Praia do antigo porto baleeiro de Armação do Itapocoróy, Penha, SC
Na imagem, representando os filhos do lugar, Paulo Renato Freitas (D)
e Emir Custódio (E).
Observem a tradição portuguesa pela Cruz de Malta em uma lancha
baleeira e o nome do bote - Divina Providência
ARMAÇÃO
DE ITAPOCORÓI
Rebaldaria
ou Ribaldaria
Antigamente, na tradição do povo do litoral catarinense, entre descendentes de portugueses açorianos e continentais (do Porto, Braga e Nazaré), a Rebaldaria era um costume corriqueiro. Em Armação do Itapocoróy, Penha, na madrugada de Sexta-feira Santa para o Sábado de Aleluia, a rapaziada saia às ruas a fim de praticar suas traquinagens. Junto à população mais antiga é possível se ouvir relatos curiosos sobre o assunto, muitas vezes hilariantes.
Geralmente, em grupo, os mais moços tinham por hábito fazer uma verdadeira bagunça na rotina da vida dos habitantes locais, provocando transtorno no transcurso do pacato sítio; surpreendendo a população, ao amanhecer. Entre as travessuras constam a obstrução de vias públicas, em que atravessavam canoas, lanchas e carroças no meio das estradas; amarravam os portões das residências com cordoalhas, dificultando a abertura; colocavam estivas, vaus ou rolos (peças de estrado de carreira usadas para puxar as embarcações miúdas na praia) em pé e encostados nas portas das residências para que quando o morador fosse abri-las, tudo caísse dentro da casa.
Num episódio ocorrido em Luiz Alves, município vizinho à Penha, de tradição cultural semelhante, consta que um jovem rapagão e sua turma, na prática de rebaldaria, arrancou a porteira de um pasto lotado de gado deixando o fazendeiro com seu plantel solto e os animais dispersos em toda a área contígua à propriedade. Ao descobrir a autoria do delito, o proprietário prestou queixa na delegacia, o delegado chamou os autores e ordenou a prisão do líder. Passado algum tempo, o moço infrator engraçou-se pela filha do antigo denunciante; os jovens começaram a namorar e sem qualquer empecilho, terminou em casamento.
Não se tem certeza da origem do costume. Alguns pescadores mais antigos supõem ser uma representação sadia da indignação do povo cristão contra a crueldade cometida a Cristo, ao sacrificar um inocente que só o amor pregava. Outros dizem ser sinal de regozijo pela ressurreição do Salvador. A verdade é que a sociedade sabendo, que dentro do possível, tudo era praticado em nome da tradição, relevava a nefasta atitude, considerando-a uma brincadeira apesar de surtir, algumas vezes, prejuízos.
A palavra ribaldaria ou rebaldaria é comum no linguajar em Portugal, significando confusão, tumulto, caos. Consta que no Alentejo, até uns cinquenta anos, havia rebaldaria de forma mais branda, na manhã de Sábado de Aleluia em menção de felicidade pela ressurreição de Cristo. Consultada uma amiga portuguesa, ela respondeu: "Por cá há algumas tradições assim, mas na altura do Carnaval, mesmo antes de entrar na época da recolha da Quaresma. Talvez o mais parecido que há aqui, é uma tradição numa cidade perto da minha onde fazem uma "queima de Judas" que consiste num espectáculo de teatro, música, fogo de artifício e onde se aproveita para chamar à atenção de certas questões "difíceis" que tenham acontecido nesse ano."
Ah, santa Rebaldaria!
Que o povo português
Deixou de herança e a fez
Por tradição, que seria
Revolta com rebeldia
Contra a morte de Jesus
Crucificado-o na cruz
Sem ter culpa – um inocente
Que pregou o amor somente
E ao amor não fez jus.
Soltam cavalos, cabritos...
Obstruem vãos inteiros,
Prendem gente nos terreiros,
Alteram jardins bonitos
E seguem os antigos ritos
Preservando a tradição.
