Lembro-me de um ditado antigo que dizia: “Festas findadas, músicos a pé!” Nós, de volta à cidade sede e ao lar, depois das férias findadas. Casa de praia fechada e o reinício das jornadas do dia a dia dos dias dados por dias de “trampo”. Na bagagem o reconforto e um pouco de nostalgia com resquícios de tristeza vendo que tudo tem fim.
De seis irmãos, somos em dois, agora. Antônio, oitentão, depois da morte da esposa, sentido pela perda e arraigado à casa da Praia Alegre, onde eles escolheram, na juventude, para veranear e, na velhice, descansar. Mais que a casa, ora, apegado a uma determinada cadeira em que a esposa descansava sempre, compôs a partir dela, a letra de uma canção popular para homenagear a memória da querida amada, procurando reanimar a alegria da Praia Alegre transformada em triste praia ao seu sentimento.
Para fixar à memória, Antônio afixou um quadrinho, com fotografia da esposa e letra da música sobreposta à imagem, na parede da sala, acima da cadeira posta em que ela repousava e cantava, depois de dedilhar seu teclado eletrônico. Atualmente, em derredor a cadeira, ele canta a reviver momentos, tentando fazer mais feliz a sua viuvez. Fotografei um desses flagrantes e, sensibilizado, compus um poeminha para a minha saudosa cunhada, como se feito por ele.
Lindo poema e carinho,homenagem à tua cunhada.. Coisas marcantes! abraços, chica
ResponderExcluirLa familia y la amistad son parte relevante de la vida, y entre ellas hace juego el amor y el afecto. Hermoso detalle, para con tu hermano este soneto, interpretando sus sentimientos, para con su esposa fallecida. Un abrazo. Carlos
ResponderExcluirCaro Laerte, bella veramente questo poesia, complimenti caro amico.
ResponderExcluirCiao e buona serata con un forte abbraccio e un sorriso:-)
Tomaso
Que lindo! É mesmo muito lindo o amor de uma vida inteira! Que lindo e delicado poema, sentido e verdadeiro!
ResponderExcluirBeijinhos dos Açores
Olá Laerte,
ResponderExcluirQue linda homenagem fez à sua cunhada! Versos sentidos, verdadeiros, muito bem escritos.
O poema que o seu irmão dedicou à amada, é maravilhoso, só podia, quem ama verdadeiramente sabe sempre o que dizer (escrever).
Estou a ver que a veia poética corre na Família.
Parabéns aos dois!
Votos de um fim-de-semana abençoado.
Beijinhos
Poemas repletos de imensa ternura...
ResponderExcluirAntónio ainda está a fazer o seu luto, porém, o tempo rola... Quem sabe ele ainda não consegue um par simpático? É que ainda está com muito bom aspeto!
É ótimo ter uma cunhada muito amada...
Gostei de o ler novamente, Amigo. Aqui e no meu espaço... Muito obrigada.
Feliz recomeçar da rotina citadina, com um ótimo fim de semana.
O meu abraço cordial-
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Quanto afeto envolvido nesta postagem, Laerte, emocionante.
ResponderExcluirParabéns pelo lindo poema e pela sensibilidade de registrar.
Abraço!
Boa noite de paz, amigo Laerte!
ResponderExcluirGosto muito das pessoas que manifestam o Amor. Assim escancarada e simplesmente.
Carinhos mesmo póstumos são lindíssimos!
Tenha toda família um final de semana abençoado!
Abraços fraternos de paz e bem
https://espiritual-marazul.blogspot.com/2020/02/manifestando-o-amor-inspirada-em.html
Duma bela memória dá o Laerte notícia.
ResponderExcluirUma cadeira é uma peça suprema para reviver dias do passado, porque ela determina a posição na organização da casa, é lugar de descanso, de cavaqueira e conversa séria nos momentos próprios, etc. O homem precisa de se agarrar a objectos que o ajudam a viver histórias passadas e projectar acções futuras.Deve a cadeira, portanto, ser objecto de uma espécie de veneração. É isso que o Amigo Laerte concretiza bem, quer pela poesia dedicada, quer pelas imagens, sem falar no viúvo que se mostra ainda enamorado pela esposa falecida.
Parabéns e um abraço.
Olá Laerte,
ResponderExcluirque belos sentimentos que acompanham a saudade da cunhada que deixou boas lembranças de vida vivida! muito bonito
e a poesia a atenuar a dor da saudade, também ficou bonito
será esse o grande milagre da poesia que continua a alimentar o amor partilhado com aqueles que partiram
abraço e bom fim de semana
Querido amigo poeta Laerte, só podia sair versos assim de sua alma sensível!
ResponderExcluirSeu irmão tem um sorriso lindo de quem amou e ama muito, pois acredito que esse amor é eterno e insubstituível e a saudade sempre vai fazer parte, mas sem dor, só amor de uma linda vida bem compartilhada!
Fim de férias, volta pra casa na rotina da cidade, sei como é, mas tem de voltar, acho até que é por isso que damos tanto valor ao irmos em férias, ainda mais em casa de praia! Adoro!
