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quarta-feira, 23 de novembro de 2016

CRUZ E SOUSA - O SIMBOLISTA BRASILEIRO


Homenagem ao primeiro simbolista brasileiro

O CISNE NEGRO

Imagem - internet


João da Cruz e Sousa nasceu em 24 de novembro de 1861 no povoado Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis, Santa Catarina. Filho de escravos alforriados, quando menino, ficou sob tutela do marechal Guilherme Xavier de Sousa - adotando o nome Sousa. Junto à família, o infante João recebeu uma educação das mais refinadas, orientada pela esposa de Guilherme. O casal não tendo filhos, Clarinda Fagundes Xavier de Sousa passou a proteger e a cuidar da educação de João que estudou francês, latim e grego.

Em destaque, Cruz e Sousa dirigiu o jornal Tribuna Popular, no qual combatia a escravidão e o preconceito racial. Por outro lado, passou pelo desgosto ao ser recusado ao cargo de Promotor de Justiça à cidade de Laguna, Santa Catarina, pelo fato de ser negro. Mais tarde, mudou-se para o Rio de Janeiro e lá trabalhou na função de arquivista à Estrada de Ferro Central do Brasil. Além disso, colaborou com diversos jornais. 

Na literatura, sob alcunha Dante Negro ou Cisne Negro, Cruz e Sousa tornou-se um dos precursores do Simbolismo no Brasil  suas obras "Missal" e "Broquéis" inauguram o Simbolismo Brasileiro. Em "Missal", seus poemas em prosa têm estilo de caráter inspirado no francês Charles Baudelaire, considerado o "pai do Simbolismo". 

Cruz Sousa acometido por tuberculose, tal como seus quatro filhos, faleceu jovem, aos trinta e seis anos. Atualmente, seus restos mortais encontram-se nas dependências do Palácio Cruz e Sousa, em Florianópolis, Santa Catarina.

 

 

 

CRUZ E SOUSA

IN MEMORIAM

            Laerte Tavares

Amigo, eu te prezo tanto
Que sinto chegar ao pranto
Por tanto que te admiro.
Portanto, és-me um retiro
Sublime, espiritual,
Por tua obra magistral
De elevado requinte.
Não há artista que pinte
Algo como tu pintaste
Com cores e de contraste
Que só as palavras dão
Essa enorme dimensão
Ao verbo. Tu és um deus
Feito Deus e verbos Seus.
Tuas criações divinas
São as supostas doutrinas
De um deus menor – não pequeno.
Cisne de um lago sereno,
Vagaste noites e dias
A produzir poesias
Com bastante engenho e arte,
Deixando parte de parte
De ti nessa arte suprema,
Quer em soneto ou poema
Onde estampas tua marca
De excelência, qual monarca,
Em tudo a pôr seu brasão.
Tua marca é a expressão
Real de um simbolista.
Entre artistas és o artista
Maior de todos, eu creio,
E existência nesse meio.
Tu foste a grande figura
Que fez a literatura
Desterrense ser eterna
Por tua face fraterna
Irmã de Várzea, Virgílio,
Como agentes do delírio,
De todo tempo, ao leitor.
Hoje, tu és morador
Único, do grande palácio,
Por fazer a flor do Lácio,
Nossa língua portuguesa,
Ter bem mais vida e beleza
Com som melhor afinado
Por teu plangente legado.
O violão toca assim
E ponteia o bandolim:

************

 “Violões que Choram
Cruz e Sousa
Ah! plangentes violões dormentes, mornos,
Soluços ao luar, choros ao vento...
Tristes perfis, os mais vagos contornos,
Bocas murmurejantes de lamento.

Noites de além, remotas, que eu recordo,
Noites da solidão, noites remotas
Que nos azuis da fantasia bordo,
Vou constelando de visões ignotas.

Sutis palpitações à luz da lua.
Anseio dos momentos mais saudosos,
Quando lá choram na deserta rua
As cordas vivas dos violões chorosos.

Quando os sons dos violões vão soluçando,
Quando os sons dos violões nas cordas gemem,
E vão dilacerando e deliciando,
Rasgando as almas que nas sombras tremem.

Harmonias que pungem, que laceram,
Dedos nervosos e ágeis que percorrem
Cordas e um mundo de dolências geram,
Gemidos, prantos, que no espaço morrem...

E sons soturnos, suspiradas mágoas,
Mágoas amargas e melancolias,
No sussurro monótono das águas,
Noturnamente, entre ramagens frias.

