Dia treze de junho,
consagrado a Santo Antônio, também se comemora o aniversário do grande poeta
português, Fernando António Nogueira Pessoa. Não dá para dizer que ele foi um
poeta português e sim um poeta universal, nascido em Portugal. É verdade que os
grandes homens, de certa maneira, não têm nacionalidade póstuma para se
tornarem do universo. Pelos estudiosos é dito, que a libido é a energia motriz
do instinto da vida de toda a conduta ativa e criadora do homem. Creio que essa
energia se manifesta sob todos os aspectos, sendo distribuída aos afazeres do seu
cotidiano. E assim, no animal humano normal, ela se manifesta primordialmente no
universo sexual da criatura.
Isso
posto, vê-se pessoas expoentes em qualquer ramo da atividade humana serem desprovidas
de sexualidade ou sublimarem essa libido à matéria que dominam. Tanto que Fernando
Pessoa foi um místico. Sua poesia é atemporal ou eterna pelo conteúdo sublime.
E como místico previu a própria morte, registrando em seu último verso: "Know
not what tomorrow will bring". "Não sei o que o amanhã trará".
Pessoa alfabetizou-se em
língua oficial da África do Sul – nação de língua inglesa, país onde passou a infância
junto à mãe, casada, em segunda nupciais, com oficial da Marinha.
Segue aqui minha homenagem
ao grande poeta, e que ele me perdoe pela insipiência dos meus versos.FERNANDO PESSOA
“Não sei o que o amanhã trará”
Foi o que escreveu Fernando
Justo e, exatamente quando
A morte estava acolá,
Por trás do amanhã que já
Tinha por glória um bando
De anjos o esperando,
Que só aos eleitos há.
Morreu angelicalmente
Com o tal amanhã na mente,
Sereno, mas duvidando
Do que há mais à frente.
E o amanhã trouxe um ente
Eterno que é Fernando.
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