Abraços bem apertados querido poeta sensivel, amei ler seu belo poema!
Laerte,
ResponderExcluirQue seria de nós se não fossem
nossas lembranças?
Um dia todos passaremos
por uma fase dessa.
Adorei ler e ver
as imagens.
Bjins
CatiahoAlc./Reflexod'Alma
entre sonhos e delírios
Uma homenagem perfeita...para alguém que estará sempre viva...
ResponderExcluirObrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Uma maravilhosa homenagem, a Teresinha... a duas vozes... dando para perceber, a maravilhosa ligação familiar e afectiva que vos une... e provando uma vez mais, que as pessoas só morrem verdadeiramente, pelo esquecimento!... Teresinha, continua morando nas vossas doces lembranças!
ResponderExcluirUm publicação muito comovente, Laerte! Gostei imenso!
Bom tê-lo de volta, esperando que tenha tido um óptimo período de férias...
Um grande abraço! Bom fim de semana!
Ana
Que saudoso poetizar.
ResponderExcluirO sorriso maroto de seu irmão.
Acende qualquer falta ou apagão.
E como tudo é ciclico.
Num dia qualquer.
As badalas vão bater.
E o reencontro vai acontecer.
Sorrisos de esperança e fé.
Megy Maia
Olá, amigo Laerte!
ResponderExcluirEspero que você e família tenham tido umas ótimas férias. Agora, é recordar os bons momentos.
D. Maria Teresinha partiu, mas continua na memória de seu irmão António. Que bonito é toda a ação dele em relação à esposa!
"Venera" a cadeira, onde ela se sentava e até fez um quadrinho com a letra da tal canção. Que marido verdadeiro e maravilhoso! Ele está tão sorridente na foto. Gostei de o ver, aliás, eu acho vocês dois bem parecidos.
Você tem uma facilidade enorme para escrever, e, daí que seu poema esteja nota 10, 20 na classificação portuguesa. Parabéns!
Abraços e bom domingo.
Que bonita homenagem à D. Maria Teresa.
ResponderExcluirAdorei os versos que deixou no meu blog dos dedais. Estou-lhe grata.
Bom domingo.
Homenagear os outros, não só por merecimento, mas também porque é forçoso que nos demos é óptimo - então, homenagear os nossos no âmbito dessa extraordinária rede de afectos que nos congrega é excelente.
ResponderExcluirUma bonita homenagem, sublinhada por lindos versos
Um abraço, amigo Laerte.
Olá, Laerte, já voltando das férias? A vida é assim, um vai e vem...daqui a pouco estarão lá novamente.
ResponderExcluirOlha, linda tua homenagem à tua cunhada Teresinha, e ao teu querido irmão que ficou. Teu poema muito sensível e terno, te colocaste no lugar do teu irmão, que sensibilidade!
A música que Antonio compôs está comovente, vive ainda um amor tão grande, tão lindo, cheio de saudades que aflora mais ao sentar-se na cadeira da amada. Há coisas que nos faz sentir que a vida é maravilhosa quando bem vivida, quando amamos, quando queremos o bem dos outros. Gostei muito de ler tua postagem, um belo regresso ao blog após as férias.
Grande abraço, amigo, uma ótima semana.
Pois, Laerte, assim é a vida, apega-se aos lugares de férias (no campo, na serra, na praia), onde se passa um mês longe da vida normal, aonde as obrigações ficam coladas por inteiro no cérebro. Depois, é acostumar-se onde se mora. As férias ficam na lembrança, bálsamo que é trazido do lugar de descanso.
ResponderExcluirEntão, Laerte, seja bem-vindo à vida real.
A história do teu irmão, Antônio, é comovedora. Aí está ele envolto em doces lembranças da amada esposa que partiu. Fez-lhe uma música em sua homenagem. A letra da música sobreposta à foto, no quadro, deve ser o seu alento, motivo para aguçar-lhe lembranças do doce convívio.
Este teu soneto, Laerte, para ser lido como se fosse da lavra do teu irmão Antônio, diz bem da amizade que existe entre vocês. Uma belíssima homenagem tua à falecida cunhada. Por isso, acredito que Antônio deve ter ficado feliz com a homenagem do irmão à sua falecida esposa.
Um grande abraço, meu dileto amigo, com meus votos reiterados de um Feliz 2020, junto com tua família.
Um boa semana, e um abraço, Laerte. Pedro
Por todos os comentários supra, percebo que não sou só eu que tanto anseio pelos posts do Laerte!
ResponderExcluirComovente o poema do seu irmão António e de que tanto gostei. Eu tento acompanhá-lo, pois sei o é ver e relembrar aquele que tanto amámos em todas as peças da nossa casa...
E agradeço-lhe Laerte por todo este seu post, com o seu lindo poema. Permita que lhe envie (deste outro lado do Atlantico) um abraço.
E assim Teresinha nunca morre, mesmo que, um dia, não haja quem a recorde.
ResponderExcluirSentimentos que a poesia eleva e aprofunda. E que belas poesias! É uma família de bons poetas.