Vozes veladas, veludosas vozes,
Volúpias dos violões, vozes veladas,
Vagam nos velhos vórtices velozes
Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.
Tudo nas cordas dos violões ecoa
E vibra e se contorce no ar, convulso...
Tudo na noite, tudo clama e voa
Sob a febril agitação de um pulso.

Que esses violões nevoentos e tristonhos
São ilhas de degredo atroz, funéreo,
Para onde vão, fatigadas no sonho,
Almas que se abismaram no mistério. 
           (... contém mais duas páginas)
            Cruz e Sousa (janeiro, 1897)



50 comentários:

  1. Que lindo
    A penúltima estrofe nós dávamos para os nossos alunos, são muitos livros que têm essa estrofe.
    O cisne negro era filho de negros alforriados e adotado pelo Marechal Guilherme Xavier de Sousa.
    Um gênio!
    Adoro História
    Beijos
    Minicontista2

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    1. Sim Dorli, esse homem foi realmente um grande poeta. Que bom que você o estudou!... Gosto imensamente de seus poemas. Abraço. Laerte.

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  2. Muito com saber a historia de Cruz e Sousa, confesso que nunca me interessei. Interessante morreu de tuberculose ele e os filhos, na época sem cura, mal da época que vitimou muitos artistas. E que poesia musical, ritmada. Abraços.

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    1. Ele é muito bom, Fábio. Como gostas de Fernando e Augusto dos Anjos, posso te garantir que ele está no mesmo patamar. Só que canta mais triste que Augusto. Abraço grande.

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  3. Não conhecia.
    O que eu vou aprendendo por aqui.
    Grande abraço

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    1. Grande amigo, digo-lhe o mesmo: aprendo muito aqui também e principalmente com meus amigos portugueses pelos quais tenho grande estima, sendo você um deles. Você postou em outro blog sobre um poeta português - José Régio não seria, mas foi em espaço que continha algo dele, que lembrava-se de ver o tal poeta passando em frente do Café a Brasileira, com o seu cartucho de pães em direção ao gabinete.
      Pedro, este nosso poeta é muito bom - recomendo-o a quem aprecia poesia. Minha gratidão e meu abraço amigo.

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  4. Boa tarde, desconhecia num todo Cruz e Sousa, a partilha informativa é perfeita.
    Continuação de boa semana,
    AG

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    1. Amigo, você que gosta de poesia, saiba que ele foi um grande poeta e vale a pena ler seus verso - um pouco tristes, mas muito bem construídos. Abraço cordial. Laerte.

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  5. Não conhecia o Cruz e Sousa, como pessoa ou como poeta.
    Mas gostei de ler a sua poesia e conhecer algumas coisas da sua vida.
    Bom fim de semana, caro amigo.
    Abraço.

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    1. Recomendo a leitura de seus verso, um pouco tristes, mas de excelentes conteúdos e muito bem construídos. Grande abraço. Laerte.

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  6. Boa tarde, venho agradecer as palavras simpáticas e o mimo que deixou no meu bloguinho das poesias!
    é um blogue que me agrada muito acarinhar! penso que o mundo precisa tanto dos poetas:)

    Li que já viu a informação sobre o José Régio, eu já tinha publicado o cântico negro também muito interessante, se quiser dar uma vista de olhos:
    http://poesiesenportugais.blogspot.pt/2016/01/jose-regio-cantico-negro-chanson-noire.html

    descubro o seu blogue, um mundo que vou percorrer!
    mais uma vez, obrigada pela sua visita :)

    Angela

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    1. Oi Ângela, muito obrigado! Seu blog é maravilhoso e o deixa mais refinado ainda com um toque francês. Parabéns! Realmente aquele fado de José Régio é maravilhoso. Sou apaixonado por Amália. Fiz uma letra de fado a ela aqui postado, só falta musicá-la -veja: https://silolirico.blogspot.com.br/2016/07/amalia-rodrigues-fadista-portuguesa.html
      Quanto o “Vem por aqui! Dizem-me alguns. E eu os olho com olhas laços. Há nos meus olhos ironias e cansaços... Cheguei a decorar esse poema. É maravilhoso.
      Que bom que gostou deste espaço! Minha gratidão e abraço cordial. Laerte (Silo)

