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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

BORBOLETA DE LUZ - VERSÃO EM INGLÊS

Aos amigos, conforme desejo, vai a versão do concurso traduzida em inglês do poema ou melhor, nos dois idiomas, com um abraço aos amigos da Ilha Terceira. Convém citar também aos que desconhecem que este poema consta no livro Ilha de Idílios do mesmo autor do blog editado pela Universidade do Sul de Santa Catarina, Brasil, em 2015.  


Light butterfly in the Dom Pedro I Square
Av. Othon Gama D'Eça


The golden Butterfly
That in my dream persist,
Let me even sadder
Go for a road
Confused, crossroads
I do not know that place
These destinations will give.
I tired on the way
I realize that approach me
Of altar on sacrifice.


But the crazy butterfly
Zigzag flutters.
I run back with dim vision
Is about beautiful violet
I see it, what comet
Diffuse in daylight.
I advance with energy.
It flies quietly,
So, golden and shiny
Overshadowing what I saw.


Following the road, staggering
Like butterfly fly,
marching to go for nothing 
And forward
Without thinking, I follow along.
I realize, suddenly,
What do I schedule my mind
To have my destination
As the pilgrim insect,
Only instinct to go forward.


Old age tramples me.
My "butterfly destination"
It has passed, as the comet
And the joy that was it.
Barely I see the window
A flower in my garden.
This life is even thus
It's me drooping
Butterfly that road
Crawling to the end.


Borboleta de Luz na Praça Dom Pedro I 
Av. Othon Gama D’Eça


A borboleta dourada
Que no meu sonho persiste, 

Deixa-me ainda mais triste 
Por percorrer uma estrada 
Confusa, com encruzilhada 
Que não sei a que lugar
Esses destinos vão dar.
Eu cansado no caminho 

Percebo que me avizinho 
De imolação num altar.


Mas a louca borboleta
Em zigue-zague esvoaça. 

Corro atrás com visão baça
E sobre linda violeta
Vejo ela, qual cometa 

Difuso na luz do dia.
Eu avanço com energia. 

Ela voa calmamente,
Tão dourada e reluzente 

Ofuscando o que eu via.

Sigo a estrada, cambaleante 
Como a borboleta voa, 
Bordejando a ir à toa
E aleatória, à diante.

Sem pensar, eu sigo avante. 
Dou-me conta, de repente, 
Que programo minha mente 
Para ter o meu destino 
Como o inseto peregrino,
Só com instinto de ir em frente.

A velhice me atropela. 
Meu “destino borboleta”
Já passou, como o cometa 

E a alegria que era dela. 
Mal enxergo da janela 
Uma flor no meu jardim. 
Esta vida é mesmo assim, 
Sendo eu a desasada 
Borboleta dessa estrada 
Se arrastando para o fim. 

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