E, assim, esses atos são
Pouco levados a mal,
Dado o lado cultural,
Mesmo que fuja à razão.
É bom ter uma casinha num sítio assim...
ResponderExcluirTradições amigo, coisas do passado.
Mas os portugueses não foram nenhuns santos.
Um abraço amigo.
Irene Alves
Oi Silo,
ResponderExcluirEsqueceu da lua?
Eu vou por Rebaldaria, as outras seriam similares.kkk
Se fosse jovem entraria na bagunça, agora deito e durmo.
Beijos no coração
Lua Singular
Tradições que vão atravessando gerações.
ResponderExcluirAquele abraço, boa semana
Uma delícia ler teu texto recheado de tradição e espírito pascal
ResponderExcluirBem a propósito da quadra.
Parece-me inspirador esse torrão natal. E uma casinha em frente ao porto pesqueiro é mesmo um privilégio. Depois vem um pouquinho da história de um povo aventureiro: o português.
Soube-me bem passar por aqui. Enriquecida com esta rebaldaria.
Bem hajas.
Beijinho.
Ótima reflexão! Feliz renasceres!
ResponderExcluirBeijos
Um belo texto reflexivo, o qual originou uma magnífica poesia. Ambos valorizando a tradição e a cultura de um povo. Vim com imenso prazer retribuir sua visita ao meu blog e me encantei com o que aqui encontrei. Obrigada pela visita, pelo lindo poema e por me seguir. Volte sempre ao meu ser tão poético, será bem vindo e, igual prazer irei te seguir. Beijos cheios de ternura!
ResponderExcluirAntes de mais ... obrigada pela visita e pela excelente partilha!!!
ResponderExcluirAntes de mais ... obrigada pela visita e pela excelente partilha!!!
ResponderExcluirBoa tarde amigo,
ResponderExcluirObrigada pelo seu comentário poético tão bonito no meu Canto.
Adorei este texto muito bem escrito assim como o poema.
É muita estranha essa forma de os portugueses se manifestarem, uma vez que actualmente em terras do Norte e do interior ainda existem manifestações de rua muito ordeiras e pacatas de religiosidade nesses dias santos e festivo. Não me recordo de alguma vez ter ouvido falar de em qualquer sitio de Portugal haver manisfestações desse género.
Bj
Ailime
Que ll9indo tudo aqui,Silo.Gostei muito! E aproveito pra te agradecer o lindo carinho que deixaste lá no blog dos céus! Adorei! Estou esperando um céu teu, clicado por ti e quiseres mandar pra mim, pois tenho tantos de vários amigos! abraços,chica
ResponderExcluirRebaldaria é um termo popular que se usa bastante precisamente para o caos que se instala devido, sobretudo, a atos irreverentes. Até te ler, não fazia a mínima ideia de tal tradição. Há alguns rituais com algumas semelhanças mas que ocorrem em outras épocas, nunca nesta. Por tal, agradeço muito a partilha. Parabenizo-te pelo belo poema que inspirou e desejo que, essa casinha, te proporcione sempre momentos muito bons.
ResponderExcluirBjinho, Laerte :)
Rebaldaria é um termo popular que se usa bastante precisamente para o caos que se instala devido, sobretudo, a atos irreverentes. Até te ler, não fazia a mínima ideia de tal tradição. Há alguns rituais com algumas semelhanças mas que ocorrem em outras épocas, nunca nesta. Por tal, agradeço muito a partilha. Parabenizo-te pelo belo poema que inspirou e desejo que, essa casinha, te proporcione sempre momentos muito bons.
ResponderExcluirBjinho, Laerte :)
Silo, buenas noches, encantada de topar por este tu blog, y agradecida de tu visita a nuestra casa, mi, nuestro blog, gracias por compartir, tu tiempo en leer, y tu agradable comentario.
ResponderExcluirBonito puerto, bonita foto, y estupendo texto, me cuesta entender algunas palabras, pero al final creo que lo conseguí.
