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terça-feira, 14 de junho de 2016

FERNANDO PESSOA

 



    Dia treze de junho, consagrado a Santo Antônio, também se comemora o aniversário do grande poeta português, Fernando António Nogueira Pessoa. Não dá para dizer que ele foi um poeta português e sim um poeta universal, nascido em Portugal. É verdade que os grandes homens, de certa maneira, não têm nacionalidade póstuma para se tornarem do universo. Pelos estudiosos é dito, que a libido é a energia motriz do instinto da vida de toda a conduta ativa e criadora do homem. Creio que essa energia se manifesta sob todos os aspectos, sendo distribuída aos afazeres do seu cotidiano. E assim, no animal humano normal, ela se manifesta primordialmente no universo sexual da criatura.
    Isso posto, vê-se pessoas expoentes em qualquer ramo da atividade humana serem desprovidas de sexualidade ou sublimarem essa libido à matéria que dominam. Tanto que Fernando Pessoa foi um místico. Sua poesia é atemporal ou eterna pelo conteúdo sublime. E como místico previu a própria morte, registrando em seu último verso: "Know not what tomorrow will bring". "Não sei o que o amanhã trará".
    Pessoa alfabetizou-se em língua oficial da África do Sul – nação de língua inglesa, país onde passou a infância junto à mãe, casada, em segunda nupciais, com oficial da Marinha.
    Segue aqui minha homenagem ao grande poeta, e que ele me perdoe pela insipiência dos meus versos.



FERNANDO PESSOA 


“Não sei o que o amanhã trará”
Foi o que escreveu Fernando
Justo e, exatamente quando
A morte estava acolá,

Por trás do amanhã que já
Tinha por glória um bando
De anjos o esperando,
Que só aos eleitos há.

Morreu angelicalmente
Com o tal amanhã na mente,
Sereno, mas duvidando

Do que há mais à frente.
E o amanhã trouxe um ente
Eterno que é Fernando.




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