Aproveito, querido amigo Laerte, para agradecer o poema que me ofereceste e registaste no meu blogue. Na verdade, gostei imenso.
Forte abraço.
Olá Laerte adorei os poemas! E também agradeço pelo poema que deixou no meu blog.
ResponderExcluirUma semana muito feliz pra você! Grande abraço!
A saudade de alguém faz com que o poeta recorde todas as memórias que as palavras e as imagens são capazes.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Que bonito deve ter sido essa história de amor.
ResponderExcluirAbraço
Beautiful words.
ResponderExcluirwww.rsrue.blogspot.com
Não sei se já reparou, deixei-lhe um abraço no blogue da Taís Luso...
ResponderExcluirTudo de bom, amigo.
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Olá, amigo Laerte!
ResponderExcluirTudo bem com você e família? Seu irmão, António? Ele tem um riso lindo e transbordante.
Sei k já comentei esse seu post e hoje venho "pedinchar"-rs.
Meu blog no próximo dia 14 é aniversariante e me disse que esperava você por lá-rs. Pode contar com você? Obrigada, desde já!
Também se celebra nesse dia, na maior parte dos países da Europa, o Dia dos Namorados, aliás, o criei, intencionalmente, nesse dia.
Um grande abraço e até 6ª feira, dia 14.
Laerte que homenagem bonita, que amor tão lindo de celebrar. Fiquei comovida. Obrigada pela partilha!
ResponderExcluirBeijinhos,
Vanessa Casais
https://primeirolimao.blogspot.com/
As pessoas só morrem quando não houver ninguém que se lembre delas.
ResponderExcluirUma bela homenagem, com um magnífico poema.
Caro Laerte, um bom fim de semana.
Abraço.
Estimado Laerte.
ResponderExcluirDeixei-lhe uma resposta no 'post' sobre escultura.
Ótimo fim de semana.
Abraço amigo.
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Olá amigo Laerte, tudo bem?
ResponderExcluirEu confesso que fiquei arrepiado com a belíssima história de amor do seu Antônio e dona Maria Teresinha. Linda demais a homenagem mesmo que póstuma ao grande amor da sua vida. Essa é daquelas histórias inspiradoras onde o amor permanece mesmo depois da partida.
Obrigado por compartilhar essa linda história de amor.
Um abraço!
encantadora historia de amor Silo ha sido un placer leerte ,vivirla y emocionarse con sus palabras , mis saludos yun fuerte abrazo. jr.
ResponderExcluirAqueles que amamos, permanecem eternamente no nosso coração, apenas partem um pouco antes de nós.
ResponderExcluirLindíssima historia de amor e uma bela e sentida homenagem.
Beijinhos
A vida a retomar em Macau aos poucos e eu também a retomar os blogues aos poucos.
ResponderExcluirAquele abraço
Festas e memorias nos são essenciais.
ResponderExcluirVotos de um excelente Carnaval... vivido com alegria... mas longe de indesejadas confusões, que também vêm sempre a reboque destas festividades...
ResponderExcluirUm grande abraço!
Ana
Olá, amigo POETA!
ResponderExcluirImagino a reinação neste fim de semana de CARNAVAL
Amigo Laerte, confesso que fiquei tão sensibilizada ao ler
a belíssima história de amor do seu António!
Obrigado por partilhar essa linda história de amor.
Quem sabe numa outra encarnação eu viva uma história assim linda,
por que nesta vida sou muito maltratada
a 18 de janeiro ainda passei em alguns blogues de amigos,
mas depois disso não mais andei pela blogosfera,
vários problemas juntos fizeram com que tivesse um enfarte
e, só agora devagar vou retomando as visitas e os meus posts,
já tinha saudades
2020 não começou da melhor maneira,
logo dia 13 perdi a minha prima-irmã
depois a minha hospitalização
veremos se Março vem com momentos mais positivos
entre ontem e hoje fiz posts novos
se quiser espreitar
pode ser aqui:
http://momentos-perfeitos.blogspot.com/
e, aqui:
http://tempolivremundo.blogspot.com/
embora nos outros dois blogues haja tbm posts novos,
estou a retomar esta actividade que me dá tanto prazer.
Beijinhos da Tulipa
Memórias gravadas que ficam para sempre. São imortais.
ResponderExcluir.
Cumprimentos poéticos
Adorei o poema
ResponderExcluirBeijos ♡ Blog | Instagram | Youtube
Meu amigo há tempos aqui não me achegava e olha que inspiração mais linda tua homenagem, tenho certeza que um amor tao bonito tem laços indestrutiveis que aqui ou no infinito irão se reencontrar! Abraços
ResponderExcluirAmigo
ResponderExcluirMuito comovente o gesto do seu irmão, um verdadeiro apaixonado pela esposa!
Também me sensibilizou imenso o belo poema que dedicou à senhora sua cunhada e que deve ter feito as delícias do seu irmão. Como é bom ver dois irmãos que se dão tão bem! Parabéns. É nas ocasiões de maior fragilidade que o seu irmão precisa de si: bem haja pelo que faz.
Feliz domingo de Ramos.
Um abraço
Beatriz