Ao participar da missa da Irmandade
do Senhor Jesus dos Passos, na linda capelinha do Menino Deus anexa ao Hospital
Imperial de Caridade, no Morro Boa Vista, fui homenageado, junto aos
demais, ao final da liturgia, com um bombom de chocolate e poema recitado pelo
nosso amigo Bernardo, um garoto de treze anos de idade, paramentado de terno,
gravata e a envergar um balandrau roxo, indumentária usada pelos irmãos. Tudo muito
bem assentados nele. Lindo o poema na sua mensagem reflexiva.
Homenageados, também
fomos, por outro irmão com discurso inteligente, de robusto conteúdo feito em
releitura ao Pai Nosso. Por achar maravilho o texto, tive a tentação de plagiá-lo – no bom sentido da acepção, para compor um poema.
Pai Nosso, fazei, nós pais
Estarmos num céu de amor.
E, além de pai, provedor
Quer dos bens materiais
Ou mais que esses, bem mais,
Fazei-nos prover de fé
Qual Jesus de Nazaré
A podermos ensinar
Sua doutrina a um lar
Mais cristão do que já é.
Santificado, Senhor
Seja o nome da família
Com o Vosso Reino em vigília
Por nossa fé e no amor.
E seja o filho, o que for,
Nós pais, pelo exemplo dado.
Que o filho seja um soldado
Também da vida cristã,
De corpo são, mente sã,
E por Vós santificado.
Venha a nós o Reino Vosso
Em nosso céu de alegria
Que é o lar de cada dia
Com pão por esforço nosso.
Porque assim, como eu posso,
Os outros pais poderão
Lutar a prover o pão
A todos terem sustento,
Qual segundo sacramento
Depois, pois, da comunhão.
Que seja feita a vontade
Do Pai e dos próprios pais
A que todos sejam iguais,
Porém, que essa igualdade
Seja em religiosidade
De pai, de mãe e de filho
A seguir no mesmo trilho
Da paz, do amor, da fé
A exemplo de José,
De Maria e, quase até,
De Jesus fraterno, ao brilho.
Façais que a tentação,
Na qual possamos cair,
Seja em sonhar um porvir
Melhor à educação
Dos filhos que sejam então,
De todos males livrados
E que por todos os lados
Sejam cercados do bem.
Livrai-nos do mal. Amém!
Perdoai nossos pecados!
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