maria
Hola
ResponderExcluirmuito obrigado pela sua contribuição e visão
seus ingressos são sempre lindos e interessantes
Besos
Laerte,
ResponderExcluirO poema é muito bom, mas, a tal "Prova de Vida" no meu ponto de vista é um desrespeito para com os idosos. O governo deveria encontrar uma outra maneira de se comprovar isso.
Sou Rotariano e meu clube do Rotary encaminhou uma proposta sugestiva - em (março/2019), a Secretaria de Previdência/Ministério da Economia, para que os recenseadores do IBGE fizessem um levantamento dos idosos junto ao INSS e os próprios recenseadores do IBGE passariam a ir a casa dos idosos (pelo menos daqueles que ficaram comprovados na pesquisa), estarem acamados e/ou sem condições motoras de se direcionarem a uma agência bancária, para fazer a tal "Prova de Vida", que no Brasil, por muitas vezes se torna então e somente em "prova de sobrevivência".
Não vou me alongar mais sobre esse assunto, pois, me revolta muito o descaso com que os idosos são tratados no Brasil. Tive o prazer de residir alguns anos no Japão e lá, os idosos são tratados com dignidade. Empresas contratam funcionários seniores para cargos de consultores (e não fazem isso por caridade) e sim, por acreditarem no potencial das opiniões contidas na existência de sabedoria de cada um deles.
Obrigado pela visita ao DOUG BLOG.
Um forte abraço!
Até a próxima, pois, estou seguindo o blog do amigo!!!
A prova de vida em Portugal foi extinta há mais de 20 anos (com as novas tecnologias creio que recorrem a processos automáticos de verificação). Apenas se mantém para quem tem pensões provenientes de outro país.
ResponderExcluirO seu poema, muito a propósito, é excelente. Gostei imenso, parabéns.
Caro Laerte, uma boa semana.
Abraço.
Olá amigo Laerte, tudo bem?
ResponderExcluirEstou visitando os blogs dos amigos pra ver as atualizações e deixar comentários. Assim que possível passe no meu blog, tem post novo.
Um grande abraço!
Caro Laerte, agradeço sua visita.
ResponderExcluirEm poesia não pequena, tão comum nos blogs, discorre sobre a idade. Gosto disso, e posso dizer que tem minha aprovação, embora isso não seja absolutamente necessário. Tem meu aplauso. Tem minha solidariedade com o que foi dito. E o meu aval; não sou novo.
Abraço
Caro Laerte, passei para ver as novidades.
ResponderExcluirMas gostei de reler o seu magnífico poema.
Tenha uma boa semana.
Abraço.
Como um tema que nos machuca e mói pode dar um poema fantástico! É de vida que se trata, nosso bem maior.
ResponderExcluirParabéns, amigo Laerte.
Beijos.
Um poema forte sobre a idade e como a velhice é tratada....
ResponderExcluirObrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Ja estou te seguindo.
ResponderExcluirObrigada por sua visita.
juliamodelodemodelo.blogspot.com
Passei para ver as novidades e não para fazer prova de vida... rsrsrs...
ResponderExcluirCaro amigo Laerte, tenha um bom resto de semana.
Abraço.
Querido Laerte, aqui em Portugal acabou essa exigência, felizmente, pois haverá com certeza outras fomas de se certificarem que as aposentadorias vão para a pessoa certa. Há idosos que têm muitas dificuldades e ter de se deslocar para fazer a tal prova acarreta esforço, não só fisico, mas também financeiro, pois muitos teriam de pagar transporte para essa deslocação. Gostei muito do poema a propósito desse assunto e achei muito engraçado o texto sobre o " caviar brasileiro " Nunca tinha ouvido falar desse " petisco ", apesar de ter vivido no Brasil e de ter ido há anos a Sta Catarina e Florianopolis. Gostei de saber! Muito obrigada, amigo! Boa noite. Um abraço
ResponderExcluirEmilia
Leis que ninguém percebe mesmo!
ResponderExcluirKalinka
ResponderExcluir15 de agosto de 2019 12:17
estive cá, já quase há 1 mês
tenho estado muito deprimida daí as minhas ausências
Querido Laerte
diz a Emilia que...
aqui em Portugal acabou essa exigência, felizmente, haverá com certeza outras fomas de se certificarem que as aposentadorias vão para a pessoa certa.
Pois eu digo-lhe que esta notícia saiu em Fevereiro deste ano:
Auditoria.
Segurança Social pagou pensões a beneficiários mortos durante mais de 10 anos
27/2/2019, 23:59 - Auditoria detetou cerca de 200 casos de pensões pagas após a morte dos beneficiários. Alguns pagamentos indevidos duraram mais de 10 anos. Tribunal de Contas aponta para 4 milhões pagos a mais.
Como eles deitam dinheiro ao "Lixo" e eu com uma miséria de reforma!
Enfim, é o que temos!
Aqui tem posts novos
http://meusmomentosimples.blogspot.com/
e, aqui tb:
http://tempolivremundo.blogspot.com/
Bom fim de semana
Abracinho da Tulipa
Temos mais idade do que jovens.
ResponderExcluirA idade está na cabeça. A vivacidade e a força da alma, só nós a podemos determinar em que "altura da vida" está.
ResponderExcluirAdorei o poema!!!
Um abraço!