Símbolo da Academia Catarinense de Letras (boton)
Na azáfama do corpo e não da alma, tive o “dia das almas” – “dia de finados” ou “dia
dos fiéis defuntos”, para descansar o corpo e exercitar a alma na busca do belo, e eu o procurei na arte literária, fazendo jus à condição de novel acadêmico
eleito e empossado na cadeira 16 da Academia Catarinense de Letras. Assim
contribuiria com a literatura, dando de mim à arte referida, no desempenho da
missão acadêmica, pressuposto do Sodalício.
No “Dia de Todos os Santos”, pensei
em Cruz e Sousa, santo poeta! Poeta máximo do nosso Estado de Santa Catarina, um simbolista que se ombreou com Baudelaire, parisiense contemporâneo de nosso Cisne Negro, codinome de Cruz e Sousa, já que era um homem negro.
Novembro é o mês do aniversário de Cruz, e quero compor algo para homenageá-lo ou à memória desse imortal que se perenizou com a sua grandiosa obra. Porém, como meu corpo
ainda não deu descanso à alma para tanto, por enquanto, ficarei apenas com a
literatura – a arte do verbo que se faz em luz.
ARTE LITERÁRIA
Deus deu ao humano ser certo talento
Para a alma tornar o belo em arte.
Feita a expressão divina que reparte
Com a razão humana esse elemento
Formando uma corrente, cujo elo
Divino faz-se em humana criatura
Ou criatura em divindade pura,
Qual ente que dá à luz ao que é belo.
Chama-se verbo, esse invisível ente
Que faz de uma grafia, de repente,
Ser luz a transformar a face escura
De algo amorfo por sol resplandecente.
O verbo é recomposto finalmente
E forma a arte da literatura.
Academia Catarinense de Letras
A arte de bem escrever é a arte da alma!!!
ResponderExcluirBj e gostei de ler
ExcluirQue linda homenagem, eu de volta de umas férias e aqui lendo essa preciosidade!
ResponderExcluirBem escolhido soneto, a alma fala, sempre há que se ouvi-la, amei!
Abraços apertados!
Muito bom. Adorei :))
ResponderExcluirHoje:- "Sofrendo de saudade". {Poetizando e Encantando}
Bjos
Votos de um óptimo Domingo.
Muy bello y luminoso!
ResponderExcluirGracias por tu visita.
Saludos cordiales.
Chapelada para tão belo poema, Laerte!
ResponderExcluirAquele abraço, boa semana
Bello poema....un gusto leerte.....saludos a la distancia
ResponderExcluir"Chama-se verbo, esse invisível ente!
ResponderExcluirQue faz de uma grafia, de repente,
A luz, a alumiar a face escura" Belíssimo!
Uma boa semana.
Um beijo.
Um belíssimo poema Laerte.
ResponderExcluirAdorei.
Abraço e boa semana
Escrever é libertar a alma! Aplausos ao texto e ao poema!
ResponderExcluir=)
Bjinhos e noite quentinha
Por aqui com, Beleza rompendo o céu
Bonita e inspiradora homenagem.
ResponderExcluirAbraco
Beautiful poem! Have a lovely day :-)
ResponderExcluirQue beleza portentosa o seu soneto, Laerte.
ResponderExcluir“Para fazer da pedra bruta, arte,”
É mais que simplesmente polir a pedra bruta, mas sim transformá-la em arte.
“Um ente, em arte para dar luz ao belo.”
Jamais esquecerei...
Um forte abraço e muito obrigado por nos entregar essa maravilha.
Lindíssimo poema
ResponderExcluirObrigada
Abraço
Laerte, que linda forma de você homenagear o "cantor poeta" Cruz e Sousa!
ResponderExcluirO poema é magnífico! "É arte d'alma e luz - literatura!"
Tudo dito!
Beijo e fique bem, meu amigo.
Palavras absolutamente sublimes, Laerte, de uma inspiração profunda!
ResponderExcluirParabéns, por tão brilhante homenagem! Que sirvam todos os verbos do mundo, para promover entre os homens, o entendimento...
Um grande abraço!
Ana