“Em Florianópolis, antes...
Como era “de primeiro”,
Começava por janeiro ...
A todos os habitantes
De profissão ou amantes
A tal pesca de tainha,
Porque o trabalho tinha
Que começar no verão
Pra tudo estar pronto, então,
À hora que o inverno vinha...
E assim fica a ilha cheia
Por toda a orla marinha
De cardumes de tainha
Que quase encalham na areia,
Desde Armação – da baleia,
Volta à ilha, aos Naufragados.
Por quase todos os lados,
Há canoas lanceando
E a faina só para quando
Vir agosto – por meados...”
Do livro Ilha de Idílios
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