Como um ateu que crê em tudo
e nada
Eu cumpro a minha vida de
arremedo,
Trago na alma a luz do
próprio medo
E na cabeça, a alma imaginada
Trilho sozinho a dolorosa
estrada,
Já concebida ser glória o enredo
Que me enredo em suposto
degredo
Com a liberdade que me foi
negada,
Dado o direito e dado o dever
Que por direito não sei
compreender
E por dever devo viver direito.
Devo ao dever o direito do
ser
Um certo ser não certo para
ter
Dificuldades em ser deste
jeito.
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