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quarta-feira, 23 de março de 2016

PARABÉNS FLORIANÓPOLIS!


Trezentos quarenta e três,
Foram os anos que ela fez,
Esta menina faceira
A se enfeitar por inteira
Com brincos, anéis, colar
E em festa, a comemorar
Entrada na adolescência,
Com ares e aparência
De lindíssima princesa.
Mas é, com toda a certeza,
Do seu império, a rainha,
Como a despontar sozinha
Na frente de outras cidades,
A beldade das beldades
De cidades brasileiras,
Estando no mar, às beiras
Do oceano e continente
De peito inflado, imponente,
Cheia de júbilos mil
Para mostrar ao Brasil
Estar de aniversário,
Evento extraordinário,
Mas é "um molha e não chove"?
Duzentos e oitenta e nove,
No ano passado, tinha.
Por lei da própria rainha
Ganhou mais cinquenta e três?
Não sei! Nem sei quantos fez.
Mas quase a tratei por velha,
A Desterro, onde se espelha
A jovem que foi Ondina,
E depois, por triste sina,
Florianópolis é
Para a ira do mané
E glória ao republicano
Que representa um tirano
Para muitos habitantes.
Mas viva! Pois, hoje e antes
Sendo Santa Catarina,
Depois Desterro e Ondina
E agora a ditosa Ilha,
Que é esta maravilha
Onde se vive feliz.
E o que a história diz,
É não dizer o que é
Esta terra de mané,
De sol, de mar e de luz,
Cujos parabéns, faz jus.
Qualquer nome que a der,
É a Ilha, esta mulher
De beleza consagrada
E o nome, diz quase nada.


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