Cego é quem olha e vê,
Mas não enxerga nem sente
O seu foco, indiferente
À dor ou prazer, porque
Tem sempre a mente à mercê
Da convenção que lhe mente
Sobre o que há. E, evidente
Que vê o que ele crê.
Sentir é tudo enxergar,
Desvendando o que há no ar
Por sua imaginação.
O ver é profetizar.
É colocar-se ao lugar
Do que está à visão.
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