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  7. Gostei que mo apresentasse, Laerte.
    Tivemos em Portugal o cisne branco, António Nobre, simbolista seu coevo, que faleceu aos 32 anos, também com tuberculose.,,
    Gostei da bela e intensa poesia erudita do cisne negro...
    Um dia destes, também falarei de António Nobre.
    Abraço de boa amizade.
    ~~~~~~~~~~~~~~~~

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    1. Portugal tem excelentes poetas afora os dois papas, Camões e Fernando - Sá de Miranda, José Régio, Bocage... Antônio Nobre é muito bom também. Mas este brasileiro e coestaduano catarinense é excelente. Recomendo-o. Então, você me apresentou o açoriano e eu, o catarinense . Aqui, troca-se figurinhas e aprende-se bastante. Abraço cordial. Laerte.

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  8. Desconhecia por completo Sousa Cruz. Gostei do que li. Agradeço a partilha.
    Abraço e bom fim de semana

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    1. Realmente, Elvira ele é pouco conhecido fora do país, porém eu o considero um excelente poeta, embora um pouco triste, mas vale a pena ler. Abraço cordial. Laerte.

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  9. Nosso Cruz e Souza é para ser lido e depois admirado. Também desbravei a poesia. Havia um prêmio literário concurso literário que levava o seu nome. Rui Espinheira, um dos poetas aqui da província (Bahia) é dos um dos ganhadores deste Prêmio.
    Meu caro Laerte, este é um grande serviço que presta aos seus leitores e admiradores. Parabéns!

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    1. Obrigado, Sant'Ana! Sim A Universidade Federal daqui lança de vez em quando concursos literários com o nome do poeta e são bastante concorridos. Parabéns ao seu coestaduano cidadão, pois pelo concurso ser bastante concorrido posso afirmar de antemão que ele deve ter bastante peso literário. Que bom Sant'Ana que você reconhece importante esta divulgação. Se olhares comentários de amigos portugueses, verás que a maioria deles não o conhecia. Minha gratidão, amigo! Abraço grande. Laerte.

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    2. É, de fato, um poeta de peso, mas não gordo. Ruy Espinheira Filho põe o nome dele na sua agenda para descobri-lo. Certeza de que vai gostar.

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    3. Oi amigo, sim Ruy Espinheira Filho... Excelente poeta, claro! Nem lembrava. Depois que fui entrar no google é que vi conhecer poemas dele. Lembrava de poema sem saber de quem era. É soneto que diz que o Sol morre nas cinzas da tarde. Muito lindo. Encontrei e o reli. Irei procurá-lo e ver outros. Não sei se é muito conhecido, o poeta, mas por esses versos que lembro , o achei maravilhoso. Obrigado pela dica. Grande abraço. Laerte.

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  10. Aí estão unidos pela poesia esses dois poetas catarinenses, o primeiro homenageando e o segundo o homenageado; este a quem Laerte homenageia com seu belo poema é o nosso mais ilustre poeta simbolista, Cruz e Souza, cuja obra será sempre será objeto de estudos nas universidades e também fora dela, por críticos e por amantes da poesia.
    Muito oportuna a tua homenagem, Laerte, a Cruz e Souza, que influenciou a tantos outros poetas brasileiros. Parabéns.
    Grande abraço, amigão.
    Pedro.

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    1. Oi Pedro, muito obrigado. Estou gratificado por ver que levei ao conhecimento de muitos que não conheciam o nosso grande poeta, principalmente nossos amigos portugueses e que gostaram imensamente. Realmente, Cruz e Souza é objeto de estudos e escola. Minha gratidão. Laerte.

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  11. Apesar de ter vivido no Brasil muitos anos, desconhecia por completo este grande senhor que lutou muito pela igualdade dos seres humanos. Infelizmente ainda vemos escravatura, camuflada e um pouco diferente da praticada naquela época, mas que, na minha opinião ainda mais vergonhosa;temos mais formação, mais informação, avanços tecnológicos em todas as áreas e pt temos a obrigação de agir com mais lucidez e humanidade. Laerte, Muito obrigada por dares a conhecer este iluste senhor e pela partilha de belos poemas. Um abraço e bom fim de semana
    Emilia


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  12. Emília, estaríamos nos fins dos tempos? Há um estudo de filósofo alemão que diz estar o planeta já lotado - não cabe mais ninguém. Os amarelos fustigam os peles vermelhas; os pardos, os brancos; os da direita, os da esquerda; os vascaínos, os flamenguistas; os da zona sul, os da zona norte... Estamos como macacos em uma mesma gaiola lotada - é a gaiolas das doidas. Temos que imitar aos alemães, que depois de Hitler começaram a usar a política da tolerância, mas está difícil. Até a primeira ministra deles está para cair por dar asilo a tantos refugiados de guerra... "Quem viver, verá!" e já começo a sentir pena de quem viverá. Cruz e Souza foi um herói temente a Deus, além de poeta. Grande abraço. Laerte.