Un sincero abrazo amigo, y pasare a visitarte cuando eso llamado tiempo, la mayor fortuna del que lo posee me de tregua.
felicitaciones, amigo Silo
OI SILO!
ResponderExcluirTRADIÇÕES ANTIGAS QUE MUITAS VEZES NÃO ENTENDEMOS MESMO, MAS TODAS ELAS TEM UMA MOTIVAÇÃO E ESTA COMO JÁ DISSESTE, DEVE ESTAR MESMO LIGADA AO FATO DA PAIXÃO DE CRISTO.
MUITO INTERESSANTE TEU POST.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Olá Silo,
ResponderExcluirEstranha essa tradição, que de "Santa" nada tem, apesar de praticada "na mais perfeita ordem da expectativa alheia"-rsrs. Contudo, tradição é tradição. Desconhecemos, muitas vezes, a origem de determinadas tradições, mas todas elas carregam alguma motivação.
Adorei o poema, que retrata lindamente as suas explicações feitas em prosa.
É um privilégio ter uma casa de praia em frente a um porto pesqueiro. Aproveite-a sempre!
Obrigada pelo lindo Soneto que você deixou lá no meu recanto.
Feliz semana!
Abraço.
Tradições que se vão mantendo ao longo dos anos.
ResponderExcluirGostei.
Um abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Silo
ResponderExcluiruma tradição meio estranha e original.
gostei de ler.
agradeço a sua visita lá no meu espaço das fotos, mas, gostaria que me desse a sua opinião, ao meu ultimo poema.
muito obrigada!
beijinhos
:)
Caro amigo Laerte, nada como juntar o útil ao agradável, ou seja, poetizar a tradição histórica, ainda de quebra fazer uma homenagem interessante ao povo português. Um abração. Tenhas uma ótima quarta-feira.
ResponderExcluirAmigo Laerte, conhecia a palavra mas não essa tradição tão original e com origem portuguesa.
ResponderExcluirEsse local deve ser um verdadeiro paraíso.
Excelente como sempre, o seu poema .
Um beijinho grato
O Toque do coração
Para já um obrigada pela beleza de poesia que deixou, Silo!
ResponderExcluirFiquei um pouco admirada por nesta época fazer-se essa rebaldaria, quando em Braga - minha cidade-berço - é tudo menos isso. Mas costumes são por vezes de difícil explicação.
Bom fim de semana!
*
Muchas gracias por el poema que me has regalado, un placer tu visita a mi rincón.
ResponderExcluirMe quedó descubriendo el tuyo.
Besos.
Acabam de entrar lá os céus de vocês! Obrigadão! Podem ver aqui>
ResponderExcluirhttp://ceuepalavras.blogspot.com.br/2017/04/ceus-do-silo-lirico.html
abraços, chica
Tradições, algumas vão-se perdendo no tempo mas outras continuam sempre presentes.
ResponderExcluirLindo poema.
Um abraço
Maria
Caro Laerte, aqui em Portugal, "Rebaldaria", significa que algo não tem organização, foi feito sem pensar, está caótico. Utilizamos muito esta palavra. Naturalmente para classificar algo como disse de forma depreciativa. Cumprimentos.
ResponderExcluirFelizmente, as más tradições - neste caso anárquicas - perdem-se no tempo, com exceção para as que rendem dinheiro, como a tourada ou jogos de azar...
ResponderExcluirGostei da leitura e agradeço o conhecimento.
Excelente fim de semana.
~~~~~~~~~~~~~~~~
Laerte, te agradezco mucho el bellísimo comentario que dejaste en mi Blog! Me quedaré leyendo tu espacio que es muy bello! Gracias!
ResponderExcluirHola Silo que lindas huellas me dejas en mi blog bellísimo muchísimas gracias gracias bella poesía a disfrutar de ese viaje , un abrazo desde mi brillo del mar
ResponderExcluirVengo a conocer tu casa y darte las gracias por tu bella huella en mi isla de luz. En si mismo tu comentario es un poema que da luz a las letras desde tu sentir y hace aun mas bellos los lugares que transmites con tu latir.