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  13. Muito bonita a tua homenagem, teu poema, Laerte! Mostras aí a tua sensibilidade e a tua admiração por um poeta da tua terra que exatamente pelas suas dores e desgraças, que o acompanharam pela vida, as doenças dos filhos, seu casamento, a rejeição que lhe dispensaram os meios culturais da época e uma condição quase que de miséria, mesmo assim foi em frente e fez belos poemas. E fico a pensar, que a tristeza move os poetas a belíssimos versos. Talvez os mais belos, porque brota a verdade de uma alma machucada. Cruz e Sousa é um dos meus preferidos.
    Parabéns pela bela postagem! E obrigadíssima pela tua presença sempre muito bem-vinda no meu blog.
    Inté! Abraços!!

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    1. Obrigado Tais! Realmente, ele é tão bom em versos quanto em prosa. Os textos dele é de um primor extraordinário e de um refinamento à Luiz XV. Procurava palavras das mais doces às mais contundentes para exacerbar a mensagem com exatidão emotiva, de forma que quem as lesse não conseguisse ficar de ânimo alheio ao espírito do alvo que ele queria atingir. Vale a pena entrar nesse outro labirinto emocional do poeta. Minha gratidão. Abraços. Laerte.

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  14. Inesquecível Cruz e Sousa. Hoje é reconhecido como uma das representações mais bela que existiu na poesia. No seu tempo, seus versos foram incompreendidos, como também, sua capacidade de trabalho foi barrada pela condição de negro. Mas sua luta pela liberdade não foi abalada, apesar de ser acusado de vergonha pela própria cor. Apesar dos sofrimentos Cruz nos presenteou com seus versos e até o próprio vento foi agraciado no seu poema...
    “Velho vento vagabundo!
    No teu rosnar sonolento
    Leva ao longe este lamento,
    Além do escárnio do mundo(...).”
    Bjs

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    1. Grato, Amor! Realmente, esse poema ao vento astral que inferniza o sul do mundo trazendo chuva e frio, em seus diversos nomes - sei que no Rio Grande é chamado Minuano e que na nossa ilha recebe milhares de apelidos(o mais usual é vento sul, para os pescadores da praia, sudunga, aos marinheiros, pampeiro, aos agricultores, rebojo... ), é um poema narrativo com muitas estrofes, maravilhoso. Lembro do último verso:
      "Eu quero perder-me a fundo / No teu segredo nevoento, / Ó velho e velado vento, / Velho vento vagabundo!"
      Beijos. Laerte.

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  15. Saio daqui com mais cultura pois confesso não conhecia Cruz e Sousa.
    um post interessante, assim como o seu poema e também a homenagem que lhe fez.
    boa semana
    beijinho
    :)

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    1. Obrigado, Piedade! É, você não é excessão no meio cultural português. Realmente ele teve mais abrangência no meio cultural brasileiro, embora na França houvesse alguma repercussão por ser, seu publico mais chegado ao simbolismo. Grande abraço. Minha gratidão. Laerte.

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  16. AmigoLaerte:
    É isto que é fascinante na "blogosfera", a partilha de saber e cultura que nos enriquece.
    Já fui pesquisar a vida e obra de João da Cruz e Sousa, pois a linda homenagem e a poesia que aqui colocou despertou a minha curiosidade e atenção.

    Um beijinho grato e boa semana

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  17. Obrigado, Fê! Concordo plenamente com você - muito tenho aprendido nas minhas andanças aos meandros de nossos textos postados na rede, principalmente em páginas de Portugal. Já descobri uma meia dúzia de poetas continentais e das Ilhas açorianas e Madeira que nunca havia ouvido falar. E além disso, quantos poemas de poetas consagrados, como Sá de Miranda e José Régio, que não conhecia, sem falar em letras de fado pelas quais sou apaixonado. Cada dia fico mais rico. Minha gratidão. Laerte.

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  18. Bem lembrado, Laerte, pois fora das aulas de literatura, quase não se vê mais nada desse poeta. Gostei muito da poesia dele. Obrigada pela partilha.:)

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    1. Sim, Abigail, e o pior é que quem o conhece conhece pelos poemas e não sabem da sua magistralidade em prosas - os textos dele são excelentes de um refinamento extraordinário. Minha gratidão e meu abraço cordial, Abigail. Laerte.

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  19. Adorei as palavras que me deixou no meu blog Laerte!! Já estou a seguir o seu para não perder nada!
    Boa semana!
    http://asreceitasdamaegalinha.blogspot.pt/

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    1. Obrigado, prezada Joana! Que bom que você gostou. Creio que estou postando em tempo muito espaçado, os meus textos. Pelo que vi, ao contrário você tem um produção maior e faz suas editorações eletrônicas mais seguidas. De qualquer forma sempre estou a levar alguma coisa à rede. Que seja escassas, as matérias, mas existem. Minha gratidão e abraço fraterno. Laerte.

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  20. Gostei do que li sobre João da Cruz e Sousa, este poeta do séc. XIX. Não conhecia nada dele. Obrigada por partilhar.
    Uma boa semana.
    Beijos.

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    1. Oi Graça, realmente ele foi pouco conhecido fora do nosso país, mas creia-me: foi um grande poeta. Minha gratidão e meu abraço cordial. Laerte.

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  21. Obrigado ela visita ao meu blog de forma muito poética.
    Gostei de conhecer um pouco mais de Cruz e Souza. A poesia simplesmente maravilhosa.
    Um abraço.
    Élys.

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    1. Oi Élys, eu que o agradeço pela atenção - muito obrigado! Cruz e Sousa foi tão bom nos versos quanto em prosas. Seus textos são maravilhosos. Para que gosta de literatura, recomendo-o. Abraço fraterno. Laerte.

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  22. Venho agradecer, com atraso, do que peço desculpa,
    a sua visita a um dos m/blogues, por sinal um onde
    não estou a inserir.
    Foi bom chegar ao seu blogue e ver quanto aprecia poesia,
    o que também eu admiro.
    Virei sempre que possa.
    Saudações.
    Irene Alves

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    1. Oi Irene, estive em seus blogs. Recomende-me a algum dele que tenha preferência, já que um deles há muito não posta. Minha gratidão e meu abraço fraterno. Laerte.

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  23. ola boa noite agradeço o poema que fez na minha receita adorei assim como este pois é mt bonito obrigada e volte sempre adoro poemas bjs bs

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    1. Oi Isa, gostei imensamente de seu blog. Parabéns! Está maravilhoso também o video com músicas natalinas. Voltarei lá sempre. Meu abraço fraterno e minha gratidão. Laerte (Silo).

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  24. OI LAERTE!
    CONHECER UM POUCO MAIS DE "CRUZ E SOUZA" ATRAVÉS DE TEU POST É UMA DÁDIVA, SÓ PODENDO AGRADECER-TE PELA SENSIBILIDADE.
    ABRÇS
    http://zilanicelia.blogspot.com.br/

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    1. Oi Zilani, obrigado pelas palavras de carinho. Fico feliz que gostou. Esse poeta foi maravilhoso e não é muito conhecido, principalmente fora do país. É uma pena! Abraço cordial. Laerte.

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  25. Que bonito amigo.
    Cruz e Souza é uma peça de nossa literatura aqui tão bem homenageado com toda sua eloquência e perfeição das palavras, que faz conhecer quem ainda não tinha lido sobre Cruz. Foi um dos meus primeiros contatos com a arte orientado por uma professora freira nos anos 70.E foi assim que embrenhei pela literatura. Bom ver o Cisne por aqui e reler parte de sua obra.]
    Parabéns e grato pela partilha de sua poesia tão linda.
    Meu terno abraço de paz.

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    1. Toninho, esse cara, "foi o cara" e poucas pessoas dão o devido valor. Eu sou apaixonado por ele - tem poemas divinos, porém tem crônicas maravilhosas que pouca gente conhece. Os textos dele são de um refinamento louco. Tenho obras completas dele em dois grossos volumes apenas - leio quase mais as prosas que os versos, pois estes já os li tantas vezes a chegar a saber de cor vários deles. Grande abraço. Laerte.

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  26. Gostei muito de ler e aprender, amigo Laerte.
    Uma fasquia elevada de estro e arte, nos dois poemas.
    O meu abraço afetuoso.
    ~~~

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