ResponderExcluirUn abraz☆ de luz a tu luz
Muito interessante o relato, uma lição aprendida, sempre bom aprender algo novo.
ResponderExcluirAqui no Brasil , a tradição continua em evidência, do sábado para o domingo de Páscoa preparam um Judas cheio de trapos e saem pelas ruas arrastando, em determinado ponto realizam a " Malhação do Judas", batem até rasgá-lo, é o protesto pela morte de Jesus. Como diz o ditado bem antigo: Cada terra tem seu uso, cada roca tem seu fuso.
Bom dia e boa sema Laerte.
Abração
Oi, Laerte, não conhecia essa tradição, não, original sim e um pouco rebelde (rs). Mas se for pela crucificação, pode ser válida...Há os que contestam por muito menos e são aplaudidos...
ResponderExcluirMas ter uma casa à beira-mar...ter para onde dar muitas fugidas no ano, é maravilhoso.
Abraços dos pampas!
Esqueci de falar no belo poema!
ResponderExcluirGostei muito! E que ritmo gostoso, agradável, nos empurra pra frente para ver o final, a apoteose!
abraço.
Gostei de encontrar aqui a tradição da rebaldaria, palavra muito usada ainda por cá para classificar situações de caos... Achei muito interessante o poema.
ResponderExcluirUma boa semana.
Beijos.
Não me lembro dessa tradição (mas também cresci na cidade do Porto), vou procurar saber mais.
ResponderExcluiruma boa semana também
e um beijinho
(e obrigada pelas ideias/conselhos para escrever o texto lá no dona-redonda)
Tudo bem, Laerte?
ResponderExcluirDias poéticos e muito felizes.
Saudações cordiais.
~~~~~~~~~~~~
Amigo Silo
ResponderExcluirFiquei muito satisfeita por ser meu seguidor.
Não sabia nada sobre esta tradição, mas devo dizer-lhe que o termo ribaldaria existe e é muito utilizado, quando queremos dizer que algo está em desordem.
Fazer tudo «à balda» significa de qualquer maneira, sem nos preocuparmos com o resultado final.
«Baldar-se» pode ser, para os jovens, por exemplo, faltar às aulas; ou não se importar com nada.
Gostei muito da imagem, da referência à Cruz de Malta, do texto e do seu poema.
Parabéns.Já vou ficar seguidora.
Continuação de uma excelente semana.
com amizade
beatriz
Caro amigo
ResponderExcluirApós várias tentativas, o Google Chrome não me deixa ser sua seguidora, mas virei aqui na mesma. Diz que há Error e acrescenta um número.Vou «baldar-me» para o Error e dizer-lhe que voltarei mais vezes.
Beatriz
Oi Beatriz, você só está no g+ ou tem um blog também? Pelo que pesquisei você tem g+ e posta coisas diversas, é isto? Creio que quem tem conta gmail, tem condições de seguir outro de conta gmail. Seu e-Mail é gmail? Fico feliz em ver você no meu espaço, mas gostaria também de ir ao seu. Grande abraço. Laerte.
ExcluirOi Silo,
ResponderExcluirCada povo com sua tradição
E quem pode contestar?
Ninguém...
Abç
Lua Singular
Meu amigo Laerte também não sei o que significa a "Baldaria", que é objeto tanto da tua crônica como do teu poema. Como se trata de novidade para mim esse costume da tua Armação do Itapocoróy e como não tive a sorte de ter vivido na tua terra natal, por pouco tempo que fosse, como aconteceu com Blumenau, em nada poderia ajudar-te para descobrir o exato significado substrato cultural.
ResponderExcluirDe qualquer forma, Laerte, pude ver o que temos que descobrir ainda de toda a cultura que foi legada por nossos antepassados de Santa Catarina, descendentes dos portugueses (mais tarde vieram povoar esse Estado e o Sul do Brasil povos oriundos da Alemanha, da Itália e da Polônia, entre outros em menor número). Parabéns.
Um grande abraço. Pedro
Bom dia Silo Lírico.
ResponderExcluirTive duas gratas surpresas. A primeira ao receber o seu tão lindo comentário-poema em meu espaço, a segunda trata da recepção tão repleta de história e arte sensível.
Não conhecia tal costume. O poema é incrivelmente musical, parabéns!
Seguindo, com muito gosto.
Abraço.
Olha que tradição tão interessante! E nada habitual na época de Quaresma.
ResponderExcluirPor cá há algumas tradições assim, mas na altura do Carnaval, mesmo antes de entrar na época de recolha da Quaresma.
Talvez o mais parecido que há por aqui, é uma tradição de uma cidade perto da minha terra, onde fazem uma "queima do Judas", que consiste num espectáculo de teatro, música, fogo de artifício e onde se aproveita para chamar à atenção de certas questões "difíceis" que tenham acontecido nesse ano.
Continuação de boa semana :)
Hola buen poeta, da gusto leer tus poemas y este que nos dejas tiene su encanto por estar dedicado a la tradición de un pueblo, tu pueblo que si he entendido bien, es tu pueblo natal. El cual te vio nacer y crecer, eso tiene un gran mérito, por lo menos para mí. Cada pueblo tiene sus particulares tradiciones.
ResponderExcluirBien, quise ponerme de seguidora, pero no me deja Google.
Lo siento. Gracias Poeta, por tu buen hacer, por tu gran sabiduría.
Te dejo un beso. Y se muy ,muy feliz.
¡Ay, Maestro! Que contenta me dejas. Mil gracias por la felicidad inmensa.
ResponderExcluirUn abrazo. Y mi inmensa estima.
Se muy -muy feliz.
Olá, estimado Laerte!
ResponderExcluirEspero k a sua Páscoa, tal como a estada em sua terra natal tenham decorrido o melhor possível.
Esse termo "rebaldaria" ainda hoje é usado por cá, quando há confusão, tumulto, desordem, balbúrdia, enfim, tudo ao "molho e fé em Deus", como costumamos dizer por cá, mas eu creio que esse costume português na madrugada de 6ª para sábado, tanto aí, qto aqui, no tempo dos meus pais e no Alentejo, a rapaziada fazia isso, talvez de uma forma mais branda, por ficavam mto felizes com a ressurreição de Jesus Cristo, k acontecia no sábado de manhã. Agora, é no sábado à noite.
Não sei comentar em verso, amigo, daí minha prosa.
Um big abraço.
Oláá! Tudo bem?
ResponderExcluirMuito bom visitar a terra natal né? Ainda mais na Páscoa, data tão especial!
Gostei muito de saber mais sobre a Rebaldaria, não sabia nada disso..
E também adorei o poema!! ^^
beeijo
http://lecaferouge.blogspot.com.br/
Depois de vários comentários, recebi verbalmente do Padre Capelão da Irmandade da qual sou irmão, um relato extraordinário. Contou que em município vizinho à Armação do Itapocóy, onde os habitantes tinham a mesma tradição, um jovem, rapagão cometeu em sua rebaldaria, um exagero ao arrancar uma porteira de uma pastagem e atravessá-la na estrada. O fazendeiro que teve um plantel de gado solto, descobriu a autoria, prestou queixa na delegacia, o delegado chamou os autores e prendeu o líder. Logo depois esse moço começou a namorar com a filha do delegado e sem problemas casaram e foram felizes para sempre.
ResponderExcluirÉ!...Histórias da Memória que serão História.
Agradeço a todos e a cada um pelos comentários e informações preciosas ao memorialista que aqui me faço. Grande abraço a todos. Laerte.
Um belo casamento este feito de prosa e poesia.
ResponderExcluirGostei de ler .
Brisas doces